AUDIÊNCIA: Familiares de mulher morta por PM pedem por justiça; Crime ocorreu em 2016, no Trobogy

Será realizado na manhã desta quarta-feira (6/9), às 8h30, no Fórum Criminal de Sussuarana, a primeira audiência de instrução e julgamento do policial militar Edson Trindade dos Santos, lotado na Base Comunitária de Segurança do Nordeste de Amaralina. O militar é o acusado de ter matado a ex-companheira Ekelânia Faro de Menezes, com um tiro no pescoço, no dia 8 de janeiro de 2016.

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Na época, a reportagem da TV Aratu esteve no local e registrou o crime. Após 607 dias, a família de Ekelânia ainda clama por justiça. “Tristeza muito grande no coração. Principalmente pelo fato de não ter dado nada para ele (Edson). Minha morreu. Ela deixou um filho, que ficou bastante abalado psicologicamente desde então. Vamos lutar junto à promotoria, o Ministério Público para que haja justiça. O assassino de minha irmã ficou apenas 15 dias preso, depois foi solto. Isso é justiça?”, indagou Everneide de Menezes, irmã da vítima.

 História  

O casal cursava faculdade de Direito, na Unijorge, e tinha um relacionamento de poucos meses. Durante a madrugada, moradores do Conjunto Residencial Trobogy acionaram a polícia após ouvirem disparos no local.

Uma equipe da Polícia Militar foi acionada, mas quando chegou à residência – dentro do apartamento 002 do Edifício Managé-, já encontrou Ekelânia morta. Em nota, a corporação lamentou o fato. Na época, o soldado chegou a ficar preso na Coordenadoria de Custódia Provisória de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Posteriormente, no entanto, foi solto.

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*Publicada originalmente às 8h35