A Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Futebol (CBF) <a href="https://aratuon.com.br/esportes/cbf-confirma-carlo-ancelotti-como-novo-tecnico-da-selecao-brasileira" target="_blank" rel="noopener">oficializou, nesta segunda-feira (12), a contrata&ccedil;&atilde;o do italiano</a> Carlo Ancelotti para o comando da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira, encerrando meses de especula&ccedil;&otilde;es e expectativas em torno do multicampe&atilde;o europeu.
O treinador, que deixou o Real Madrid ao fim da temporada europeia, ser&aacute; o segundo europeu a comandar o escrete canarinho, reabrindo uma antiga discuss&atilde;o: a presen&ccedil;a de t&eacute;cnicos estrangeiros &agrave; frente da equipe mais vitoriosa do futebol mundial.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/esportes/rogerio-ceni-e-observado-pela-cbf-para-assumir-selecao-brasileira">Rog&eacute;rio Ceni &eacute; apresentado pela CBF para assumir a Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/143f919b-e667-4b24-8db7-9e0386317c28.webp?width=650&amp;height=400" alt="Foto: Lucas Figueiredo | CBF">
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/esportes/carlo-ancelotti-sera-o-novo-tecnico-da-selecao-brasileira-diz-jornal">Carlo Ancelotti ser&aacute; o novo t&eacute;cnico da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira, diz jornal</a>
Apesar do ineditismo recente, a Sele&ccedil;&atilde;o j&aacute; teve experi&ecirc;ncias com treinadores estrangeiros em seu passado. Em 1943, o portugu&ecirc;s Jorge Gomes de Lima, conhecido por Joreca, estreando como treinador, foi campe&atilde;o paulista pelo S&atilde;o Paulo e viu o prest&iacute;gio crescer, com dois t&iacute;tulos estaduais.&nbsp;
Joreca, ao lado do lend&aacute;rio Fl&aacute;vio Costa, multicampe&atilde;o por Flamengo e Vasco, treinaram a Sele&ccedil;&atilde;o em dois amistosos contra o Uruguai em 1944, vencendo por 6 a 1 e 4 a 0.
A passagem mais not&oacute;ria de um gringo ocorreu em 1965, quando o argentino Filpo N&uacute;&ntilde;ez comandou a equipe por apenas um jogo, uma vit&oacute;ria por 3 a 0 contra o Uruguai, em amistoso disputado no Pacaembu. N&uacute;&ntilde;ez, ent&atilde;o t&eacute;cnico do Palmeiras, foi convidado ap&oacute;s a CBF aceitar que o clube paulista representasse o Brasil naquela partida.
Antes, em 1925, o uruguaio Ramon Platero dirigiu o time nacional em quatro jogos, todos amistosos. Platero havia feito carreira no futebol brasileiro, e sua passagem foi breve e pouco lembrada. Fora esses casos, a sele&ccedil;&atilde;o teve sempre &agrave; frente t&eacute;cnicos brasileiros, mesmo nos per&iacute;odos de crise ou press&atilde;o popular por mudan&ccedil;as.
<h3>Aposta da CBF</h3>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/85f85336-a68a-41e5-990a-37819bc9641b.webp?width=600&amp;height=400" alt="O contrato de Carlo Ancelotti vai at&eacute; a Copa do Mundo de 2026. Foto: Redes Sociais / @mrancelotti / @realmadrid">
A chegada de Ancelotti acontece num momento em que o Brasil busca redefinir sua identidade futebol&iacute;stica. As elimina&ccedil;&otilde;es precoces em Copas recentes e o dom&iacute;nio europeu nas principais competi&ccedil;&otilde;es internacionais levantaram questionamentos sobre a prepara&ccedil;&atilde;o e o estilo de jogo da equipe canarinho.
A CBF aposta que a experi&ecirc;ncia internacional e a frieza t&aacute;tica do italiano podem ser os ingredientes que faltavam para recolocar o Brasil no topo.
A nomea&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m marca um raro alinhamento entre torcida, jogadores e dire&ccedil;&atilde;o. Nomes como Vin&iacute;cius J&uacute;nior, &Eacute;der Milit&atilde;o e Rodrygo, que j&aacute; trabalharam com Ancelotti no Real Madrid, manifestaram publicamente apoio &agrave; sua contrata&ccedil;&atilde;o, o que pode ajudar na adapta&ccedil;&atilde;o e no ambiente interno.
Agora, com a Copa Am&eacute;rica &agrave; vista e a pr&oacute;xima Copa do Mundo se aproximando, os olhos do pa&iacute;s se voltam para Ancelotti, que carrega nas costas n&atilde;o apenas a press&atilde;o de resultados, mas tamb&eacute;m o desafio simb&oacute;lico de ser um estrangeiro no comando da paix&atilde;o nacional.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/brasil-vence-bielorrusia-e-garante-setimo-mundial-de-futebol-de-areia" target="_blank" rel="noopener">Brasil vence Bielorr&uacute;ssia e garante s&eacute;timo Mundial de Futebol de Areia</a>

O Bahia perdeu pelo placar de 1 a 0, na noite deste s&aacute;bado (10), para o Flamengo, jogo v&aacute;lido pela 8&ordf; rodada do Campeonato Brasileiro, disputado no est&aacute;dio do Maracan&atilde;, no Rio de Janeiro.
Com um time mesclado entre titulares e reservas, o Bahia come&ccedil;ou o jogo atuando de forma bem diferente de sua principal caracter&iacute;stica e n&atilde;o conseguia ficar com a bola dominada.
