No fim de ano, &eacute; crucial que microempresas revisem suas estrat&eacute;gias financeiras para garantir que inicie 2026 com o caixa em ordem. 
Para ajudar nesse processo, revise o desempenho financeiro do ano: analise receitas, despesas e, obviamente, seus resultados. Com base na revis&atilde;o, desenvolva um or&ccedil;amento detalhado para o pr&oacute;ximo ano. Identifique despesas que podem ser reduzidas ou otimizadas, e considere negociar termos com fornecedores para melhor pre&ccedil;o ou condi&ccedil;&otilde;es de pagamento. 
Avalie seu fluxo de caixa. Garanta que suas entradas e suas sa&iacute;das estejam equilibradas, planejando para o per&iacute;odo de menor receita, como feriados e sazonalidades.&nbsp;Nesse contexto, estime receitas para o pr&oacute;ximo ano com base em dados hist&oacute;ricos e tend&ecirc;ncias de mercado. 
Na qualidade de contador e gestor financeiro, oriente para uma reserva de emerg&ecirc;ncia. Isso ajuda a lidar com o imprevisto sem comprometer suas opera&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias. Por fim, invista em tecnologia e na gest&atilde;o de pessoas. Ao focar de forma estrat&eacute;gica, poder&aacute; aproveitar as novas oportunidades de crescimento.
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Tem microempresa? Saiba o que fazer no fim de ano em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s finan&ccedil;as<a href="https://t.co/Fx2mAJECnf">https://t.co/Fx2mAJECnf</a> <a href="https://t.co/fQixSk5tAk">pic.twitter.com/fQixSk5tAk</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/2001017864980156556?ref_src=twsrc%5Etfw">December 16, 2025</a></blockquote>
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*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On.

A redu&ccedil;&atilde;o da proje&ccedil;&atilde;o do sal&aacute;rio m&iacute;nimo para 2026 acende uma alerta para o cen&aacute;rio fiscal brasileiro. A <a href="https://aratuon.com.br/economia/governo-reduz-valor-projecao-para-salario-minimo-para-2026-entenda" target="_blank" rel="noopener">revis&atilde;o para baixo</a> ocorreu por causa da desacelera&ccedil;&atilde;o do INPC e das regras do arcabou&ccedil;o fiscal, que limita aumentos acima da infla&ccedil;&atilde;o.
Embora isso ajude a conter gastos obrigat&oacute;rios como aposentadorias, seguro desemprego e benef&iacute;cios atrelados ao m&iacute;nimo, tamb&eacute;m pode enfraquecer o consumo, reduzir a arrecada&ccedil;&atilde;o e aumentar a desigualdade.
O movimento sinaliza que o governo enfrenta forte press&atilde;o para ajustar as contas, mas revela tamb&eacute;m a fragilidade do equil&iacute;brio entre a responsabilidade fiscal e prote&ccedil;&atilde;o social.
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

Para a isen&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda para quem ganha at&eacute; R$ 5 mil, agora <a href="https://aratuon.com.br/economia/senado-aprova-isencao-do-imposto-de-renda-para-quem-ganha-ate-r-5-mil" target="_blank" rel="noopener">s&oacute; falta a san&ccedil;&atilde;o presidencia</a>l.
Mas quais s&atilde;o os ganhos para a economia brasileira?
A amplia&ccedil;&atilde;o da faixa de isen&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda da pessoa f&iacute;sica para rendas mensais de at&eacute; R$ 5 mil tem potencial para reordenar incentivos econ&ocirc;micos, aliviar fam&iacute;lias e impulsionar atividades no curto prazo.
Ao deixar mais renda dispon&iacute;vel no bolso dos trabalhadores &mdash; especialmente da popula&ccedil;&atilde;o de baixa e m&eacute;dia rendas &mdash; a medida tende a aumentar o consumo de bens e servi&ccedil;os com maior efeito multiplicador sobre o PIB e o emprego.
