RESPOSTA: Ex-prefeito de Amargosa se defende de denúncia de cheque sem fundo e chama ação de “equívoco”

Nomeado nesta segunda-feira (15/5) para subchefiar o gabinete do prefeito ACM Neto (DEM), o ex-prefeito de Amargosa, Rosalvo Sales (PV), enviou nota contestando a reportagem publicada pelo Aratu Online, que relembrou sua trajetória política controversa como gestor municipal.

Rosalvo já foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção, fraudes em licitação e até foi cassado pela Câmara de Vereadores da cidade, em 2003. Ele respondeu também a um processo por emissão de 1.163 cheques sem fundo em nome da prefeitura municipal.

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Na nota, Rosalvo disse que seu afastamento da prefeitura foi em razão de um golpe articulado entre seu ex-vice prefeito e um vereador local. “O então vice-prefeito (Carlinhos Rabelo) se uniu com o então Vereador Valmir Sampaio (PT) para tomar o poder político. Registre-se, por oportuno, que os dois atualmente encontram-se inelegíveis, em razão de gestões ímprobas, quando geriram o Município de Amargosa”, disse, classificação a decisão que culminou na sua cassação de “equívoco”.

Sobre a emissão dos cheques sem fundo, o ex-prefeito classificou também como um “equívoco”, desta vez da contabilidade da tesouraria. “Tanto é verdade que o Poder Judiciário jamais me condenou, ao inverso, houve reconhecimento de inexistência de ilícito, inclusive pelo próprio Ministério Público que reconheceu a inexistência de qualquer conduta ilícita”, ponderou, além de dizer que foi responsável pela atração da fábrica de calçados Daybi para Amargosa, construção de escolas e programa de saneamento básico do município.

Rosalvo disse ainda que tem a ficha-limpa e por isso pode concorrer nas eleições de 2016, quando tentou voltar para gerir a cidade e foi derrotado por Júlio Pinheiro, do PT. “Continuo trabalhando em prol de minha cidade amada, a fim de levá-la para o galardão que merece”, disse.