Globo teme violência contra repórteres no protesto de domingo
Globo teme violência contra repórteres no protesto de domingo
Carros de reportagem sem logomarca. Microfones sem canopla. Coletes de proteção e capacetes à disposição. Segurança privada na retaguarda.
O blog apurou que a Globo toma providências para evitar que suas equipes sejam alvo de possível violência nas manifestações contra o governo marcadas para o domingo (15).
Nos protestos de junho de 2013, profissionais da emissora foram insultados e houve tentativas de agressão. Alguns repórteres, como Vandrey Pereira, no Rio, e Caco Barcellos, em São Paulo, precisaram ser escoltados por policiais após sofrerem ameaças.
Em outro episódio, a jornalista Bette Lucchese foi hostilizada enquanto gravava uma matéria. O caso mais grave aconteceu com Pedro Vedova, hoje correspondente da Globo e da GloboNews em Londres. Ele foi atingido na testa por uma bala de borracha durante uma manifestação no Rio.
A preocupação com a segurança dos profissionais da emissora aumentou na semana passada, quando Angélica experimentou o clima anti-Globo ao tentar entrevistar atores numa universidade carioca. A apresentadora e sua equipe deixaram o campus sob vaias e xingamentos.
O Fantástico prepara um esquema especial para a cobertura dos atos de domingo. Haverá reforço de equipes de reportagem nas principais capitais do país. Na última edição, a revista eletrônica destacou o panelaço contra a presidente Dilma. Foram exibidos vídeos postados em redes sociais.
No ano em que comemora meio século no ar, o que a Globo menos quer é a imagem de uma emissora odiada por parte do público.