MARÉ BAIXA: Brasil perde mais de 500 mil postos de trabalho em um ano, diz pesquisa do IBGE
MARÉ BAIXA: Brasil perde mais de 500 mil postos de trabalho em um ano, diz pesquisa do IBGE
Em meio a crise percebemos que as oportunidades de emprego andam em baixa no país. Cada vez mais pessoas nas filas a procura de uma vaga, que desde de novembro de 2014 está em falta. A Pesquisa Nacional por Amostra de domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi divulgada nesta sexta-feira (19/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os dados, o Brasil perdeu 533 mil postos de trabalho entre novembro de 2014 e mesmo período de 2015.
A população ocupada passou de 92,706 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro de 2014 para 92,173 milhões de pessoas no mesmo período do ano seguinte. Em contrapartida a população sem ocupação teve crescimento de 2,68 milhões, alcançando a marca de 9,13 milhões.
Outro evento ocorreu neste tempo, a procura de oportunidades de emprego por pessoas que antes não trabalhavam, como estudantes, por exemplo, fato que contribui para a elevação da força de trabalho brasileira ? soma de pessoas ocupadas e desocupadas, antes de 99,2 milhões para 101,3 milhões em apenas vinte e quatro meses.
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A indústria puxou para baixo os números de abertura de postos de trabalho. O setor sofreu uma queda equivalente a 6,1%, em novembro do ano passado, a quantidade de pessoas empregadas no setor correspondia a 12,6 milhões, representando menos 821 mil empregados.
Mas que contribuiu negativamente para o cenário brasileiro com a maior querda percentual de população ocupadaa foi o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-6,3%), significando um recuo de 668 mil postos de trabalho.
Outros setores da economia apresentaram perdas de postos de trabalho, como a agricultura e pecuária (menos 179 mil pessoas) e outros serviços (menos 140 mil).
Ao menos alguns segmentos deram oxigênio à economia e compensaram algumas perdas. Os maiores aumentos são oriundos da administração pública, educação, saúde humana e serviços sociais (com mais 332 mil pessoas) e serviços domésticos (mais 315 mil).