Exame antidoping de Tandara, atleta da Seleção feminina de vôlei, aponta uso de substância anabolizante
Nesta sexta-feira, 6/8, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) informou que o exame apontou a substância Ostarina.
A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) divulgou, nesta sexta-feira (6/8), comunicado informando que foi constatada a presença da substância proibida ostarina, em exame antidoping realizado na atleta da Seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, no mês passado, antes do embarque para a Olimpíada de Tóquio 2020.
De acordo com a ABCD, a coleta do material biológico de Tandara foi feita no dia 7 de julho de 2021, no Centro de Treinamento de vôlei de quadra da seleção, em Saquarema-RJ, junto à coleta das outras atletas da equipe. Na quinta-feira (5), o resultado do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) confirmou a presença da substância anabolizante ostarina que, pelo Código Brasileiro Antidopagem, implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória da atleta.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi notificado pela ABCD na quinta-feira sobre o caso e desligou a jogadora da seleção de vôlei feminino, horas antes da semifinal da Olimpíada. O Brasil venceu a Coreia do Sul na semifinal por 3 sets a 0, nesta sexta-feira (6), sem a presença de Tandara.
Ao final do jogo contra a Coreia, Camila Brant dedicou a vitória à Tandara. “Ficamos muito tristes. Ela faz parte do grupo! Vamos torcer para ela provar a inocência e vamos jogar por ela! Ganhar essa final por ela e por grupo! Fica com Deus, Tand! Vai dar tudo certo”, disse.
Depois do desligamento da seleção de vôlei, a defesa da atleta disse, em nota, ser inocente e que o contato com a substância foi acidental. "Confiamos plenamente que comprovaremos que a substância Ostarina entrou acidentalmente no organismo da atleta e que não foi utilizada para fins de performance esportiva", afirma o pronunciamento
Segundo a ABCD, a ostarina é uma substância pertencente à classe de agentes anabolizantes, que são proibidos em competição e fora de competição pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).
“A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) esclarece que o processo de controle de dopagem do caso da atleta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, seguiu todos os padrões internacionais estabelecidos pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).
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