Guardar ou pagar dívidas? No Aratu Tá On, contador orienta bom uso do 13º

No Aratu Tá On, contador André Luis deu dicas do bom uso do 13º salário

Por Juana Castro.

Para quem "é CLT", ou seja, trabalha de "carteira assinada", essa semana pode ter um sabor especial, com um "sextou" com dinheiro a mais na conta. Isso porque sexta-feira (28) é o prazo limite, estabelecido por lei, para que os trabalhadores recebam a primeira parcela do 13º salário. Porém, sem uso estratégico, esse benefício pode nem fazer diferença no orçamento. 

Contador, professor, empresário e colunista do Aratu On, André Luis, o Dedeko, deu dicas da utilização do 13º salário durante participação no Aratu Tá On

Para saber como utilizar o 13º da melhor forma, o contador, professor e empresário André Luis, mais conhecido como Dedeko, deu algumas dicas. Durante participação no podcast Aratu Tá On, ele pontuou que o valor deve ser planejado com antecedência e direcionado de forma estratégica, especialmente para quem enfrenta dívidas ou gastos fixos no início do ano.

Organização financeira além do 13º

Dedeko reforça que a organização do orçamento não deve começar apenas quando o 13º chega. “Questões financeiras precisam ser observadas durante todo o ano”, frisou, ao destacar que o benefício pode ser uma oportunidade para aliviar o orçamento, mas não substitui o planejamento contínuo.

Como funcionam as parcelas

O contador explicou que o 13º salário é dividido em duas parcelas. A primeira, paga até 30 de novembro, corresponde a 50% do valor e não sofre descontos. Já a segunda, depositada até 20 de dezembro, vem com as deduções previstas em lei.

Para Dedeko, a primeira parcela, por ser maior, pode ser usada para amortizar dívidas, desde que o trabalhador conheça sua real situação financeira. Caso contrário, ele recomenda aguardar dezembro para fazer escolhas de consumo com mais clareza. A segunda parcela, menor devido aos descontos, deve ser reservada como fundo de emergência para o início de 2025.

Prioridades do uso do 13º para quem tem dívidas

O especialista orienta que quem está endividado deve priorizar a quitação ou, ao menos, o início de um acordo para impedir o avanço dos juros. Quando o débito é pequeno, a recomendação é pagá-lo e parcelar gastos como IPTU e IPVA. Se a dívida é muito maior que o 13º - por exemplo, R$ 20 mil frente a um benefício de R$ 3 mil - o melhor é reservar o dinheiro para despesas essenciais do início do ano e renegociar o saldo com a instituição financeira em 2025.

Consumo com consciência

Ao falar sobre compras no fim do ano, Dedeko ressaltou que o consumo deve seguir a “trindade” poder, precisar e querer, evitando escolhas guiadas apenas pela emoção. Para quem não tem dívidas, o 13º deve ser usado de acordo com as necessidades reais da família.

Sobre André Luis, o Dedeko

Com mais de 13 anos de atuação na contabilidade baiana, André iniciou sua vida na área acadêmica, com o ensino da matemática e da contabilidade. Com o amadurecimento profissional, após passagens por escritórios de contabilidade, abriu sua primeira empresa, a Ampla Contabilidade. Em 2018, chegou à Vice-Presidência do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia e, na mesma entidade, foi presidente no período de 2022 a 2023.

Colunista do Aratu On há cerca de quatro anos, ele compartilha dicas e conteúdos de utilidade pública relacionadas à vida financeira da população. Seus últimos materiais no site foram sobre isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e os impactos da Reforma Tributária no Simples Nacional.

Confira aqui todos os conteúdos de Dedeko no Aratu On

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