Nos primeiros cinco minutos, <a href="https://aratuon.com.br/esportes/com-assistencia-de-pulga-cauly-garante-triunfo-do-bahia-em-cima-do-botafogo" target="_blank" rel="noopener">o Esquadr&atilde;o sofreu bastante para segurar o ataque</a> do Flamengo: o time baiano chegou a ceder tr&ecirc;s escanteios consecutivos e viu o advers&aacute;rio mandar uma bola na trave de Marcos Felipe.
Com marca&ccedil;&atilde;o adiantada, o time da G&aacute;vea seguiu pressionando o Bahia, que tentava se organizar para conter os atacantes rubro-negros.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f14e941b-78f3-497a-85f4-6ba8d1c4517a.jpg?width=800&amp;height=500" alt="Foto: Let&iacute;cia Martins | EC Bahia">
Aos sete minutos, Arrascaeta conseguiu abrir o placar. O atacante penetrou com liberdade, no meio da zaga tricolor e, de cabe&ccedil;a, completou para o gol, o bom lan&ccedil;amento feito &nbsp;por Michael.&nbsp;
Logo ap&oacute;s a abertura do marcador, o Bahia ainda <a href="https://aratuon.com.br/esportes/bahia-aposta-em-voos-fretados-para-reduzir-desgaste" target="_blank" rel="noopener">esteve um pouco desencontrado em campo</a>, mas em seguida<a href="https://aratuon.com.br/esportes/fora-de-casa-bahia-vence-o-palmeiras-nos-acrescimos" target="_blank" rel="noopener"> melhorou o posicionamento</a> e, aos 13 minutos, mandou, pela primeira vez, uma bola no gol advers&aacute;rio.&nbsp;
O Flamengo continuava melhor. Por&eacute;m, o Esquadr&atilde;o tamb&eacute;m passou a articular suas a&ccedil;&otilde;es com mais consci&ecirc;ncia. Aos 25 minutos, Kayky fez boa jogada pela direita, chutou forte para o gol, mas Rossi estava atento e fez boa defesa.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4a41ea90-e2eb-40e7-a945-a4663cea2f78.jpg?width=1600&amp;height=1067" alt="Foto: Let&iacute;cia Martins | EC Bahia">
O Bahia, a partir desse momento, sofreu menos press&atilde;o, conseguiu chegar mais vezes, trocando passes no campo do Flamengo, mas o time carioca continuava melhor. Contudo, a primeira etapa terminou sem altera&ccedil;&atilde;o no placar.
No segundo tempo, o jogo come&ccedil;ou da mesma forma que a primeira etapa havia finalizado, com um confronto mais equilibrado.&nbsp;
Aos 15 minutos, o treinador &nbsp;Rog&eacute;rio Ceni promoveu as entradas de Erick Pulga, Cauly e &Eacute;verton Ribeiro para dar mais f&ocirc;lego, qualidade t&eacute;cnica e entrosamento ao time do Bahia.&nbsp;
As substitui&ccedil;&otilde;es deixaram o Tricolor de A&ccedil;o mais leve e organizado em campo, fazendo com que o time do Flamengo perdesse um pouco da intensidade mostrada na nos primeiros 45 minutos.&nbsp;
As duas equipes fizeram suas &uacute;ltimas modifica&ccedil;&otilde;es aos 35 minutos. Aos 41, o &nbsp;meia G&eacute;rson do Flamengo foi expulso, por orienta&ccedil;&atilde;o do VAR, ap&oacute;s fazer falta dura, atingindo o tornozelo de Erick Pulga.&nbsp;
Depois desse lance, o jogo ficou dram&aacute;tico. O Flamengo mandou mais uma bola na trave e no rebote, a bola ficou presa em uma disputa embolada entre jogadores dos dois times, ca&iacute;dos na pequena &aacute;rea.&nbsp;
O lance n&atilde;o foi conclu&iacute;do em gol, mas deu motivos para uma nova checagem do VAR. Foi avaliado um poss&iacute;vel p&ecirc;nalti, n&atilde;o confirmado pela arbitragem.&nbsp;
Com todas as paralisa&ccedil;&otilde;es ocorridas, o jogo foi prolongado at&eacute; os 58 minutos. Houve muita movimenta&ccedil;&atilde;o dos dois lados, mas o placar n&atilde;o mudou. Flamengo venceu o Bahia por 1 a 0.
Derrotado, o Bahia se mant&eacute;m com 12 pontos, em 6&ordf; lugar na tabela de classifica&ccedil;&atilde;o do Brasileir&atilde;o, mas pode perder posi&ccedil;&otilde;es at&eacute; o final da rodada.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/com-um-homem-a-menos-vitoria-vence-o-vasco-de-virada-e-sai-da-zona" target="_blank" rel="noopener">Com um homem a menos, Vit&oacute;ria vence o Vasco de virada e deixa o Z4</a>

O Vit&oacute;ria derrotou de virada, na noite deste s&aacute;bado (10), o time do Vasco da Gama, partida v&aacute;lida pela 8&ordf; rodada do Campeonato Brasileiro. <a href="https://aratuon.com.br/esportes/thiago-carpini-pode-deixar-o-vitoria-entenda-plano-do-vasco" target="_blank" rel="noopener">A conquista, por 2 a 1, aconteceu de forma heroica</a>, j&aacute; que o rubro-negro baiano fez grande parte do duelo com um jogador a menos.&nbsp;
O Vit&oacute;ria <a href="https://aratuon.com.br/esportes/vitoria-enfrenta-o-fortaleza-e-tenta-vencer-primeira-no-brasileirao" target="_blank" rel="noopener">come&ccedil;ou melhor a partida</a>, apresentando maior volume de jogo e posse de bola. Contudo, as investidas do time rubro-negro eram anuladas pela defesa vasca&iacute;na.
