Conheça os gringos que já treinaram a seleção brasileira antes de Ancelotti
Ancelotti será o segundo europeu a comandar a seleção brasileira
Por Da Redação.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou, nesta segunda-feira (12), a contratação do italiano Carlo Ancelotti para o comando da Seleção Brasileira, encerrando meses de especulações e expectativas em torno do multicampeão europeu.
O treinador, que deixou o Real Madrid ao fim da temporada europeia, será o segundo europeu a comandar o escrete canarinho, reabrindo uma antiga discussão: a presença de técnicos estrangeiros à frente da equipe mais vitoriosa do futebol mundial.
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Apesar do ineditismo recente, a Seleção já teve experiências com treinadores estrangeiros em seu passado. Em 1943, o português Jorge Gomes de Lima, conhecido por Joreca, estreando como treinador, foi campeão paulista pelo São Paulo e viu o prestígio crescer, com dois títulos estaduais.
Joreca, ao lado do lendário Flávio Costa, multicampeão por Flamengo e Vasco, treinaram a Seleção em dois amistosos contra o Uruguai em 1944, vencendo por 6 a 1 e 4 a 0.
A passagem mais notória de um gringo ocorreu em 1965, quando o argentino Filpo Núñez comandou a equipe por apenas um jogo, uma vitória por 3 a 0 contra o Uruguai, em amistoso disputado no Pacaembu. Núñez, então técnico do Palmeiras, foi convidado após a CBF aceitar que o clube paulista representasse o Brasil naquela partida.
Antes, em 1925, o uruguaio Ramon Platero dirigiu o time nacional em quatro jogos, todos amistosos. Platero havia feito carreira no futebol brasileiro, e sua passagem foi breve e pouco lembrada. Fora esses casos, a seleção teve sempre à frente técnicos brasileiros, mesmo nos períodos de crise ou pressão popular por mudanças.
Aposta da CBF
A chegada de Ancelotti acontece num momento em que o Brasil busca redefinir sua identidade futebolística. As eliminações precoces em Copas recentes e o domínio europeu nas principais competições internacionais levantaram questionamentos sobre a preparação e o estilo de jogo da equipe canarinho.
A CBF aposta que a experiência internacional e a frieza tática do italiano podem ser os ingredientes que faltavam para recolocar o Brasil no topo.
A nomeação também marca um raro alinhamento entre torcida, jogadores e direção. Nomes como Vinícius Júnior, Éder Militão e Rodrygo, que já trabalharam com Ancelotti no Real Madrid, manifestaram publicamente apoio à sua contratação, o que pode ajudar na adaptação e no ambiente interno.
Agora, com a Copa América à vista e a próxima Copa do Mundo se aproximando, os olhos do país se voltam para Ancelotti, que carrega nas costas não apenas a pressão de resultados, mas também o desafio simbólico de ser um estrangeiro no comando da paixão nacional.
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