Guga Meyra revela estreia no palco aos 13 anos e em show de Jorge e Mateus

Em entrevista ao Aratu Tá On, ao lado de Lincoln Sena, Guga Meyra falou sobre o início da carreira na música aos 13 anos

Por Juana Castro.

Imagine estrear em um palco aos 13 anos e no show de dois ídolos? Foi isso o que aconteceu com o cantor e compositor baiano Guga Meyra, hoje com 25. Em entrevista ao Aratu Tá On, podcast do Aratu On, nesta quarta-feira (17), ele revelou que a situação aconteceu durante uma apresentação da dupla Jorge e Mateus, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador (RMS).

Guga Meyra estreou nos palcos aos 13 anos

"Fui assistir a um show de Jorge e Mateus, em Camaçari. Meu pai encontrou Jorge, nos bastidores, e disse que o filho era cantor", iniciou Guga. Jorge, então, virou-se para o baiano para confirmar a informação. Com a resposta positiva, fez o convite: "Então vamos cantar uma música comigo".

Meyra lembrou ainda que a estreia aconteceu uma semana antes do que seria seu primeiro show oficial, numa antiga casa de festas no bairro do Itaigara, em Salvador. "De lá pra cá, a música virou - além de um hobby e um sonho - o meu sustento", afirmou.

Assim como Lincoln Sena, também convidado do podcaste desta quarta, Guga falou que os pais sempre insistiram para que ele não deixasse os estudos de lado. Ele é aluno do curso de Direito, na Universidade Federal da Bahia (Ufba), mas confessa: "Meu sonho e meu foco é a música".

Confira abaixo:

 

Em tempo: No Aratu Tá On, Lincoln relembra manobra em trio e 'sacrifício' no Carnaval de Salvador

Também durante a conversa com a jornalista Juana Castro, Lincoln relembrou o momento em que precisou autorizar uma manobra inédita: o trio elétrico dar ré e reorganizar o percurso para que o fluxo dos trios no circuito Dodô (Barra-Ondina) fosse mantido. A decisão, segundo ele, foi encarada como um verdadeiro “sacrifício”.

Lincoln Sena falou sobre episódio ocorrido no Carnaval de 2024

“A gente se prepara o ano inteiro para essa Copa do Mundo. Aí chegou o dia — lembro como se fosse hoje. Acordamos por volta das 10h para chegar ao circuito perto do meio-dia, com o trio previsto para sair às 14h, algo que pouca gente imagina. Às vezes, chegamos até cinco horas antes. Já estávamos cerca de cinco horas adiantados”, relatou.

Lincoln contou que, com o passar das horas, percebeu que algo não seguia o planejamento, até que o sócio desceu e disse: "'Irmão, não vai ter Carnaval’". 

Segundo o cantor, a explicação foi direta: um trio havia quebrado, causando um engarrafamento no circuito, e o dele era o último da fila. A alternativa apresentada, no entanto, envolvia abrir mão do próprio desfile.

“Depois de uns dez minutos, ele [o sócio] voltou e disse que ainda havia uma possibilidade: ‘Tem como ter Carnaval, se a gente sacrificar o nosso; se você aceitar sacrificar o seu Carnaval’. Como estávamos ali perto do Cristo, isso significaria perder todas as transmissões de televisão, pegar a última TV desligada e não passar pelos camarotes”, explicou.

Lincoln ressaltou que a decisão vai além do impacto individual. “Talvez, para quem não vive da música e do Carnaval, isso soe como uma besteira. Mas, para nós, que vivemos do Carnaval e entendemos que ele é uma grande vitrine, todo o planejamento vai por água abaixo. E não é só o planejamento do cantor ou do artista; é o do holding, do percussionista, do segurança, do produtor, de toda uma cadeia que entra nessa vitrine para ganhar o mundo depois. É um banho de água fria”, disse.

O cantor afirmou que a responsabilidade da decisão recaiu sobre ele naquele momento, ao que ele lembrou de algo que aprendeu com os pais: "não deixar que os desejos pessoais sejam maiores do que o bem-estar coletivo”.

De acordo com Lincoln, o empresário orientou que ele explicasse a situação ao público antes da manobra. “Ele falou: ‘Suba, dê uma satisfação ao povo e vamos dar ré e seguir’”, lembrou.

O cantor também citou o motorista do trio, Adailton Ribeiro, que ganhou as redes sociais ao realizar - com maestria - uma manobra em plena Barra, em meio aos foliões. “Foi um dia histórico. Subi no trio sabendo que tinha perdido todo o circuito, mas segui feliz”, concluiu.

Assista:

Lincoln fez desabafo após episódio no Carnaval de 2024

Três dias após a "manobra" e de volta ao Barra-Ondina, Lincoln desabafou sobre o ocorrido. O trio, que deveria ter saído às 15h do Farol da Barra, acabou iniciando o show apenas na altura do Monte Pascoal, devido aos atrasos acumulados no circuito.

Relembre a manobra:


Vídeo: Juana Castro/Aratu On

Em frente ao estúdio do Aratu Folia, na Barra, o cantor afirmou que foi orientado a não iniciar o show no Farol para evitar que, segundo ele, “pela primeira vez na história”, o Carnaval de Salvador deixasse de acontecer, diante da superlotação do circuito.

Na ocasião, Lincoln afirmou que abrir mão de puxar o trio foi doloroso, mas que a decisão foi tomada com gratidão e senso coletivo. Veja abaixo:

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