O time carioca, a partir da segunda metade da primeira fase, equilibrou as for&ccedil;as e passou a frequentar a &aacute;rea do Le&atilde;o, e incomodar o time baiano.&nbsp;
Aos 30 minutos, a situa&ccedil;&atilde;o melhorou para o Vasco. O meia atacante Mateuzinho do Vit&oacute;ria teve expuls&atilde;o confirmada pelo VAR, ap&oacute;s atingir com o cotovelo o advers&aacute;rio, em disputa de bola pelo alto.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4636041b-415f-44ce-8035-0a3c6fb383f1.jpg?width=3500&amp;height=2333" alt="Foto: Victor Ferreira | ECV">
<a href="https://aratuon.com.br/esportes/vitoria-x-defensa-y-justicia-onde-assistir-horario-e-escalacoes" target="_blank" rel="noopener">Jogando com um homem a mais,</a> os visitantes adiantaram as linhas, colocando press&atilde;o pra cima do Vit&oacute;ria e o gol n&atilde;o demorou a acontecer. Aos 41 minutos, o atacante Vegetti n&atilde;o desperdi&ccedil;ou o &oacute;timo cruzamento do lateral &nbsp;Lucas Piton. O artilheiro subiu livre e, de cabe&ccedil;a, abriu o placar.
No segundo tempo, obviamente, pela superioridade num&eacute;rica, o Vasco come&ccedil;ou com mais posse de bola e mais presente no ataque. Logo nos primeiros minutos, o time carioca sufocou algumas vezes o Le&atilde;o. Os donos da casa, por&eacute;m, n&atilde;o se intimidaram. Passaram a entrar no jogo e tamb&eacute;m a chegar com perigo na &aacute;rea do advers&aacute;rio.&nbsp;
Aos 15 minutos veio a resposta da supera&ccedil;&atilde;o: o atacante Renato Kaiser, que havia acabado de entrar na partida, colocou a bola para o fundo da rede, complementado uma jogada que come&ccedil;ou com um cruzamento originado em cobran&ccedil;a de falta pelo lado direito do ataque.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c6da7933-b81a-4ae5-8bed-a6c807669249.jpg?width=3500&amp;height=2333" alt="Foto: Victor Ferreira | ECV ">
A equipe vasca&iacute;na sentiu o impacto do empate e permitiu que o Vit&oacute;ria, mesmo com dez em campo, continuasse crescendo na partida, deixando a disputa bastante &nbsp;equilibrada.
O equil&iacute;brio, logo se transformou em superioridade e o Vasco sofreu uma intensa blitz rubro-negra. Com garra e vontade, o Le&atilde;o deu o golpe fatal, aos 44 minutos. Ap&oacute;s cobran&ccedil;a de escanteio, Baralhas lan&ccedil;a Gustavo Silva, que encontra, mais uma vez, Renato Kaizer para virar o jogo e garantir os tr&ecirc;s pontos do Vit&oacute;ria.
Com o resultado, o Vit&oacute;ria chega a nove pontos, sai da zona de rebaixamento e ocupa, at&eacute; ent&atilde;o, a 13&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o na tabela de classifica&ccedil;&atilde;o.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/brasil-vence-portugal-e-vai-a-final-da-copa-de-futebol-de-areia" target="_blank" rel="noopener">Brasil vence Portugal e vai &agrave; final da Copa de futebol de areia</a>

Neste s&aacute;bado (3), os torcedores baianos ter&atilde;o motivos extras para acompanhar os jogos de seus clubes no Campeonato Brasileiro. Bahia e Vit&oacute;ria entram em campo pela 7&ordf; rodada da S&eacute;rie A enfrentando, respectivamente, Botafogo e Cear&aacute;, em partidas marcadas por reencontros com ex-treinadores que deixaram suas marcas nos clubes baianos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/795ff344-7e5a-4a90-8f31-d21b89db37d1.jpg?width=800&amp;height=600" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o (Divulga&ccedil;&otilde;es dos Clubes)">
<h3>Bahia x Botafogo</h3>
&Agrave;s 21h, o Bahia recebe o Botafogo-RJ na Arena Fonte Nova. O confronto marca o retorno do t&eacute;cnico Renato Paiva a Salvador, onde comandou o Tricolor em 2023, sendo o primeiro treinador da era Grupo City no clube.
Apesar de um in&iacute;cio promissor, com 49 jogos, 19 vit&oacute;rias, 15 empates e 15 derrotas, sua passagem terminou de forma turbulenta, <a href="https://aratuon.com.br/esportes/magoa-saida-paiva-barbieri-ventilado" target="_blank" rel="noopener">com protestos da torcida e sua sa&iacute;da em setembro</a> de 2023.
<a href="https://aratuon.com.br/esportes/renato-paiva-ex-bahia-e-anunciado-como-novo-treinador-do-botafogo" target="_blank" rel="noopener">+ Renato Paiva, ex-Bahia, &eacute; anunciado como novo treinador do Botafogo</a>
No Botafogo, Paiva busca consolidar seu trabalho, enfrentando desafios como desfalques importantes: Gregore e Alexander Barboza est&atilde;o suspensos, enquanto Savarino e Matheus Martins se recuperam de les&otilde;es.
