Exposição celebra 50 anos do Bloco Alvorada na Biblioteca Central da Bahia
Acervo com fotografias, fantasias e vídeos mostra trajetória dos 50 anos da primeira agremiação de samba do Carnaval de Salvador
Por Bruna Castelo Branco.
O Bloco Alvorada, primeira agremiação de samba do Carnaval de Salvador, será homenageado com a mostra 50 anos do Bloco Alvorada, que acontece de 12 a 30 de setembro, na Biblioteca Central da Bahia, nos Barris. A entrada é gratuita.
A exposição reúne fotografias, fantasias e vídeos que retratam a trajetória do grupo, pioneiro ao inaugurar a folia na sexta-feira de Carnaval, quando os desfiles das agremiações começavam apenas no sábado.
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A abertura oficial será no dia 12, às 19h, com a exibição do minidocumentário Jubileu de Ouro do Samba, produzido pela Umbu Comunicação & Cultura. Lançado em abril, o filme resgata a história do bloco e destaca sua importância na preservação do samba e na valorização da cultura afro dentro do Carnaval de Salvador. O projeto é uma realização do Instituto Cultural Alvorada Bahia, com patrocínio do Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur).
“Chegar aos 50 anos é motivo de muito orgulho. Essa exposição é uma oportunidade de rever nossa história e celebrar junto com o povo baiano essa trajetória de luta, alegria e tradição”, afirmou o presidente do Alvorada, Vadinho França.
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História
Fundado em 1º de janeiro de 1975 por estudantes do Colégio Severino Vieira — entre eles Vadinho França, também criador da Unesamba —, o Alvorada é reconhecido por ter inaugurado a tradição da sexta-feira de Carnaval. O nome simboliza sua missão de abrir as portas da festa.
Com repertório próprio, ala de canto formada por artistas locais e desfiles que incluem alas de baianas, passistas e o tradicional galo de três metros, o bloco também desenvolve trabalhos sociais, como feira de empreendedores e o caruru que marca o início dos ensaios.
A relação com o terreiro Bate Folha, que orienta espiritualmente a agremiação, reforça a identidade afro em seus temas, além da lavagem da Fonte do Gravatá, no bairro onde o bloco nasceu e permanece até hoje.
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