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Polícia Federal deflagra operação ‘Sem Fundos’, 56ª fase da Lava Jato

Polícia Federal deflagra operação ‘Sem Fundos’, 56ª fase da Lava Jato

Por Da Redação

Polícia Federal deflagra operação ‘Sem Fundos’, 56ª fase da Lava Jatoreprodução / Estadão

A Operação Sem Fundos, 56ª fase da Lava Jato, foi às ruas nesta sexta-feira (23/11), para cumprir mandados judiciais. A Polícia Federal tenta prender 22 investigados. Esta fase serve para cumprir 68 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão preventiva e 14 mandados de prisão temporária, divididos nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, a fim de reprimir a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta de fundo de pensão, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


Os agentes federais saíram, por volta das 5h40, às ruas de Salvador e Região Metropolitana. Num primeiro momento, eles estiveram num condomínio, em Buraquinho, Lauro de Freitas.


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As investigações apontam que a execução da construção das edificações destinadas à instalação da nova sede da Petrobrás na capital baiana, assim como os contratos de gerenciamento da construção, de elaboração de projetos de arquitetura e de engenharia foram superfaturados e direcionados para viabilizar o pagamento de vantagens indevidas para agentes públicos da Petrobrás e dirigentes da Petros, além de terceiros com eles mancomunados.


?Tudo isso em prejuízo à estatal e ao fundo de pensão investidor, este mantido mediante patrocínio da própria Petrobrás e das contribuições de seus empregados?, informou a PF. Segundo a PF, o Fundo Petrobrás de Seguraridade Social (Petros), mediante parceria com a Petrobrás, investiu na execução da obra para alugar o prédio à empresa estatal por 30 (trinta) anos.


?Ocorre que, com o direcionamento da execução das obras à uma empresa ligada a outras duas grandes empreiteiras já conhecidas da Lava Jato, o valor da execução ficou bem acima do que deveria, assim como o valor de aluguel a ser pago também?, afirma a PF.


?Assim, os investigados direcionavam parte dos recursos obtidos desses valores a maior para pagamento das propinas, utilizando de artifícios para ocultar e dissimular a origem e destino desses montantes.? As penas somadas podem chegar ao total de 50 anos de prisão e multa.


O nome da operação refere-se à perda do Fundo de Pensão da Petrobrás, assim como ao fato de os crimes investigados parecerem revelar um ?saco sem fundos?. Os presos serão levados à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR onde permanecerão à disposição da Justiça.


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