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ATENTADO: Filho de prefeito baiano é acusado de tentar assassinar homem durante briga

ATENTADO: Filho de prefeito baiano é acusado de tentar assassinar homem durante briga

Por Jean Mendes

ATENTADO: Filho de prefeito baiano é acusado de tentar assassinar homem durante brigaCatiane Magalhães/arquivo pessoal

O filho do prefeito do município de Sítio do Mato, a 840 km de Salvador, está sendo acusado de atirar pelo menos oito vezes contra um homem em Bom Jesus da Lapa, Oeste da Bahia. A vítima, Wilson Silva Magalhães, informou durante depoimento à Polícia Civil que sofreu o atentado durante uma discussão de trânsito.


Tudo aconteceu na noite de domingo (26/11). Wilson disse que o acusado, João Vitor Magalhães – filho do prefeito Alfredo Magalhães -, estava dirigindo um carro de luxo, modelo hilux, ultrapassada por ele. O irmão do acusado, Neto Magalhães, também estava no automóvel. Depois da manobra, João começou a persegui-lo.


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Poucos metros na frente, relatou ainda a vítima, o motorista da caminhonete desceu e deu um murro no seu veículo. “Meu irmão viu que seu retrovisor foi quebrado e saiu atrás dele [João] para tirar foto da placa [da hilux] e fazer o boletim de ocorrência. Nesse momento, ele começou a atirar. Agora, ele está dizendo que meu irmão estava seguindo o carro para cometer um assalto”, conta Catiane Magalhães, irmã de Wilson. Na tentativa de fugir dos tiros, a vítima do atentado chegou a atropelar Neto, mas ele não ficou ferido.


O carro de Wilson foi atingido várias vezes. Foto: Catiane Magalhães/arquivo pessoal


Tudo foi registrado na Delegacia de Bom Jesus da Lapa. O titular da 24ª Coordenadoria de Polícia Civil (Coorpin), Jackson Neves, informou ao Aratu Online que João se apresentou na unidade policial no dia do ocorrido, mas foi liberado. “Estamos fazendo as investigações e um trabalho imparcial. Ao concluir, vamos encaminhar o inquérito ao Ministério Público. Por enquanto, não vimos necessidade de pedir medida cautelar contra o suspeito”, disse.


A irmã de Wilson denuncia que João Magalhães não tinha permissão para andar armado, fato confirmado pelo delegado. “O suposto autor tinha o registro da arma utilizada na ação, mas não possui o porte. No dia da ocorrência, ele apresentou a mesma espontaneamente na delegacia”, concluiu Jackson.



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