Esportes

Jornal: Brasil x Argentina pode ter sido usado para propina

Jornal: Brasil x Argentina pode ter sido usado para propina

Por Da Redação

Jornal: Brasil x Argentina pode ter sido usado para propinaAFP

Um amistoso da Seleção Brasileira entrou na lista de investigação do Ministério Público da Suíça por suspeita de corrupção, publica o jornal O Estado de S. Paulo. As autoridades europeias averiguam se o duelo do esquadrão canarinho diante da rival Argentina, em 2010, foi utilizado como pretexto para o pagamento de propina.


Segundo a publicação, Ricardo Teixeira, a suspeita é de que o então presidente da CBF e Julio Grondona, ex-mandatário da Associação de Futebol da Argentina (AFA), pudessem ter recebido dinheiro de empresários em troca do voto no Catar durante as eleições que sacramentaram a sede da Copa do Mundo de 2022.


Na investigação, a polícia suíça confiscou documentos na sede da empresa Kentaro, responsável por articular os amistosos da Seleção Brasileira no período compreendido entre 2006 e 2012 – em nome de investidores sauditas. De acordo com a reportagem, no mesmo dia da partida entre canarinhos e alvicelestes, Ricardo Teixeira também assinou uma extensão de contrato com a ISE, uma empresa árabe que organizaria os duelos da equipe pentacampeã mundial até 2022.


O valor declarado à época para tornar viável o amistoso entre brasileiros e argentinos no território catariano foi de 4 milhões de euros (cerca de R$ 14 milhões). Assim, o dinheiro excedente é interpretado inicialmente pelos suíços como possível propina para Teixeira e Grondona, que participaram do pleito marcado por acusações de corrupção.


A reportagem apontou que os organizadores da Copa de 2022 negaram que o valor pago pelo evento tenha relação com o Mundial e com a Associação de Futebol do Catar. Todavia, mesmo com tal versão, os investigadores entendem que os contratos que tornaram o amistoso viável podem ser enquadrados como violações do Código de Ética da Fifa.


Contudo, o processo de averiguação em curso na Suíça difere do protagonizado nos Estados Unidos, onde procuradores norte-americanos indiciaram 14 executivos – e prenderam outros sete – através de denúncias de lavagem de dinheiro, fraude fiscal e crimes de corrupção, com montante relacionado à negociação de votos em escolhas de sede e também venda de direitos de transmissão.


Foto: AFP

Foto: AFP


Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Aratu On

O Aratu On é uma plataforma focada na produção de notícias e conteúdos, que falam da Bahia e dos baianos para o Brasil e resto do mundo.

Política, segurança pública, educação, cidadania, reportagens especiais, interior, entretenimento e cultura.
Aqui, tudo vira notícia e a notícia é no tempo presente, com a credibilidade do Grupo Aratu.

Siga-nos

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.