Influenciadora Claudia Souza revela que não sabe ler: 'Sei escrever meu nome'
A influenciadora Claudia Souza compartilhou uma vulnerabilidade pessoal com seus seguidores ao revelar que não sabe ler
Por Bruna Castelo Branco.
A influenciadora Claudia Souza compartilhou uma vulnerabilidade pessoal com seus seguidores ao revelar que não sabe ler, o que a faz evitar transmissões ao vivo no TikTok. Salvador, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), é a pior capital brasileira no quesito alfabetização infantil. A cidade teve, em 2024, 36,75% das crianças das redes públicas de ensino alfabetizadas.
“Eu não sei ler. Sei escrever meu nome, leio muito pouco. Fui para a escola, sim, fui alfabetizada, mas, sempre tive dificuldade de leitura. Além disso, perdi minha mãe quando tinha apenas 8 anos”, contou a influenciadora em vídeo publicado na plataforma.
A sinceridade de Claudia, que soma 1,2 milhões de seguidores no Instagram e 2,3 milhões no TikTok, gerou apoio nos comentários. Uma seguidora escreveu: “A geração da Claudia é a mesma do meu pai e da minha mãe, eles tiveram poucas oportunidades, é comum encontrar quem não sabe ler e escrever”.
Outro comentário destacou: “Você tem o dom da comunicação, sabendo ler ou não. Sou fã”. Uma terceira mensagem reforçou a importância de valorizar a trajetória pessoal: “Nem todo mundo teve as mesmas oportunidades e as histórias de vida são diversas. Se um dia quiser aprender, vai ser a melhor aluna, porque é muito inteligente!”.
Índices de alfabetização no Brasil
No dia 8 de setembro, o Brasil celebrou o Dia Mundial da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1967 para reforçar a importância do letramento como instrumento de desenvolvimento social e econômico. No país, a ocasião é marcada por uma análise detalhada do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados do instituto mostram que, em 2024, 9,1 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais ainda eram analfabetos, equivalente a 5,3% da população, melhor resultado da série histórica, iniciada em 2016.
Para amenizar esse problema, o MEC lançou iniciativas complementares, como o Pé-de-Meia EJA, beneficiando 170 mil estudantes nos últimos dois anos, e a Medalha Paulo Freire, que reconhece práticas inovadoras de educação de jovens e adultos.
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