Polícia Federal conclui que incêndio no Museu Nacional não foi criminoso
Polícia Federal conclui que incêndio no Museu Nacional não foi criminoso
As investigações sobre o incêndio ocorrido no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em setembro de 2018, foram encerradas pela Polícia Federal nesta segunda-feira (6/7). O inquérito concluiu que o incêndio se iniciou em um aparelho de ar-condicionado no Auditório Roquette Pinto, no primeiro andar, próximo a entrada principal do prédio
Com isso, a hipótese de que o incêndio tenha sido criminoso, provocado por alguém, foi descartada pela PF. O inquérito concluiu, ainda, que não houve a omissão dos gestores. A investigação descobriu que o Corpo de Bombeiros iniciou uma fiscalização no prédio do Museu, porém a vistoria nunca foi concluída. O oficial responsável pela irregularidade já foi punido administrativamente pela corporação, segundo a PF.
Antes do incêndio, houve, ainda, uma tentativa da UFRJ e da diretoria do Museu Nacional de revitalizar o prédio. Eles chegaram a iniciar tratativas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para adequar o antigo edifício, que já foi residência do imperador Dom Pedro II, para adequação ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico.
O contrato foi assinado em junho de 2018, mas o valor não chegou a ser desembolsado antes do incêndio, que ocorreria três meses depois. Por isso, o inquérito concluiu que os gestores da instituição não foram omissos.
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