Al&eacute;m do impacto imediato na demanda, a isen&ccedil;&atilde;o pode estimular a formaliza&ccedil;&atilde;o, simplificar o cumprimento de obriga&ccedil;&otilde;es e melhorar a previsibilidade or&ccedil;ament&aacute;ria das fam&iacute;lias.
Na qualidade de contador, destaco que a amplia&ccedil;&atilde;o da isen&ccedil;&atilde;o do IR para rendas de at&eacute; R$ 5 mil tende a gerar efeitos positivos no curto e m&eacute;dio prazo, especialmente pelo aumento da renda dispon&iacute;vel, pela redu&ccedil;&atilde;o do endividamento e pelo est&iacute;mulo ao consumo formal.
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On.

Se voc&ecirc; &eacute; dono de uma empresa, especialmente se ela est&aacute; enquadrada no Simples Nacional, &eacute; crucial entender as mudan&ccedil;as previstas com a reforma tribut&aacute;ria. Ela vai consolidar v&aacute;rios tributos em um &uacute;nico imposto sob valor agregado, o IVA, visando reduzir a complexidade e o custo burocr&aacute;tico para as empresas.
Com rela&ccedil;&atilde;o aos impactos para as empresas do Simples Nacional, podemos destacar o impulso &agrave; competitividade. Com menos custos associados a burocracias, as pequenas empresas do Simples Nacional podem investir mais em inova&ccedil;&atilde;o, tecnologia e expans&atilde;o, aumentando a sua competitividade no mercado.
Entretanto, cabe salientar que o estudo sobre para quem vai vender empresa ou consumidor final ser&aacute; fundamental para o segmento tranquilo, j&aacute; que as vari&aacute;veis empresas, consumidores, vendas ou pessoa f&iacute;sica e tamb&eacute;m os regimes de tributa&ccedil;&atilde;o poder&atilde;o afetar em movimenta&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;ditos e, consequentemente, no custo final do produto.
Para os donos de empresas, &eacute; essencial acompanhar as atualiza&ccedil;&otilde;es da reforma tribut&aacute;ria e preparar suas opera&ccedil;&otilde;es para as mudan&ccedil;as. Manter-se informado e ajustado, obviamente, &eacute; crucial para transformar as mudan&ccedil;as regulat&oacute;rias em oportunidade de crescimento do seu neg&oacute;cio.
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<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DQnLjvzAHZ3/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

Vamos falar de intelig&ecirc;ncia cidad&atilde; sem rodeios? Entenda por que moeda fraca empobrece o trabalhador e corr&oacute;i a dignidade.
O que est&aacute; esmagando a vida do trabalhador brasileiro n&atilde;o &eacute;, neste momento, a quantidade de horas trabalhadas. &Eacute; a desvaloriza&ccedil;&atilde;o brutal da nossa hora trabalhada, causada pela fragilidade da moeda, pela inseguran&ccedil;a jur&iacute;dica, pela m&aacute; gest&atilde;o dos gastos p&uacute;blicos e pela aus&ecirc;ncia de responsabilidade administrativa.
Imagine a seguinte cena: voc&ecirc; entra no supermercado com o mesmo dinheiro no bolso. De um lado, consegue comprar cinco pacotes de jujuba. Do outro, compra apenas um. O dinheiro &eacute; o mesmo. O que mudou foi o valor dele.
&Eacute; exatamente isso que acontece hoje no Brasil.
Um d&oacute;lar vale algo em torno de R$ 5,50. Se o sal&aacute;rio m&iacute;nimo brasileiro tivesse o mesmo poder de compra de um sal&aacute;rio m&iacute;nimo pago em d&oacute;lar, estar&iacute;amos falando de algo pr&oacute;ximo a R$ 7.500 ou R$ 8.000 por m&ecirc;s. N&atilde;o porque o sal&aacute;rio nominal &eacute; maior, mas porque a moeda vale mais.
Esse &eacute; o ponto que muitos fingem n&atilde;o entender.
