Professora morta em Vila Canária foi ameaçada por ex-companheiro, diz irmão

A professora Priscila Rebeca Oliveira de Souza, 37 anos, morta após ser baleada na cabeça, dentro de casa, na Vila Canária, na noite dessa terça-feira (5/2), foi ameaçada por seu ex-companheiro – de nome ainda não divulgado -, com quem se relacionou por aproximadamente dois anos. A afirmação foi feita pelo irmão da vítima, Pablo, em entrevista ao AN, da TV Aratu.

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Segundo ele, o homem em questão é pai da filha caçula de Priscila, de apenas dois meses, e foi contra a professora ter levado a gestação adiante. Ele teria dito à professora que a mesma iria se arrepender caso levasse à situação para a Justiça – o que aconteceria nesta quinta-feira (7/2), com uma audiência para ajustar a situação da pensão da criança.

Pablo disse, ainda, que a irmã foi agredida algumas vezes pelo ex-companheiro, mas não o denunciou, na época.

Além da bebê de dois meses, Priscila também era mãe de uma outra menina, de dez anos, fruto de um relacionamento anterior.

Confira no AN:

SONHO INTERROMPIDO

Nesta quarta-feira (6/2), a professora, que já trabalhava na área infantil, inauguraria sua própria escola, para crianças de até cinco anos, como sonhava. Contudo, por volta das 21h dessa terça, ela foi atingida com o disparo na cabeça, dentro de casa.

Um familiar de Priscila ouviu o tiro e já a encontrou caída ao chão, mas não viu ninguém na residência. Inicialmente, ela foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Marcos, e depois transferida para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu e faleceu nesta manhã.

A ocorrência foi registrada inicialmente na 10ª Delegacia Territorial (DT/Pau da Lima), mas agora, o caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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