Estudantes de Feira de Santana criam livro infantil antirracista
Livro infantil antirracista "pode ser um alerta para as crianças, mas também um despertar de consciência para os mais velhos", disse uma das alunas
Por Rosana Bomfim.
Estudantes do segundo ano da rede estadual de ensino, em Feira de Santana, mostraram que a postura antirracista precisa ser prematuramente estimulada. Como parte da disciplina História dos Meus Ancestrais, os alunos desenvolveram o livro infantil "O menino e o barco", com o objetivo de alertar sobre comportamentos racistas e como o leitor pode contribuir contra esse mal.
Em depoimento, a professora Isabela Costa, idealizadora do projeto, contou como surgiu a ideia. “Percebi que, lendo para minha filha, só encontrava histórias infantis de princesa e livros educativos em geral.
E acrescentou à reflexão: "e se tivesse um livro que eu pudesse mostrar a ela, desde pequena, como colaborar contra o racismo? Com isso, apresentei o projeto aos estudantes, que são bem colaborativos, com a certeza de que conseguiriam cumprir com o objetivo principal da proposta".
Isabela também reforçou que a produção do livro foi importante para conscientizar os estudantes.
“A gente nunca tinha feito algo parecido. É algo muito recompensador, porque ensinar antirracismo para crianças contribui para que possam ter mais clareza sobre o assunto”, relatou Letícia Silva, uma das estudantes. Ela demonstrou entusiasmo pela produção do livro infantil.
"O contato com o livro pode ser um alerta para as crianças, mas também um despertar de consciência para os mais velhos que, muitas vezes, não têm essa preocupação, como vemos de forma recorrente nos dias de hoje”, contou Vitória, aluna idealizadora do projeto.
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