Advogado de patroa que agrediu babá em Salvador alega transtorno psicológico da cliente e justifica agressões : "apaixonada pelas filhas"
Ainda de acordo com Cunha, o estopim para as agressões de Melina à Raiana, momentos antes desta última pular do terceiro andar do prédio no Imbuí, foi uma suposta 'cabeçada da babá a uma das babês'
O advogado Marcelo Cunha, que defende o caso de Melina Tavares, responsável por agredir a babá do filho no bairro do Imbuí, em Salvador, disse que a cliente tem "Borderline", que é um transtorno psicológico com características que incluem traços de agressividade e mudanças rápidas de humor. Ainda segundo Cunha, que assumiu o caso há quatro dias, as agressões cometidas por Melina foram fruto da "proteção materna".
"O presente caso na ótica da defesa se trata de lesão corporal e vias de fato, ocasionado pela doença de Melina não controlado com medicamentos adequados", pontua o advogado em e-mail encaminhado à produção do programa Cidade Aratu.
Ainda de acordo com Cunha, o estopim para as agressões de Melina à Raiana, momentos antes desta última pular do terceiro andar do prédio no Imbuí, foi uma suposta 'cabeçada da babá a uma das bebês'. Fato este, que teria levado a sua cliente, além do transtorno psicológico, provocar a lesão corporal na vítima.
"Raiana deu uma cabeçada numa das bebês, que gerou uma reação descontrolada por conta de uma mãe doente, apaixonada pelas filhas e que se desesperou com toda situação", ressalta Marcelo Cunha.
“As agressões são nítidas porque os vídeos estão aí. As agressões surgiram por proteção materna. É o primeiro item, proteção materna. Além das outras babás que passaram recentemente, que maltrataram também, isso inclusive já é objeto, talvez a mídia não saiba, de outros inquéritos denunciados pela Melina na 9ª delegacia, lá na Boca do Rio”, analisa o advogado.
Ele ainda negou que Raiana tivesse sido privada de alimentação enquanto trabalhou na casa de Melina. "Em relação à questão de que não comia e não bebia, isso não procede, isso nunca existiu".
Já sobre as outras denúncias de ex-funcionárias de Melina, Marcelo Cunha informou que não teve acesso ainda à totalidade do inquérito, e que não pode se manifestar sobre os outros casos. "Eu, infelizmente, não posso me manifestar sobre essa situação porque eu não tive acesso a integralidade do Inquérito Policial".
Melina era patroa de Raiana Ribeiro, 25 anos, que, no dia 25 de agosto, pulou do terceiro andar do prédio onde Melina mora para se livrar das agressões. Depois que o caso se tornou público, outras dez babás denunciaram a empresária à polícia. A Polícia Civil já cumpriu mandados no apartamento de Melina e segue com a invesigação do caso.
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