O t&eacute;cnico expressou respeito pelo ex-clube, afirmando: "O Bahia &eacute; parte da minha hist&oacute;ria, abriu as portas para que eu pudesse trabalhar no Brasil" .
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/40983813-bb79-4829-9a75-2b30d24a9df6.jpg?width=1250&amp;height=618" alt="Bahia e Botafogo se enfrentam na Arena Fonte Nova. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
<h3 data-start="468" data-end="668">Cear&aacute; x Vit&oacute;ria</h3>
Mais cedo, &agrave;s 18h30, o Vit&oacute;ria enfrenta o Cear&aacute; no Est&aacute;dio Presidente Vargas, em Fortaleza. O jogo marca o reencontro do t&eacute;cnico L&eacute;o Cond&eacute; com o clube baiano, <a href="https://aratuon.com.br/esportes/para-leo-conde-vitoria-mostrou-capacidade-para-fazer-bons-jogos-fora-de-casa" target="_blank" rel="noopener">onde teve uma passagem vitoriosa</a>, conquistando a S&eacute;rie B em 2023 e o Campeonato Baiano em 2024.
<a href="https://aratuon.com.br/esportes/com-demissao-de-leo-conde-thiago-carpini-e-o-favorito-para-assumir-o-vitoria" target="_blank" rel="noopener">+ Com demiss&atilde;o de L&eacute;o Cond&eacute;, Thiago Carpini &eacute; o favorito para assumir o Vit&oacute;ria</a>
No Cear&aacute; desde junho de 2024, Cond&eacute; levou o time de volta &agrave; elite do futebol brasileiro e agora enfrenta pela primeira vez o Vit&oacute;ria na S&eacute;rie A. O confronto &eacute; direto na luta para se afastar da zona de rebaixamento, com ambos os times buscando estabilidade na competi&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/186548c9-81fc-4b34-885f-2e44db3573bb.jpg?width=800&amp;height=469" alt="Cear&aacute; e Vit&oacute;ria duelam no est&aacute;dio Presidente Vargas, em Fortaleza. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/quando-vai-ter-jogo-da-copa-do-nordeste-entenda-a-pausa-no-nordestao" target="_blank" rel="noopener">Quando vai ter jogo da Copa do Nordeste? Entenda a pausa no Nordest&atilde;o</a>

Com time reserva, o<a href="https://aratuon.com.br/esportes/paysandu-x-bahia-onde-assistir-ao-vivo-horario-e-escalacoes" target="_blank" rel="noopener">&nbsp;Bahia venceu o Paysandu</a> por&nbsp;1 a 0 na noite desta quarta-feira (1&ordm;), no est&aacute;dio Mangueir&atilde;o, em Bel&eacute;m (PA), e saiu em vantagem na disputa por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. O gol foi marcado por Cauly, de p&ecirc;nalti, aos 42 minutos do primeiro tempo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d2070bbb-0bac-4819-9df1-7eca1718d64d.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Cauly marcou o gol do Bahia contra o Paysandy | Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia">
A primeira etapa foi equilibrada, com chances criadas pelas duas equipes. O Paysandu tentou avan&ccedil;ar principalmente pelo lado esquerdo, com jogadas de Marlon e finaliza&ccedil;&otilde;es de Borasi e Nicolas, mas n&atilde;o conseguiu abrir o placar. O Bahia respondeu com boas chegadas, especialmente com Iago. Nos minutos finais, a arbitragem assinalou p&ecirc;nalti para o time baiano, <a href="https://aratuon.com.br/undefined/bahia-deve-recusar-proposta-do-botafogo-por-cauly" target="_blank" rel="noopener">convertido por Cauly</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/060001fc-0a27-4310-afc4-7cdafe2b96c7.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Cauly converteu o p&ecirc;nalti que garantiu o triunfo do Bahia | Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia">
Campe&atilde;o da Copa Verde no dia 23 de abril, o Paysandu entrou direto na terceira fase da competi&ccedil;&atilde;o, mas vive momento inst&aacute;vel. O time comandado por Luizinho Lopes acumula sete partidas sem vit&oacute;ria.
J&aacute; o Bahia, sob o comando de Rog&eacute;rio Ceni, atravessa boa fase. A equipe vinha de tr&ecirc;s vit&oacute;rias consecutivas, incluindo um triunfo sobre o Atl&eacute;tico Nacional, pela Libertadores, <a href="https://aratuon.com.br/esportes/fora-de-casa-bahia-vence-o-palmeiras-nos-acrescimos" target="_blank" rel="noopener">e a vit&oacute;ria no Brasileir&atilde;o por 1 a 0 sobre o Palmeiras</a> - ent&atilde;o l&iacute;der da competi&ccedil;&atilde;o - no Allianz Parque.
O pr&oacute;ximo compromisso do Bahia ser&aacute; no s&aacute;bado (3), &agrave;s 21h, na Arena Fonte Nova, contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro.
