Caso Pero Vaz: seguranças que entraram em confronto com criminosos podem ser policiais
Caso Pero Vaz: seguranças que entraram em confronto com criminosos podem ser policiais
A polícia acredita que os seguranças do supermercado Popular, que entraram em confronto com criminosos na tarde da última quinta-feira (7), no bairro de Pero Vaz, são policiais. A informação foi confirmada ao Aratu Online pelo delegado Reinado Mangabeira, titular da 3ª Delegacia de Homicídios/BTS. Segundo ele, ?há um indicativo forte? de que o fato seja verdadeiro. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, caso isto seja comprovado, a corregedoria de uma das corporações, Civil ou Militar, deve acompanhar as investigações.
Durante a ação, Jeferson Henrique Ramos Freitas, nove anos, foi atingido por um tiro na cabeça e não resistiu. Ele foi enterrado na tarde desta sexta-feira (8), no cemitério da Quinta dos Lázaros, Baixa de Quintas. A irmã dele, Jéssica Carolina Ramos Freitas, 13, foi baleada no pé e está internada no Hospital Ernesto Simões, onde passou por cirurgia. Não há mais informações sobre o seu estado de saúde e o de Nilton Oliveira, atingido na perna.
Mangabeira já esteve no local do crime, onde ouviu testemunhas. Segundo ele, a análise do projétil que ficou alojado na cabeça de Jeferson deve auxiliar na identificação da arma utilizada no crime. A expectativa é de que o resultado seja divulgado pelo Departamento de Polícia Técnica em 30 dias. Os pais da criança, muito abalados psicologicamente, ainda não tiveram condições emocionais de prestar depoimento.
O delegado disse ainda que o advogado de um dos sócios do mercadinho deve comparecer à sede do DHPP na próxima segunda-feira (10). A polícia não divulga o número de suspeitos, mas de acordo com Mangabeira, a expectativa é de que o caso seja resolvido rapidamente, por conta do ?estado de comoção gerado? pela morte da criança.