Não se sabe onde está o corpo de Maria Quitéria, aponta historiador

Historiador fala sobre trajetória de Maria Quitéria, revela destino incerto de seus restos mortais e destaca importância de Cachoeira na independência da Bahia

Por Da Redação.

Entrevistado desta segunda-feira no programa Linha de Frente, da Rádio Antena 1 Salvador, o historiador João Paulo Ferreira falou um pouco sobre as origens e história de Maria Quitéria. Ele apontou ainda que não se sabe onde está o corpo da heroína do 2 de julho.

Historiador fala sobre trajetória de Maria Quitéria, revela destino incerto de seus restos mortais e destaca importância de Cachoeira na independência da Bahia. Foto: Joá Souza/GovBA

Apesar de existir o Panteão dos Heróis da Independência da Bahia, localizado no bairro de Pirajá, um outro monumento teria sido erguido na Igreja do Santíssimo Sacramento e Sant'Ana, em Nazaré, onde Maria Quitéria teria sido sepultada. Entretanto, há um detalhe curioso sobre o caso:

“As documentações indicam que ali tem um monumento que ela foi sepultada, mas que o resto dos mortais dela não estariam mais ali. E aí teriam um destino até desconhecido”, contou João Paulo.

Escritor do livro “Nasce o sol - A trajetória da Heroína Maria Quitéria na Independência da Bahia”, Ferreira contou durante a entrevista algumas passagens da vida de Quitéria, nascida na Freguesia de São José de Itapororocas, na atual Feira de Santana. 

Devido a conflitos com sua segunda madrasta, Maria Quitéria foi adquirindo aptidões que, mais tarde, lhe seriam extremamente úteis para ingressar nas tropas brasileiras conta os portugueses:

“Para se livrar da presença da madrasta, ela passava muito tempo fora de casa e foi adquirindo habilidades, que posteriormente ajudaram ela a ingressar, exército em Cachoeira. O fato dela ser uma boa atiradora. Então ela vivia muito tempo fora da casa, cuidando, ajudando na lida na fazenda, desde cedo aprendeu a manejar armas, era uma boa caçadora, montava muito bem”, explicou.

João Paulo ainda contou aos jornalistas Pablo Reis e Luanne Ribeiro sobre o simbolismo da cidade de Cachoeira nas lutas pela independência do Brasil e os mitos criados ao longo da história, como o famoso grito de D. Pedro no Ipiranga.

A entrevista completa está disponível no Youtube do Linha de Frente e no perfil do Spotify.

Durante o Linha de Frente, o historiador falou sobre a trajetória de Maria Quitéria, heroína do 2 de Julho, e revela que não se sabe onde estão seus restos mortais. Foto: Youtube/Linha de Frente

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