E a&iacute; eu fa&ccedil;o a pergunta inc&ocirc;moda: &nbsp;como falar em dignidade da pessoa humana quando o poder de compra da comida some m&ecirc;s ap&oacute;s m&ecirc;s?
N&atilde;o adianta fazer discurso bonito sobre direitos se o trabalhador vai ao mercado e sai com a sacola cada vez mais vazia. Dignidade n&atilde;o se sustenta com ret&oacute;rica. Dignidade se sustenta com moeda forte, sal&aacute;rio valorizado e capacidade real de escolha.
&Eacute; aqui que entra a intelig&ecirc;ncia cidad&atilde;. A capacidade de n&atilde;o &eacute; cair em ilus&atilde;o confort&aacute;vel. Saber cobrar do governo aquilo que realmente importa: seguran&ccedil;a jur&iacute;dica; efici&ecirc;ncia nos gastos p&uacute;blicos; servi&ccedil;os que funcionem; reforma administrativa de verdade; Estado que gaste menos do que arrecada; e o fim da sanha por criar novas taxas sobre quem j&aacute; n&atilde;o aguenta mais pagar.
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Intelig&ecirc;ncia cidad&atilde; &eacute; buscar a valoriza&ccedil;&atilde;o da hora trabalhada<a href="https://t.co/6CrPHh0zDa">https://t.co/6CrPHh0zDa</a> <a href="https://t.co/NzzkNYrNxS">pic.twitter.com/NzzkNYrNxS</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/2001416191982579866?ref_src=twsrc%5Etfw">December 17, 2025</a></blockquote>
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Quando o governo faz isso, o real se fortalece. Quando o real se fortalece, a hora trabalhada vale mais. Quando a hora trabalhada vale mais, o sal&aacute;rio rende. E quando o sal&aacute;rio rende, a qualidade de vida melhora de verdade.
Isso sim, &eacute; dignidade da pessoa humana na pr&aacute;tica, n&atilde;o no papel.
Antes de discutir redu&ccedil;&atilde;o de jornada como solu&ccedil;&atilde;o m&aacute;gica, precisamos enfrentar o problema real. N&atilde;o queremos &ldquo;ficar em casa&rdquo; com uma moeda fraca. Queremos trabalhar e ver nosso esfor&ccedil;o valer alguma coisa.
Intelig&ecirc;ncia cidad&atilde; &eacute; parar de pedir atalhos e come&ccedil;ar a exigir fundamentos. &Eacute; entender que valorizar a moeda &eacute; valorizar o trabalhador. &Eacute; aprender a observar, comparar e cobrar.
Sem ilus&atilde;o, sem populismo, com responsabilidade.
Pense nisso.
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

O Brasil vive repetindo a mesma cena, como novela que nunca termina: a cada semana surge um novo privil&eacute;gio, uma nova brecha criada para proteger quem j&aacute; est&aacute; no topo da m&aacute;quina p&uacute;blica.
O cap&iacute;tulo da vez &eacute; a licen&ccedil;a compensat&oacute;ria que pode levar supersal&aacute;rios do Senado a ultrapassarem R$ 117 mil brutos at&eacute; 2029. Amanh&atilde; ser&aacute; outra inven&ccedil;&atilde;o. Depois de amanh&atilde;, outra explica&ccedil;&atilde;o ensaiada para justificar o injustific&aacute;vel.
A verdade &eacute; simples, embora desconfort&aacute;vel: a toda hora, o pa&iacute;s leva um tapa na cara e, mesmo assim, grande parte da sociedade n&atilde;o acorda.
Por qu&ecirc;?
Porque existe um tipo espec&iacute;fico de analfabetismo que n&atilde;o se resolve com escola tradicional nem com slogans prontos. &Eacute; o analfabetismo da cidadania: a incapacidade coletiva de compreender como o Estado funciona, como se financia, como distribui privil&eacute;gios e como dribla as pr&oacute;prias leis.
