“Miriam Leitão é uma pessoa sem credibilidade”, diz deputada petista sobre relato de agressão contra jornalista
“Miriam Leitão é uma pessoa sem credibilidade”, diz deputada petista sobre relato de agressão contra jornalista
ReproduçãoAs deputadas estaduais Fátima Nunes e Luiza Maia, ambas do Partido dos Trabalhadores, comentaram o relato feito pela jornalista da Rede Globo, Miriam Leitão. Na última terça-feira (13/6), a jornalista afirmou ter sido vítima de “ataques de violência verbal” durante voo que saia de Brasília, com destino ao Rio de Janeiro, no último 3 de junho.
A colunista utilizou seu blog para contar detalhes do ocorrido. Segundo Miriam, “delegados do PT” proferiram contra ela, “por cerca de duas horas, gritos e xingamentos”.
A deputada petista, Fátima Nunes lamentou o ocorrido, mas relembrou fatos semelhantes sofridos pela presidente Dilma Rousseff. “Lula e Dilma são duramente perseguidos até hoje. Os memes nas redes sociais, por exemplo, são absurdos. Já fizeram pior com nossa presidente Dilma, de palavrões a atitudes odiosas mesmo, mas, mesmo assim, não é esse nosso comportamento. “O PT não fará com a Globo o que a globo faz com o PT”.
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Fátima Nunes questionou também a veracidade dos fatos. “Muita gente que estava lá disse que não foi bem assim, afirmaram que na verdade foi um movimento contrário à forma que a Globo apresenta os temas pra sociedade, sempre severa contra os petistas”.
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A também esquerdista, deputada Luiza Maia, disse que não ficou sabendo do tema, mas foi categórica ao dizer que “não acredita na jornalista”. “Pra mim Miriam Leitão é uma pessoa totalmente sem credibilidade. Ela vem de um veículo que se comporta como partido político e influência o curso da política no país. A Globo manipula a informação e ataca quem ela quer”. A deputada também relembrou episódios em que o ex presidente Lula foi hostilizado e a emissora não tomou qualquer atitude em defesa do petista.
O diretório do PT nacional emitiu uma nota lamentando o ocorrido e informou que tem orientado a militância a “não realizar manifestações políticas em locais impróprios”.
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