Em resposta a seguidora, Sérgio Camargo diz que concorda com chibatadas como pena para pichação
Em Singapura, a lei contra o vandalismo, lançada em 1966 e revisada em 2014, estabelece penas para quem "escrever, desenhar, pintar, marcar ou inscrever em qualquer propriedade pública ou privada qualquer", que podem ser prisão de até 3 anos, multa ou punição com chibatadas - de três a oito golpes.
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, está envolto em mais uma polêmica. De acordo com a Folha de São Paulo, ele afirmou que concorda com a pena de chibatadas para pichadores, em resposta a um comentário de uma seguidora nas redes sociais., nesta última terça-feira (9/11).
"De acordo, minha amiga Ester Sanches. Chibatadas e multa, como em Singapura, seria uma solução. Pichadores não são 'artistas', são vândalos e marginais. Agem incentivados pela esquerda, que tudo emporcalha e destrói", escreveu.
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Em Singapura, a lei contra o vandalismo, lançada em 1966 e revisada em 2014, estabelece as penas para quem "escrever, desenhar, pintar, marcar ou inscrever em qualquer propriedade pública ou privada qualquer palavra, slogan, caricatura, desenho, marca, símbolo ou outra coisa", que podem ser encarceramento de até três anos, multa ou punição com chibatadas —de três a oito golpes.
A pena não é exclusiva para vandalismo e nem para cidadãos de Singapura. Em 2015, dois alemães foram sentenciados a nove meses de prisão e três chibatadas por terem pichado um vagão de trem, segundo a Reuters. Em 1994, um americano de 18 anos levou quatro chibatas de vara de bambu nas nádegas nuas, por ter pichado carros nas ruas da capital do país.
O comentário da seguidora veio após Camargo ter postado que estava em Santana, bairro da zona norte de São Paulo, para visitar a família. Segundo ele, todos os muros e fachadas do comércio estavam pichados. "Sabem o que é isso, essa porqueira? Isso é esquerdismo!", completou.
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