Irmãos Brazão, major da PM e ex-chefe da Polícia Civil se tornam réus pelo assassinato de Marielle

Decisão do STF nesta terça-feira (18/6) foi unânime; não há data para o julgamento

Por Da Redação.

Irmãos Brazão, major da PM e ex-chefe da Polícia Civil se tornam réus pelo assassinato de MarielleAgência Brasil
Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram por unanimidade nesta terça-feira (18/6) tornar réus cinco acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Com cinco votos, o STF tornou réus por homicídio e organização criminosa o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão; o irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão; o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa; e o major da Policia Militar (PM) Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos estão presos. Ex-assessor de Domingos Brazão no TCE-RJ,  Robson Calixto Fonseca, conhecido como "Peixe", vai responder somente por organização criminosa. Ele é acusado de ter fornecido a arma usada no crime. Votaram nesse sentido os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia, além do relator, Alexandre de Moraes. AÇÃO PENAL Com a decisão, os acusados passam a responder a uma ação penal no STF.  Após a oitiva de testemunhas de acusação e defesa, os réus poderão ser condenados ou absolvidos. Não há prazo para o julgamento. O placar do julgamento foi obtido a partir do voto de Alexandre de Moraes. O ministro entendeu que há "fortes indícios corroborando" os depoimentos contra os acusados. Moraes também disse que a denúncia está fundamentada em documentos, depoimentos e outras provas, além da delação.  "Há prova de materialidade, além de diversos indícios que vêm lastreando a colaboração premiada", afirmou. ACUSAÇÕES De acordo com a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), os irmãos Brazão integram uma organização criminosa e possuem ligação com a milícia que atua em Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. Eles também teriam envolvimento com grilagem de terras em terrenos na zona oeste da capital fluminense. Para o representante da PGR, os Brazão decidiram determinar a execução da vereadora após encontrar resistência dela e do Psol para aprovar projetos de lei na Câmara de Vereadores em prol da regularização das terras de interesse do grupo. A procuradoria também acrescentou que o então chefe da Polícia Civil carioca Rivaldo Barbosa foi acionado pelos irmãos para auxiliar no assassinato e que o major da PM Ronald Pereira realizou o monitoramento dos passos da vereadora antes do crime. A defesa dos réus também se pronunciou e rejeitou as acusações. LEIA MAIS: Uesb é condenada a pagar R$ 30 mil de indenização por assédio moral; professor é afastado Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no InstaFacebook e Twitter.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

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