Por que o bocejo é contagioso? Entenda fenômeno que atinge pessoas e animais
O bocejo é contagioso, e esse fenômeno ocorre por razões que envolvem aspectos neurológicos, sociais e evolutivos
Por Bruna Castelo Branco.
Sabe quando a gente vê alguém bocejando e logo vem uma vontade incontrolável e bocejar também? Existe uma explicação científica para isso: o bocejo é considerado "contagioso", e esse fenômeno ocorre por razões que envolvem aspectos neurológicos, sociais e evolutivos.
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Por que o bocejo é contagioso?
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Mimetismo e empatia:
Pesquisas indicam que o bocejo contagioso está relacionado à capacidade de empatia e de reconhecer o estado emocional de outras pessoas. Ao ver alguém bocejar, tendemos a imitá-lo de forma automática, como parte de um comportamento social instintivo. Esse reflexo é mais comum entre pessoas que têm laços afetivos ou sociais fortes. -
Neurônios-espelho:
O bocejo contagioso também é associado à ação dos chamados neurônios-espelho, células cerebrais que disparam tanto quando realizamos uma ação quanto quando observamos outra pessoa fazendo o mesmo. Esses neurônios facilitam a imitação automática de comportamentos, como o bocejo. -
Regulação fisiológica:
Bocejar ajuda a regular processos fisiológicos, como a temperatura cerebral e a oxigenação do cérebro. O bocejo contagioso pode ter evoluído como um comportamento sincronizador, ajudando grupos a alinhar estados de alerta e sonolência, promovendo coesão social e segurança. -
Mecanismo automático:
Embora pareça uma ação voluntária, o bocejo (contagioso ou não) é um comportamento reflexo, difícil de suprimir, provavelmente porque está associado a regiões cerebrais ligadas a funções automáticas, como o hipotálamo e o tronco encefálico.
E não para por aí: bocejo contagioso não é exclusivo para os humanos. Também foi observado em outros animais sociais, como chimpanzés, cães e até lobos, o que reforça a ideia de que serve como um mecanismo de comunicação e sincronização de comportamentos.
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