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Paysandu e <a href="https://aratuon.com.br/topicos/esporte-clube-bahia" target="_blank" rel="noopener">Bahia</a> iniciam nesta quarta-feira (1&ordm;) a disputa por uma vaga nas oitavas de final da <a href="https://aratuon.com.br/esportes/copa-do-brasil-gabriel-xavier-pode-voltar-ao-bahia-hoje-contra-o-paysandu" target="_blank" rel="noopener">Copa do Brasil</a>. O confronto de ida da terceira fase acontece &agrave;s 21h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Est&aacute;dio Mangueir&atilde;o, em Bel&eacute;m (PA), com transmiss&atilde;o exclusiva pelo Amazon Prime.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2e89219c-e07c-46b6-8605-0c78ea2b9640.jpg?width=1040&amp;height=693" alt="Paysandu X Bahia Onde Assistir Ao Vivo, Hor&aacute;rio E Escala&ccedil;&otilde;es">
O Pap&atilde;o entra em campo em busca de reabilita&ccedil;&atilde;o. Campe&atilde;o da Copa Verde no &uacute;ltimo dia 23 de abril, o Paysandu garantiu vaga direta nesta fase da competi&ccedil;&atilde;o nacional. No entanto, a equipe comandada por Luizinho Lopes enfrenta um momento complicado: s&atilde;o sete partidas consecutivas sem vencer, o que acende o alerta para o duelo contra um advers&aacute;rio em alta.
Do outro lado, o Bahia chega embalado. A equipe de <a href="https://aratuon.com.br/topicos/rogerio-ceni" target="_blank" rel="noopener">Rog&eacute;rio Ceni</a> vive um bom momento na temporada e tenta manter a boa fase tamb&eacute;m na Copa do Brasil. O Tricolor baiano vem de tr&ecirc;s vit&oacute;rias seguidas, incluindo triunfos expressivos contra o Atl&eacute;tico Nacional, pela Libertadores, e o hist&oacute;rico 1 a 0 sobre o Palmeiras &mdash; o primeiro no Allianz Parque.
<h3 class="" data-start="1205" data-end="1229">Prov&aacute;veis escala&ccedil;&otilde;es</h3>
Paysandu (t&eacute;cnico: Luizinho Lopes): Matheus Nogueira; Edilson, Luan Freitas, Novillo, Reverson; Dudu Vieira, Leandro Vilela, Matheus Vargas; Borasi, Rossi e Ben&iacute;tez (Nicolas).
Bahia (t&eacute;cnico: Rog&eacute;rio Ceni): Marcos Felipe; Gabriel Xavier, Fredi Lippert, Rezende e Iago Borduchi; Nico Acevedo, Rodrigo Nestor e Erick; Cauly, Kayky (Michel Araujo) e Lucho Rodr&iacute;guez (Tiago).
<h3 class="" data-start="1617" data-end="1631">Arbitragem</h3>
<ul data-start="1633" data-end="1876">
<li class="" data-start="1633" data-end="1682">
&Aacute;rbitro principal: Bruno Arleu de Ara&uacute;jo (RJ)
</li>
<li class="" data-start="1683" data-end="1782">
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ)
</li>
<li class="" data-start="1783" data-end="1840">
Quarto &aacute;rbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
</li>
<li class="" data-start="1841" data-end="1876">
VAR: Ilbert Estevam da Silva (SP)
</li>
</ul>

O<a href="Bahia vence o S&atilde;o Paulo e vai &agrave; final in&eacute;dita da Copa do Brasil Sub-17" target="_blank" rel="noopener"> Bahia</a> entrar&aacute; em campo nesta quarta-feira (30) para enfrentar o Paysandu no Mangueir&atilde;o, em Bel&eacute;m, no que ser&aacute; o seu 32&ordm; jogo da temporada. Com isso, o Tricolor se isola como o clube que mais atuou em 2025 at&eacute; agora. Diante da maratona de partidas, a diretoria tem adotado medidas para minimizar o desgaste f&iacute;sico do elenco, com destaque para a ado&ccedil;&atilde;o integral de voos fretados nas viagens para jogos fora de casa.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c69c3b39-7953-4a57-85d3-183e26a62c18.jpg?width=783&amp;height=534" alt="Jogadores Do Bahia No Aeroporto">
A estrat&eacute;gia representa um avan&ccedil;o log&iacute;stico significativo. Em 2023, o Bahia fretava aeronaves apenas quando os trechos inclu&iacute;am conex&otilde;es obrigat&oacute;rias. J&aacute; em 2024, cerca de 50% das viagens do time foram realizadas por meio de voos exclusivos. Agora, em 2025, o clube ampliou a pr&aacute;tica e passou a utilizar 100% de<a href="https://aratuon.com.br/cidade/aeroporto-de-salvador-registra-aumento-de-voos-internacionais-na-pascoa" target="_blank" rel="noopener"> voos fretados</a>.
Uma das principais novidades neste ano &eacute; que a aeronave utilizada pelo Bahia est&aacute; baseada em Salvador, &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do clube. A mudan&ccedil;a proporciona maior flexibilidade para ajustar hor&aacute;rios de viagem de acordo com altera&ccedil;&otilde;es no calend&aacute;rio das competi&ccedil;&otilde;es, al&eacute;m de reduzir a depend&ecirc;ncia da malha a&eacute;rea comercial. A medida tamb&eacute;m representa uma economia operacional para o clube.
O contrato firmado com a empresa a&eacute;rea parceira ainda prev&ecirc; a possibilidade de o Bahia alugar a aeronave para outras equipes, o que permite recuperar parte do investimento feito. As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas pelo Ge.
Al&eacute;m do conforto e praticidade, o clube tamb&eacute;m destaca a vantagem de retornar imediatamente para casa ap&oacute;s os jogos. &Eacute; o que acontecer&aacute; nesta quarta, quando o elenco tricolor embarca de volta a Salvador logo ap&oacute;s o confronto com o Paysandu.

