Com ações na Bahia, PF desarticula esquema bilionário de tráfico de drogas
A Polícia Federal revelou que foi solicitado à Interpol a inclusão de um alerta vermelho contra um dos suspeitos
A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta terça-feira (17), uma operação para desmantelar um esquema de tráfico internacional de entorpecentes que teria movimentado mais de R$ 2 bilhões em aproximadamente dois anos.
São executados 32 mandados, incluindo 19 mandados de detenção e 13 de busca e apreensão, além do congelamento das contas de 38 suspeitos e a cessação das operações de sete empresas.
Em comunicado, a Polícia Federal revelou que também foi solicitado à Interpol a inclusão de um alerta vermelho contra um dos suspeitos.
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As ordens judiciais foram emitidas pela 10a Vara Criminal da Justiça Federal, localizada no Distrito Federal, e estão sendo executadas em Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Bahia e no Distrito Federal.
Conforme a Polícia Federal, as apurações começaram em abril de 2023, culminando na apreensão de 1,5 tonelada de entorpecentes e cinco fuzis pela Polícia Civil do Amazonas.
O destino da droga seria o Distrito Federal. "Desde então, a Polícia Federal realizou três operações para identificar os participantes e encontrou uma intrincada rede de empresas de fachada."
De acordo com a corporação, o grupo movimentaria fundos enviando dinheiro até mesmo para a Colômbia, onde vive um dos suspeitos, para o pagamento de entorpecentes.
O inquérito policial indica que o grupo movimentou mais de R$ 2,2 bilhões em transações financeiras em apenas dois anos, evidenciando a escala da ação criminosa.
Suspeitos
As investigações conseguiram identificar aproximadamente 40 suspeitos, incluindo gestores financeiros, traficantes e laranjas do grupo, além de confiscar armas, munições, drogas e vários itens de luxo, como relógios e carros.
A Polícia Federal afirmou ainda que existem indícios de crimes violentos cometidos contra integrantes da própria organização. "Um dos suspeitos, apontado como'mula', teria sido raptado e torturado pela cúpula do esquema após a suspeita de desaparecimento de entorpecentes."
Um segundo suspeito seria um dos líderes de uma organização criminosa na Região Nordeste, especificamente nos estados da Bahia e Sergipe. As investigações continuam em curso.
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