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CONTRA ZIKA: Vacina pode ser desenvolvida em até um ano, afirma ministro

CONTRA ZIKA: Vacina pode ser desenvolvida em até um ano, afirma ministro

Por Da Redação

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta quinta-feira (11/2) que uma parceria firmada entre o Instituto Evandro Chagas, no Pará, e a Universidade do Texas, nos Estados Unidos, possibilitará que a vacina contra o vírus Zika seja desenvolvida em até 12 meses.


Após essa etapa, a vacina ainda precisa passar por testes clínicos para, em seguida, começar a ser produzida e disponibilizada à população. Essa fase deve durar mais dois anos, totalizando três anos para que todo o processo seja concluído.


Durante entrevista coletiva, o ministro destacou que a experiência de ambas as instituições no ramo das chamadas arboviroses (doenças causadas por vírus semelhantes ao Zika, como dengue, chikungunya e febre amarela) pode ajudar a reduzir o prazo para a formulação da vacina, já que o cronograma oficial de trabalho prevê o desenvolvimento das doses em dois anos.


O investimento brasileiro na parceria com os Estados Unidos, segundo ele, é de US$ 1,9 milhão para os próximos cinco anos. ?Há um grande otimismo de que poderemos desenvolver essa vacina em um tempo menor do que o que estava previsto. Aproximadamente, dentro de um ano, poderemos ter a vacina desenvolvida, podendo ser menos. Depois, vêm os testes e ensaios clínicos e a produção da vacina para poder ser comercializada e aplicada?, ressaltou Castro.


Mobilização nacional


No próximo sábado (13/2), uma mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti vai levar cerca de 220 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica às ruas. Os militares irão distribuir material impresso com orientações para a população sobre como manter a casa livre dos criadouros do mosquito. O Aedes aegypti é vetor da dengue, da febre chinkungunya e do vírus Zika, que pode causar microcefalia em bebês.


A meta é visitar 3 milhões de residências. A mobilização vai abranger 356 municípios, incluindo todas as cidades consideradas endêmicas, de acordo com indicação do Ministério da Saúde, e as capitais do país.



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