Ap&oacute;s 14 anos, <a href="https://aratuon.com.br/esportes/fora-de-casa-bahia-vence-o-palmeiras-nos-acrescimos" target="_blank" rel="noopener">o Bahia</a> volta a disputar uma final de competi&ccedil;&atilde;o nacional de base. Os "pivetes de a&ccedil;o" garantiram vaga na decis&atilde;o da Copa do Brasil Sub-17 ao vencer o S&atilde;o Paulo por 1 a 0, na tarde desta ter&ccedil;a-feira (29), no Est&aacute;dio do Canind&eacute;. O resultado, somado &agrave; vit&oacute;ria por 4 a 4 no jogo de ida, assegurou a classifica&ccedil;&atilde;o tricolor com um placar agregado de 5 a 4.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/35cef1b5-f7a2-4804-842f-f2b17c3adcb2.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Bahia venceu o S&atilde;o Paulo por 1 a 0 e avan&ccedil;a &agrave; final da Copa do Brasil Sub-17 | Miguel Schincariol/S&atilde;o Paulo FC">
O gol da vit&oacute;ria foi marcado por Andrew, logo no in&iacute;cio da partida, ap&oacute;s aproveitar uma falha defensiva advers&aacute;ria. Com o triunfo, o Bahia enfrentar&aacute; o Vasco da Gama na final da competi&ccedil;&atilde;o. As datas e hor&aacute;rios da decis&atilde;o ainda n&atilde;o foram definidos.
Ser&aacute; a primeira vez que o clube baiano disputar&aacute; uma final da Copa do Brasil Sub-17. O Vasco, por sua vez, busca o t&iacute;tulo in&eacute;dito ap&oacute;s ter sido vice-campe&atilde;o em 2022, quando foi derrotado pelo Palmeiras.
Na partida, o Bahia abriu o placar logo na primeira oportunidade de perigo, com Andrew driblando a defesa e finalizando na sa&iacute;da do goleiro. Ap&oacute;s o gol, o S&atilde;o Paulo teve mais posse de bola e buscou o empate, enquanto o Bahia apostava nos contra-ataques. <a href="https://aratuon.com.br/esportes/copinha-2025-comeca-nesta-quinta-com-destaques-no-bahia-e-no-vitoria" target="_blank" rel="noopener">O atacante Dell, apelidado de &ldquo;Haaland do Sert&atilde;o&rdquo;</a>, levou perigo, mas parou no goleiro Carlos. Jo&atilde;o Nery tamb&eacute;m quase marcou para o time paulista, acertando a trave.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e9d64318-9a51-4e0f-93e8-ee851fac2f30.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Foto: Miguel Schincariol/S&atilde;o Paulo FC">
No segundo tempo, o ritmo da partida caiu, e o nervosismo afetou o desempenho da equipe paulista. O Bahia, mais seguro defensivamente, esteve mais pr&oacute;ximo de ampliar o placar do que de sofrer o empate.
+ <a href="https://aratuon.com.br/esportes/ancelotti-nao-vem-treinador-rejeita-brasil-e-jorge-jesus-e-opcao" target="_blank" rel="noopener">ANCELOTTI N&Atilde;O VEM: Treinador rejeita Brasil e Jorge Jesus &eacute; op&ccedil;&atilde;o</a>

Em 1950, o Brasil perdeu uma Copa do Mundo em casa, dentro do Maracan&atilde;, vestindo branco. O trauma foi tanto que o uniforme foi banido &mdash; e, f&ecirc;nix dos vestu&aacute;rios, destas cinzas nasceu o amarelo-can&aacute;rio, s&iacute;mbolo de uma reden&ccedil;&atilde;o esportiva e, para muitos, da pr&oacute;pria identidade nacional. Na final de 1958, o advers&aacute;rio Su&eacute;cia usava amarelo. Os brasileiros foram obrigados por sorteio a escolher outra cor. O azul, associado &agrave; Nossa Senhora Aparecida, padroeira desta na&ccedil;&atilde;o, parecia a mais acertada decis&atilde;o. O primeiro t&iacute;tulo mundial, a cor vibrante, a supersti&ccedil;&atilde;o misturada com devo&ccedil;&atilde;o mariana e fica f&aacute;cil entender o motivo de &ldquo;manto sagrado&rdquo;. A conversa &eacute; muito mais do que falar sobre camisa, &eacute; muito mais do que est&eacute;tica.
Em 2025, no entanto, o pa&iacute;s volta a discutir o que parece ser apenas uma pe&ccedil;a de roupa: uma suposta camisa vermelha, oferecida pela fornecedora Nike, como alternativa ao tradicional azul. A proposta gerou rea&ccedil;&otilde;es explosivas e junto com ela uma grande interroga&ccedil;&atilde;o: quando um uniforme deixa de ser tecido e vira totem?
