Após saída de Textor, Lyon tem recurso aceito e não é rebaixado
Com a anulação do rebaixamento, o Lyon segue na primeira divisão da França e jogará a Europa League
Por Lucas Pereira.
O Lyon teve seu recurso aceito e não está mais rebaixado para a segunda divisão da França. A decisão, anunciada pela Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (LFP), acontece após o dono do Botafogo, John Textor, deixar a presidência do clube francês.
Há duas semanas, o Lyon havia sido rebaixado por conta de sua situação financeira durante a gestão Textor. De acordo com a DNCG, o clube havia apresentado garantias financeiras exigidas, referentes a uma dívida da Eagle Football Group, holding de Textor, que aumentou no fim da temporada 2023/24 a 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões).
No dia 30 de junho, John Textor renunciou ao cargo e nomeou Michele Kang, empresária bilionária de origem sul-coreana, como nova presidente do Lyon, além da presidência e direção executiva do Eagle Football Group.
Com a decisão do DNCG, o Lyon vai poder disputar a Liga Europa na próxima temporada. O clube francês ainda entrou em um acordo com UEFA para evitar punições no âmbito continental, com a nova gestão se comprometendo a comprovar uma melhoria no desempenho financeiro. O Lyon ainda terá de pagar uma multa de 12,5 milhões de euros, além de aceitar a quitação de até 50 milhões de euros se não cumprir regras da entidade até 2027.
Punição do Lyon
O Lyon havia sido rebaixado após uma audiência no dia 24 de junho, algo que surpreendeu o Eagle Group. Textor havia prometido, em novembro do ano passado, que reverteria a situação financeira do clube a partir de alguns pontos: a venda de ações do Cristal Palace, outro clube pertencente ao grupo do empresário, por R$ 1,4 bilhão para Woody Johnson, proprietário do New York Jets, da NFL.
Além da venda de atletas do Eagle Group, uma vez que o empresário afirma que os clubes integram um caixa único, a classificação do Lyon para a Champions seria fundamental a melhoria financeira. Entretanto, a maior venda feita foi a saída de Rayan Cherki ao Manchester City, por 40 milhões de euros e o clube francês terminou em 6º lugar na Liga, garantindo vaga para a Europa League.
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