E a cura para esse analfabetismo n&atilde;o &eacute; ret&oacute;rica. &Eacute; educa&ccedil;&atilde;o. &Eacute; o amadurecimento da intelig&ecirc;ncia cidad&atilde;.
<h2 style="text-align: justify;">Quando a austeridade serve s&oacute; para o povo</h2>
Ningu&eacute;m precisa ser especialista para perceber a contradi&ccedil;&atilde;o que tomou conta da vida p&uacute;blica brasileira.
Para o trabalhador comum, o discurso &eacute; sempre o mesmo: &ldquo;N&atilde;o pode aumentar sal&aacute;rio. N&atilde;o h&aacute; espa&ccedil;o fiscal.&rdquo;
Para quem j&aacute; ganha acima do teto constitucional, a criatividade floresce: trabalha tr&ecirc;s dias, folga um; folga remunerada; indeniza&ccedil;&atilde;o por n&atilde;o folgar; penduricalho fora do teto; sal&aacute;rio impulsionado para patamares que beiram o inacredit&aacute;vel.
Essa engenharia n&atilde;o &eacute; acidente; &eacute; m&eacute;todo. E &eacute; por isso que o debate da jornada de trabalho virou uma hipocrisia institucionalizada.
O povo brasileiro n&atilde;o quer trabalhar menos. O povo quer ganhar mais, quer viver com dignidade, quer chegar ao fim do m&ecirc;s sem medo.
Reduzir jornada sem elevar sal&aacute;rio &eacute; distribuir o mesmo sofrimento em por&ccedil;&otilde;es menores. J&aacute; para os maraj&aacute;s do Estado, reduzir jornada significa ganhar mais.
&Eacute; ou n&atilde;o &eacute; um tapa na cara do pa&iacute;s?
O problema n&atilde;o &eacute; t&eacute;cnico. &Eacute; moral, cultural e estrutural.
Quando um ato administrativo interno &eacute; capaz de driblar o teto constitucional, criar folgas remuneradas e inventar indeniza&ccedil;&otilde;es sem impacto fiscal estimado, o erro n&atilde;o est&aacute; apenas no dispositivo jur&iacute;dico. Est&aacute; na cultura pol&iacute;tica que normaliza o privil&eacute;gio.
Enquanto isso, a maioria dos brasileiros recebe sal&aacute;rio m&iacute;nimo, um valor que simplesmente n&atilde;o cumpre a pr&oacute;pria fun&ccedil;&atilde;o constitucional: garantir exist&ecirc;ncia digna.
O pa&iacute;s aceita, sem perceber, uma l&oacute;gica perversa: austeridade para baixo; benevol&ecirc;ncia para cima. E esse &eacute; o tipo de distor&ccedil;&atilde;o que s&oacute; persiste porque falta aquilo que poucos ousam dizer de forma direta: a cura do analfabetismo da intelig&ecirc;ncia cidad&atilde; &eacute; a educa&ccedil;&atilde;o para o despertar do exerc&iacute;cio da cidadania. Sem isso, continuaremos discutindo os sintomas enquanto perpetuamos a doen&ccedil;a.
O que est&aacute; em jogo n&atilde;o &eacute; um governo, n&atilde;o &eacute; um Senado, n&atilde;o &eacute; um epis&oacute;dio: &eacute; a Rep&uacute;blica. O Brasil n&atilde;o est&aacute; falhando porque a Constitui&ccedil;&atilde;o &eacute; fraca. Estamos falhando porque a sociedade n&atilde;o exerce a sua parte na equa&ccedil;&atilde;o republicana. A democracia n&atilde;o &eacute; um espet&aacute;culo em que os cidad&atilde;os sentam na plateia esperando que os &ldquo;protagonistas&rdquo; salvem o enredo. E, ali&aacute;s, n&atilde;o h&aacute; protagonistas: h&aacute; correspons&aacute;veis.