O vermelho, cor ausente na bandeira nacional e no hino, foi sugerido como estrat&eacute;gia de marketing. Para um estagi&aacute;rio de publicidade e propaganda, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil encontrar refer&ecirc;ncias: conex&atilde;o com o pau-brasil, sintonia com o neologismo p&oacute;s-moderno &ldquo;brasa&rdquo;, tudo vira exerc&iacute;cio de criatividade argumentativa. Uma leitura criativa, sim, mas n&atilde;o necessariamente leg&iacute;tima. Porque s&iacute;mbolos nacionais n&atilde;o se moldam como slogans publicit&aacute;rios. Eles se sedimentam &mdash; na hist&oacute;ria, na mem&oacute;ria e na emo&ccedil;&atilde;o coletiva. A camisa da Sele&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; apenas uniforme; &eacute; relic&aacute;rio.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3f5fe2df-f2f5-4ef4-a44b-650bc3733341.jpg?width=679&amp;height=624" alt="Brasil De Vermelho Poss&iacute;vel Nova Camisa Da Sele&ccedil;&atilde;o Agita Redes Sociais">
<h3>Uniforme da disc&oacute;rdia</h3>
Essa proposta, vazada antes de qualquer confirma&ccedil;&atilde;o oficial, evidenciou algo maior: um pa&iacute;s em crise com seus pr&oacute;prios s&iacute;mbolos. Antes de 2020, a camisa amarela foi cooptada como uniforme de manifesta&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas conservadoras. Em rea&ccedil;&atilde;o, setores progressistas come&ccedil;aram a evitar a pe&ccedil;a como se estivesse contaminada por um v&iacute;rus ideol&oacute;gico. Trocar o azul pelo vermelho seria, assim, uma tentativa de contrabalan&ccedil;ar? Uma reinterpreta&ccedil;&atilde;o simb&oacute;lica para &ldquo;neutralizar&rdquo; o monop&oacute;lio identit&aacute;rio da direita?
Se for esse o caso, h&aacute; um erro de rota &mdash; e de diagn&oacute;stico. Um erro que parte do pressuposto de que s&iacute;mbolos nacionais s&atilde;o tabuleiros ideol&oacute;gicos a serem conquistados, e n&atilde;o patrim&ocirc;nios a serem protegidos. A camisa amarela n&atilde;o pertence a um partido. Nem a azul. Nem o pr&oacute;prio verde-amarelo. Pertencem a todos. Ao povo. Ao pa&iacute;s.
Recorrer a um novo uniforme como forma de enfrentamento cultural &mdash; ainda que velado &mdash; revela uma miopia simb&oacute;lica. Substituir um s&iacute;mbolo em vez de reapropri&aacute;-lo &eacute; como fugir de casa porque o inimigo ocupou a sala. O caminho mais nobre n&atilde;o seria lutar para recuperar o que foi sequestrado?
Aqui vale um paralelo hist&oacute;rico: a su&aacute;stica, s&iacute;mbolo milenar de boa sorte nas culturas budistas, hindus e ind&iacute;genas americanas, foi apropriada e pervertida pelos nazistas no s&eacute;culo XX. Uma inclina&ccedil;&atilde;o de alguns graus e pronto: a maldade estava feita. E, ainda assim, em diversos lugares do Oriente, a su&aacute;stica continua sendo usada em seu sentido original, com orgulho e rever&ecirc;ncia. Porque, para eles, um s&iacute;mbolo n&atilde;o se entrega. Se resgata.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/53b4c655-02b9-454d-877d-aa3418c70199.png?width=1136&amp;height=757" alt="Camisa Vermelha Selecao Brasileira Foice Martelo. Prompt de Matheus Carvalho">
<h3>Tradi&ccedil;&atilde;o x modernidade: e vice-versa</h3>
O caso da camisa vermelha tamb&eacute;m escancara outra tens&atilde;o: a batalha entre tradi&ccedil;&atilde;o e modernidade. A Jordan Brand, da Nike, &eacute; sin&ocirc;nimo de cultura urbana, juventude, inova&ccedil;&atilde;o. O vermelho vibrante conecta-se ao mundo da NBA, ao hype sneakerhead, &agrave; est&eacute;tica do novo s&eacute;culo. Mas ser&aacute; que o Brasil precisa reinventar sua identidade para ser global? Ou ser&aacute; justamente o enraizamento na tradi&ccedil;&atilde;o &mdash; na m&iacute;stica do amarelo, no azul de Nossa Senhora, no branco das origens e derrotas &mdash; que garante sua singularidade no cen&aacute;rio internacional?
E, j&aacute; que uma santidade foi citada, um debate semelhante sobre conservadorismo e reformismo &eacute; a base para a cobertura internacional sobre o pontificado de Francisco e o novo conclave. Segmentos importantes da Igreja veem fragiliza&ccedil;&atilde;o da liturgia quando alguns dogmas s&atilde;o revertidos. Imagine a&iacute; se batina, barrete e solid&eacute;u, das vestes cardinal&iacute;cias, fossem mudadas para um vibrante&hellip; verde?
Tradi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; rigidez. &Eacute; espinha dorsal. Ela se dobra, se adapta, mas n&atilde;o se dilui. Uma camisa pode at&eacute; mudar de tom, mas n&atilde;o pode perder a voz. E a voz do torcedor, nesse epis&oacute;dio, foi clara: a rejei&ccedil;&atilde;o quase un&acirc;nime mostra que a mem&oacute;ria coletiva ainda pulsa mais forte que qualquer plano de marketing.
