ENTRE O SOL E O INFERNO: O que faz bem e o que faz mal na hora de se bronzear na praia
ENTRE O SOL E O INFERNO: O que faz bem e o que faz mal na hora de se bronzear na praia
O brilho do sol e o calor latente estão aí para não nos deixar esquecer que, sim, o verão chegou! Essa tende a ser a estação preferida da maioria dos baianos, quando o clima da cidade fica mais leve, descontraído e animado. É também nessa época do ano que a criançada está de férias e a família não dispensa curtir o final de semana na praia.
E quando chega o verão muita gente quer ficar com aquele bronzeado invejável. Mas, na busca frenética pela ‘cor do pecado’, muita gente acaba apelando e fazendo de tudo para conseguir o bronzeado, passando até dos limites do bom senso e colocando a saúde em risco.
Diante mão, fica o alerta que o uso do protetor solar é indispensável quando a pessoa for se expor ao sol, independente do fato de ela usar outros métodos para se proteger.
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Segundo a dermatologista Juliana Chieppe, o protetor solar deve ser usado com o fator de proteção de no mínimo 30. “É importante destacar que o horário mais indicado para exposição ao sol é antes das 10h e após às 15h”, explica.
E para não te deixar, literalmente, com a fita queimada neste verão, o Aratu Online preparou uma lista do que faz bem e do que faz mal para você se bronzear com segurança neste verão.
Se ligue nas dicas:
1. BETERRABA E CENOURA
Faz bem.
A cenoura e a beterraba, assim como abóbora e mamão, são ricas em betacaroteno, licopeno e vitamina A, que ajudam na pigmentação da pele. Porém, esses alimentos só vão bronzear se a pessoa se expor ao sol após a ingestão. “É como se esses alimentos fossem um preparo para a pigmentação”, diz a dermatologista Juliana Chieppe. A cenoura e beterraba também tornam o bronzeamento mais duradouro.
2. MISTURAS CASEIRAS
Faz mal.
Algumas fórmulas caseiras, como manteiga, água, sal grosso e azeite, por exemplo, não são indicados porque podem inflamar a pele e causar queimaduras leves ou até mesmo graves, com formação de bolhas, inchaço, febre e desidratação. “O Consenso Brasileiro de Dermatologia não recomenda que nenhum tipo de mistura e receita caseira sejam aplicadas na pele”, diz a dermatologista. A recomendação é sempre usar produtos indicados por profissionais credenciados ou produtos industrializados aprovados dermatologicamente.
3. COCA COLA
Faz mal.
Assim como as misturas caseiras, o uso de Coca-cola na pele não é indicado. Quando em contato com a pele em exposição ao sol, o produto não bronzeia, mas queima, podendo causar queimaduras graves. Além disso, o produto pode manchar a pele. Essas manchas em geral são difíceis de clarear ou até mesmo não clareiam.
4. BIQUÍNI DE FITA
Depende.
Nova tendência entre as mulheres que não abrem mão de garantir o bronze com a marquinha perfeita, os biquínis de fita não são indicados porque geralmente a pessoa deve passar um óleo no corpo para atingir o bronzeamento. Porém, nenhum tipo de óleo ou mistura deve ser passada no corpo porque não protegem a pele dos raios solares e podem contribuir para o câncer de pele. Por isso, o biquíni de fita seria interessante se aliado ao uso de um protetor solar.
5. ÁGUA OXIGENADA
Faz mal.
O uso de descolorantes, como a água oxigenada, é comum entre as mulheres que querem se bronzear e deixar os pêlos loirinhos. Esse produto já tem ação descolorante sem a radiação solar, no entanto, com a exposição ao sol, o produto pode desencadear uma reação alérgica, além de queimaduras e manchas na pele.
6. PÍLULA DE CAROTENO
Faz bem.
As pílulas possuem betacaroteno – pigmento que que favorece o bronzeamento – e é indicado para pessoas que precisam suprir carências de vitamina. No entanto, muitos dermatologistas indicam a pílula durante o verão. “A pílula protege de dentro pra fora e consegue neutralizar a camada mais profunda da pele. Indico muito para os meus pacientes que tem resistência e doenças relacionadas ao sol, como a herpes”, diz a médica dermatologista Juliana Chippe. É importante frisar que o uso da pílula não exclui o do protetor solar.
7. CÂMERA DE BRONZEAMENTO
Faz mal.
As câmeras de bronzeamento artificial garantem um bronzeado bonito a longo prazo sem a pessoa precisar, de fato, se expor ao sol. Apesar disso, o procedimento foi proibido em todo o país em 2009 por trazer sérios riscos à saúde. “O bronzeamento artificial pode causar melanoma, que é o risco mais grave de câncer de pele”, diz a dermatologista.
8. AUTOBRONZEADOR
Faz bem.
Autobronzeadores são cosméticos à base de uma substância que, quando entra em contato com as proteínas da pele, dá um efeito dourado. Os autobronzeadores são feitos à base de dihidroxiacetona, substância que oxida a camada mais superficial da pele, conferindo um aspecto de bronzeado natural. “Essa é uma opção fantástica para se bronzear porque a pessoa não precisa se expor diretamente ao sol e correr riscos”, diz a dermatologista. No entanto, o produto não possui proteção solar. Ou seja, seu uso não exclui o do protetor.
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