&Eacute; por isso que o tema dos supersal&aacute;rios &eacute; mais do que um esc&acirc;ndalo moment&acirc;neo. &Eacute; um espelho. Um lembrete inc&ocirc;modo de que a Rep&uacute;blica s&oacute; funciona quando o povo enxerga, compreende, fiscaliza e se coloca como sujeito do processo democr&aacute;tico.
<h2 style="text-align: justify;">A verdade inconveniente</h2>
A cada novo privil&eacute;gio revelado, a sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; a de que o pa&iacute;s anda para tr&aacute;s. Mas o retrocesso n&atilde;o &eacute; inevit&aacute;vel. Ele s&oacute; persiste quando a cidadania dorme.
Por isso, repito sem rodeios: o Brasil s&oacute; despertar&aacute; quando compreender que a intelig&ecirc;ncia cidad&atilde; n&atilde;o &eacute; um conceito acad&ecirc;mico; &eacute; instrumento de sobreviv&ecirc;ncia. Enquanto n&atilde;o houver educa&ccedil;&atilde;o c&iacute;vica capaz de formar consci&ecirc;ncia ativa, cr&iacute;tica e vigilante, continuaremos a assistir, impotentes, ao espet&aacute;culo de privil&eacute;gios financiados por quem mal consegue pagar as pr&oacute;prias contas.
O pa&iacute;s que n&atilde;o aumenta o sal&aacute;rio m&iacute;nimo porque &ldquo;n&atilde;o tem dinheiro&rdquo; &eacute; o mesmo que cria mecanismos para elevar ainda mais a renda de quem j&aacute; est&aacute; no topo da m&aacute;quina p&uacute;blica.
Essa &eacute; a verdade inconveniente, e s&oacute; existe um caminho para romp&ecirc;-la: a educa&ccedil;&atilde;o para o exerc&iacute;cio pleno da cidadania. A &uacute;nica for&ccedil;a capaz de acordar uma na&ccedil;&atilde;o que, a toda hora, leva um tapa na cara, mas ainda n&atilde;o abriu os olhos.
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

As pessoas t&ecirc;m dificuldade de admitir que erraram porque confundem erro com falta de valor. Quando o erro vira amea&ccedil;a &agrave; identidade, a gente escolhe se defender, n&atilde;o se responsabilizar. Ningu&eacute;m ensinou a gente a reparar, s&oacute; a sentir culpa ou a fingir que nada aconteceu. &Eacute; por isso que tanta gente ainda se comunica por indireta, cobran&ccedil;a e drama silencioso. N&atilde;o falta amor, falta recurso interno para assumir o erro com maturidade emocional, falar do que sente de forma consciente e lidar com o pr&oacute;prio erro.
A primeira coisa que eu quero te dizer &eacute; que: voc&ecirc; n&atilde;o estraga uma rela&ccedil;&atilde;o quando erra, voc&ecirc; estraga quando finge que n&atilde;o errou.
A gente aprendeu umas coisas bem equivocadas sobre erro, por exemplo:
&ldquo;Se a pessoa te ama, ela tem que saber que errou.&rdquo;
&ldquo;Se eu admitir que errei, vou perder a raz&atilde;o.&rdquo;
&ldquo;Melhor sumir um tempo, a&iacute; a poeira baixa.&rdquo;
&ldquo;Vou postar uma indireta, se servir pra algu&eacute;m, que sirva.&rdquo;
E a&iacute;: em vez de conversar, a pessoa come&ccedil;a a testar o outro, fazer joguinho, sil&ecirc;ncio e tortura emocional. Tudo isso &eacute; vendido como maturidade. Mas n&atilde;o &eacute;. &Eacute; gente adulta lidando com erro de forma infantil: ou se esconde, ou ataca, ou faz cena.
Por que as pessoas t&ecirc;m dificuldade em admitir que erraram? Admitir um erro mexe em tudo que o ego usa para se sentir seguro. Vamos por partes? O quarto motivo eu considero a cereja do bolo.