At&eacute; mesmo comunicadores notadamente apontados como progressistas condenaram a possibilidade, como a declara&ccedil;&atilde;o do jornalista Guga Chacra.&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet">
Meu Deus, o que vermelho e preto tem a ver com a sele&ccedil;&atilde;o brasileira????? Para que mudar o uniforme n&uacute;mero 2? O azul sempre foi lindo 💛💙💛💙💚💚
&mdash; Guga Chacra (@gugachacra) <a href="https://twitter.com/gugachacra/status/1916956894981193862?ref_src=twsrc%5Etfw">April 28, 2025</a></blockquote>
&nbsp;
Galv&atilde;o Bueno, que &eacute; o maior nome da comunica&ccedil;&atilde;o esportiva no planeta (em termos de talento e de alcance do p&uacute;blico), tamb&eacute;m fez coro sobre esse absurdo. E chamou de &ldquo;ofensa sem tamanho &agrave; hist&oacute;ria do futebol brasileiro&rdquo;
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira de camisa vermelha?? Isso seria um crime!! <a href="https://twitter.com/hashtag/Galv%C3%A3oEAmigos?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Galv&atilde;oEAmigos</a> <a href="https://t.co/W0idiNccct">pic.twitter.com/W0idiNccct</a>
&mdash; Galv&atilde;o Bueno (@galvaobueno) <a href="https://twitter.com/galvaobueno/status/1917197831406043218?ref_src=twsrc%5Etfw">April 29, 2025</a></blockquote>
Por fim, a quest&atilde;o &eacute;tica: at&eacute; onde pode ir o reformismo visual quando o que est&aacute; em jogo &eacute; um s&iacute;mbolo afetivo de milh&otilde;es? Para muitos, &eacute; um elo com a inf&acirc;ncia, com os pais, com os amigos, com domingos de Copa. &Eacute; a bandeira que se veste. &Eacute; o grito que se carrega no peito. Alter&aacute;-la sem amplo debate &eacute; um tipo de vilip&ecirc;ndio simb&oacute;lico.
A camisa vermelha pode at&eacute; ter fundamentos hist&oacute;ricos e pretens&otilde;es mercadol&oacute;gicas, mas o que falta nela &eacute; algo simples e essencial: alma. N&atilde;o a do marketing. A do povo.
O estatuto da CBF, no cap&iacute;tulo III, artigo 13, inciso III, determina que os uniformes da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira devem usar as cores da bandeira da entidade (azul, amarelo, verde e branco). O vermelho n&atilde;o est&aacute; inclu&iacute;do, sendo permitido apenas em modelos comemorativos, desde que aprovados pela diretoria. Assim, para usar vermelho oficialmente, como na Copa de 2026, a CBF precisaria alterar o estatuto ou justificar o uso como evento especial.
E se h&aacute; um caminho a seguir, talvez n&atilde;o seja o da troca, mas o da reconquista. Em vez de pintar o uniforme de outra cor para agradar novas audi&ecirc;ncias, por que n&atilde;o limpar o nome da camisa original &mdash; aquela que nos vestiu em cinco Copas, que nos emocionou em l&aacute;grimas e que, por um tempo, nos fez sentir que o Brasil era o melhor do mundo?
A camisa da Sele&ccedil;&atilde;o n&atilde;o precisa de nova cor. Precisa de nova consci&ecirc;ncia.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3040a774-7cc9-4359-87c7-2834e38cddb8.jpg?width=1280&amp;height=768" alt="Charge Pintor Camisa Amarela Vermelha Selecao. Prompt de Matheus Carvalho">
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Uma mudan&ccedil;a hist&oacute;rica pode marcar a estreia da <a href="https://aratuon.com.br/esportes/ancelotti-e-brasil-se-acertam-e-tecnico-deve-assumir-selecao-em-junho" target="_blank" rel="noopener">Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira</a> na Copa do Mundo de 2026. Segundo informa&ccedil;&otilde;es publicadas nesta segunda-feira (28) pelo site especializado Footy Headlines, o segundo uniforme do Brasil para o torneio n&atilde;o seguir&aacute; as tradicionais cores da bandeira nacional &mdash; e ser&aacute; vermelho.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d819fc3c-92a2-4069-94ec-e783505bdcff.jpg?width=1095&amp;height=615" alt="Segunda Camisa Da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira Ser&aacute; Vermelha, Diz Site">
A tonalidade exata ainda n&atilde;o foi revelada, mas o portal afirma que os primeiros ind&iacute;cios apontam para "uma base vermelha moderna e vibrante". A previs&atilde;o &eacute; de que o novo modelo seja oficialmente lan&ccedil;ado em mar&ccedil;o de 2026.
Al&eacute;m da cor inusitada, o novo uniforme trar&aacute; outra novidade: o logotipo da Jordan Brand, subsidi&aacute;ria da Nike ligada ao &iacute;cone do basquete Michael Jordan, substituir&aacute; o tradicional "swoosh" da Nike. A Nike &eacute; fornecedora oficial da Sele&ccedil;&atilde;o desde 1996 e j&aacute; realizou parcerias semelhantes com a Jordan em outras sele&ccedil;&otilde;es e clubes.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f067eca6-903f-4006-8690-a296567be9de.jpg?width=480&amp;height=320" alt="Camisavermelha">
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A mudan&ccedil;a quebra uma longa tradi&ccedil;&atilde;o. Desde 1958, o Brasil costuma utilizar o azul como principal cor da camisa reserva. No entanto, a Sele&ccedil;&atilde;o j&aacute; flertou com outras cores em ocasi&otilde;es especiais: usou branco em 2019 e, mais recentemente, preto em uma campanha contra o racismo.
Com cinco t&iacute;tulos mundiais e uma forte liga&ccedil;&atilde;o simb&oacute;lica com o uniforme canarinho, qualquer altera&ccedil;&atilde;o est&eacute;tica costuma gerar debates entre torcedores e especialistas. A introdu&ccedil;&atilde;o do vermelho promete n&atilde;o ser diferente.
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