Pais anunciam "vaga" para padrinho de criança e listam pré-requisitos: "Contribuir com despesas"

Um convite para batizar um bebê está chamando a atenção dos internautas nas redes sociais nesta quinta-feira (9/3). É que, junto com o convite, os pais do bebê enumeraram uma série de pré-requisitos, inclusive financeiros, que os futuros padrinhos da criança precisariam cumprir antes de aceitar o cargo.

Primeiro, o convite já foi feito de uma forma inusitada: os pais da criança criaram um grupo no WhatsApp com possíveis candidatos para a vaga e já foram logo enviando um "anúncio" com os pré-requisitos.

"Criei esse grupo para perguntar a vocês quem tem interesse a ser padrinho e madrinha do nosso baby. Lembrando que precisa ganhar mais de um salário mínimo no mês e estar sempre disponível quando precisarmos. Amo vocês. Quem quiser, pode me chamar", disse um dos familiares do bebê por mensagem.

A lista de funções que aparece no anúncio é vasta: já para começar, os pais pedem que o escolhido para a vaga contribua com algumas despesas da criança todo mês. Além disso, é preciso ter "estabilidade financeira", "estar presente" na criação do bebê, levar o afilhado para sair, contribuir com os aniversários e participar da vida escolar da criança.

E os internautas não deixaram barato: a história, inicialmente publicada no TikTok, viralizou no Twitter e virou piada entre os usuários. "Que mecanismo! Faz o filho e estrategicamente paneja como diluir a responsabilidade sobre a criança", disse uma.

"O pior não é nem as responsabilidades que deram para o padrinho, o pior é fazer um grupo, colocar várias pessoas e perguntar se alguém quer ser. Isso não foi uma escolha, foi uma dinâmica voluntária", comentou outro. "Seguindo por essa lógica, os padrinhos de casamento têm que suprir as necessidades do casal quando um deles não estiver disposto?", brincou um internauta.

Porém, teve gente que viu lógica na atitude dos futuros pais: "Na real, eles estão voltando às raízes do apadrinhamento. Era para isso mesmo a ideia de padrinho da criança. Inclusive, em caso de falecimento dos pais, era obrigação dos padrinhos prover educação de qualidade e, às vezes, a guarda já era automática".

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