1. Primeiro, vergonha. A maioria n&atilde;o diferencia: &ldquo;Errei&rdquo; (fiz algo ruim) de &ldquo;Sou um erro&rdquo; (eu sou ruim). Quando a pessoa associa o erro &agrave; sua identidade, admitir que errou &eacute; quase dizer: &ldquo;Eu n&atilde;o presto. Eu sou o problema.&rdquo;
D&oacute;i demais. Ent&atilde;o o que essa pessoa faz? Se justifica sem parar, minimiza, rebate, muda de assunto ou ataca de volta. Isso &eacute; defesa, n&atilde;o maturidade.
2. Segundo, medo de perder. Por tr&aacute;s de &ldquo;n&atilde;o fiz nada demais&rdquo;, geralmente tem medo de: perder admira&ccedil;&atilde;o (&ldquo;v&atilde;o me achar fraca&rdquo;); perder controle da situa&ccedil;&atilde;o (&ldquo;se eu admitir, vou virar a vil&atilde; da hist&oacute;ria&rdquo;); perder o v&iacute;nculo (&ldquo;se eu erro, as pessoas v&atilde;o embora&rdquo;).
A mente faz a conta assim: admitir erro = perder valor. Ent&atilde;o ela tenta provar que estava certa a qualquer custo. Segura at&eacute; o fim, mesmo muitas vezes sabendo que est&aacute; errada.
E a raiz disso pode estar em ter tido uma:
3. Educa&ccedil;&atilde;o que pune erro, n&atilde;o que ensina com o erro. A pessoa cresceu convivendo com: errou? Castigo; questionou adulto? Falta de respeito; pediu desculpa? Humilha&ccedil;&atilde;o.
Resultado: um adulto que associa pedir perd&atilde;o a se rebaixar; acha que reconhecer erro &eacute; &ldquo;se colocar por baixo&rdquo;; prefere sumir, virar est&aacute;tua ou fazer piada para desviar o foco.
Se ningu&eacute;m ensinou essa pessoa a reparar, o c&eacute;rebro s&oacute; conhece duas sa&iacute;das: ou eu nego, ou eu desmorono. E muitas vezes a pessoa s&oacute; percebe depois que j&aacute; passou do limite.
E agora, a cereja do bolo.
4. Falta de vocabul&aacute;rio emocional.
Muita gente simplesmente n&atilde;o sabe dizer: &ldquo;Eu errei&rdquo;, &ldquo;Eu exagerei&rdquo;, &ldquo;Eu fui duro demais com voc&ecirc;&rdquo;, &ldquo;Eu estava com medo / com ci&uacute;mes / me sentindo pequeno&rdquo;. Como isso n&atilde;o foi treinado, o que aparece &eacute;: ironia, indireta, sil&ecirc;ncio, drama, cara fechada.
Ent&atilde;o se pergunte: feriu um limite ou um acordo que voc&ecirc;s j&aacute; tinham? Passou por cima, falou de um jeito que desrespeita? Voc&ecirc; se pega pensando: &ldquo;N&atilde;o precisava ter falado assim&rdquo;? Voc&ecirc; precisou justificar demais por dentro? Quanto mais voc&ecirc; pensa &ldquo;eu t&ocirc; certo, eu t&ocirc; certo&rdquo;, mais o seu corpo sabe que voc&ecirc; passou do ponto.
Tudo isso pode indicar que houve erro. N&atilde;o &eacute; &ldquo;sinceric&iacute;dio&rdquo;, n&atilde;o &eacute; &ldquo;isso &eacute; meu jeito&rdquo;. &Eacute; s&oacute; um jeito que voc&ecirc; aprendeu pra se defender.
Agora, fiquem atentos: n&atilde;o &eacute; erro dizer &ldquo;n&atilde;o&rdquo; com respeito; ter opini&atilde;o diferente; precisar de espa&ccedil;o e falar isso; colocar limite
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

André Luis

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