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FORA DA FOLIA: Policiais civis ameaçam não trabalhar no Carnaval por baixo valor das diárias

FORA DA FOLIA: Policiais civis ameaçam não trabalhar no Carnaval por baixo valor das diárias

Por Jean Mendes

FORA DA FOLIA: Policiais civis ameaçam não trabalhar no Carnaval por baixo valor das diáriasDivulgação/SSP

Os policiais civis baianos podem não trabalhar no Carnaval de 2018. Pelo menos, essa é a promessa do sindicato representante da categoria, que iniciou mobilizações, nesse sentido, em todas as delegacias do Estado desde o mês de agosto. Eles reclamam de baixo valor da diária pago aos agentes, atualmente fixado em R$ 149 para o nível médio.


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O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Eustácio Lopes, conta que o montante é ainda mais defasado para os policiais que trabalham nas unidades localizadas no interior do Estado. “Cerca de 70% daqueles que trabalham em Salvador no carnaval são de outras cidades. O problema é que eles precisam arcar com despesas de deslocamento e moradia. Alguns, inclusive, dormem em viaturas, escolas e abrigos”, pontua o sindicalista.


Policiais de pelo menos dez cidades (Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Guanambi, Valença, Jequié, Paulo Afonso, Porto Seguro e Eunápolis) já assinaram o requerimento de desistência, documento em que, informalmente, todos abdicam das escalas extras no período momesco. Além deles, agentes das delegacias localizadas em Salvador de Furtos e Roubos, Delegacia de Repressão de Roubos a Coletivos (Gerrc) e Polinter também aderiram ao movimento.


Presidente do Sindicato visita delegacias de Salvador. Foto: divulgação/Sindpoc


De acordo com os representantes da categoria, a gestão estadual “tem sido insensível” com o movimento. “Estamos programando para outubro uma grande mobilização em Salvador. Neste mesmo mês, deve acontecer uma assembleia”, conta Eustácio.


“Vamos mostrar ao Governo do Estado que os valores das diárias e horas extras são reprovados pelos profissionais  que são responsáveis pela proteção da sociedade durante o carnaval. Após obtermos uma posição, o sindicato poderá entrar com uma ação na justiça para negociar os valores”, frisa o presidente do Sindpoc, Marcos Maurício.


Procurada pela reportagem do Aratu Online, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a instituição não recebeu do Sindicato qualquer reivindicação de forma oficial e, por conta disso, não vai se pronunciar.




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*Publicada originalmente às 6h




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