Fábio Mota define o modelo ideal de SAF para o futuro do Vitória: "Vender 100% sou contra"
Mandatário rubro-negro ainda acredita que este não é o momento de transformação, mas já aponta que o clube deve ser majoritário na relação com investidor
Edimário Duplat/AratuOn
Quando é perguntado sobre a transformação do Esporte Clube Vitória em Sociedade Anônima no Futebol (SAF), o presidente do time, Fábio Mota, explica que este não é o momento ideal do clube para pensar na mudança. Entretanto, dentro dos exemplos que já funcionam no atual cenário esportivo brasileiro, o mandatário rubro-negro explicou ao Aratu On qual destes modelos não seria benefíco para o Leão em uma futura adesão:
Dentro desta perspectiva, Mota explica que o clube precisa ter um controle maior que o seu investidor para manter a sua identidade original.
Em recentes entrevistas sobre o assunto, Fábio Mota enfatiza que a prioridade maior de sua gestão é o retorno do Vitória para a elite do futebol nacional, com qualquer plano de transformação em sociedade anônima no futebol acontecendo apenas em caso de retorno a primeira divisão. Com 25 pontos, o Leão segue no G-4 da Série B na segunda posição.
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"Bom, acho que a SAF que você vende o clube 100% eu sou contra. Discuto muito isso e acho que o modelo que se podia discutir para SAF um dia, que não é o momento do Vitória fazer agora por estar na Série B, era ter a participação que não seja majoritária dentro do clube de investimento. Pra melhorar sua estrutura, melhorar estádio, dar uma melhorada na divisão de base... Eu sou contra qualquer tipo de modelo que você venda o futebol, que você venda o patrimônio, você venda 100% de tudo, como muitos fizeram isso, né?".
Dentro desta perspectiva, Mota explica que o clube precisa ter um controle maior que o seu investidor para manter a sua identidade original.
"Eu acho que o Vasco fez uma coisa diferente, ficou com trinta por cento ainda, mas eu defendo que o clube sempre seja o majoritário nessa relação. O Fortaleza agora tá caminhando a passos largos pra fazer isso aqui dentro desse raciocínio. Uma safra diferente em que eles estão vendendo trinta por cento do futebol, não do patrimônio. Acho que quando se vende tudo, está vendendo a agremiação, a história, a camisa. Tudo que você fez e constituiu por anos e anos é dado a um grupo que não conhece a cidade, não conhece as tradições, a história do clube, sua relação com a torcida. E aí você tem problemas. Então, eu não sou contra SAF, mas sou contra esse tipo de SAF em que o investidor seja majoritário".
Em recentes entrevistas sobre o assunto, Fábio Mota enfatiza que a prioridade maior de sua gestão é o retorno do Vitória para a elite do futebol nacional, com qualquer plano de transformação em sociedade anônima no futebol acontecendo apenas em caso de retorno a primeira divisão. Com 25 pontos, o Leão segue no G-4 da Série B na segunda posição.
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