Bahia tem a sétima pior taxa de residências com acesso à internet, aponta IBGE
Segundo Censo, mais de 12 milhões de baianos possuem acesso à internet, algo equivalente a 85,1% da população
A Bahia tem o sétimo pior índice de residências com acesso à internet no Brasil, de acordo com dados do Censo 2022, divulgados nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O acesso à internet virou critério de pesquisa na última edição da consulta censitária. Mais de 12 milhões de baianos afirmaram ter acesso ao serviço em casa, algo equivalente a 85,1%. Mesmo alto, o dado é um dos piores do Brasil, à frente apenas de Acre (75,2%), Amazonas (77,7%), Pará (79,4%), Maranhão (80,2%) Roraima (80,6%) e Piauí (82,8%).
Em Salvador, o indicador, que representa cerca de 91,3% (2.197.787 pessoas, em números absolutos), é o 4º pior entre as capitais do país.
Mesmo entre os municípios da Bahia, Salvador apresentava apenas a 11ª maior proporção de moradores em domicílios com Internet. Luís Eduardo Magalhães (95,0%), Lauro de Freitas (93,5%) e Ibicoara (92,7%) lideravam; Ipecaetá (55,0%), Pedro Alexandre (58,5%) e Barra (60,7%) tinham os menores.
Lares alugados e próprios
Outro dado de destaque da pesquisa foi o crescimento do número de domicílios alugados no estado, que atingiu o maior índice de 42 anos. Entre 2010 (13,5%) e 2022 (15,9%), houve um crescimento de 2,4%, com cerca de 2,1 milhões de baianos morando em imóveis alugados.
Na capital baiana, 1 em cada 5 habitantes se encontra nesta condição, um total de 488.098 pessoas.
Na contramão, a taxa de pessoas em imóveis próprios caiu 1,1%, saindo de 79,4% (2010) para 78,3% (2022). Ainda assim, a maioria dos baianos se encontra nesta condição, representando cerca de 8 em cada 10, colocando a Bahia como a 7ª maior taxa do Brasil, em lares próprios.
LEIA MAIS: Duas das 15 maiores favelas do Brasil ficam em Salvador, aponta IBGE; veja lista
Siga a gente no Insta, Facebook e no X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).