Nesta quinta-feira (22/2), a escritora, pesquisadora e educadora Bárbara Carine lança o livro "Querido Estudante Negro", publicado pela Editora Planeta, em Salvador. O evento contará com um bate-papo da autora com o público, seguido de sessão de autógrafos.
O encontro é aberto e gratuito, e começa às 19h, na Biblioteca Central do Estado da Bahia.
Em "Querido Estudante Negro", escrito em formato de cartas fictícias, a autora dialoga com estudantes negros, independente das condições financeiras ou sociais, ao compartilhar as experiências que viveu.
SERVIÇO:
Lançamento do livro "Querido Estudante Negro", de Bárbara Carine, seguido por sessão de autógrafos
Quando: 22 de fevereiro (quinta-feira), às 19h
Onde: Biblioteca Central do Estado da Bahia - R. Gen. Labatut, 27 - Barris, Salvador
Quanto: gratuito
O livro custa R$ 51,90
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Com mais de 20 anos dedicados ao telejornalismo e uma longa paix&atilde;o pelas festas juninas, a jornalista Amanda Mota, <a href="https://aratuon.com.br/geral/reporter-da-tv-aratu-lorena-dias-e-confirmada-em-evento-do-dia-do-jornalista-na-quarta-feira-10">da TV Aratu</a>, come&ccedil;a uma maratona liter&aacute;ria pelo interior da Bahia com o seu livro "Nas Trincheiras da Alegria", nesta quarta-feira (8) no Centro Cultural de Santo Ant&ocirc;nio de Jesus, no Rec&ocirc;ncavo Baiano, a partir das 19h.
O evento contar&aacute; com sess&atilde;o de aut&oacute;grafos e marcar&aacute; ainda o&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/interior/programacao-do-sao-joao-de-santo-antonio-de-jesus-e-anunciada-confira">lan&ccedil;amento da programa&ccedil;&atilde;o oficial do S&atilde;o Jo&atilde;o do munic&iacute;pio</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/353375f1-b3e1-4264-a6ba-fb47e615c6d5.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Jornalista Amanda Mota, da TV Aratu. Foto: divulga&ccedil;&atilde;o">
Publicado pela Art&ecirc;ra Editorial, Nas Trincheiras da Alegria &eacute; mais do que um livro: &eacute; um mergulho sens&iacute;vel nos bastidores e nas emo&ccedil;&otilde;es das festas juninas baianas. A obra surgiu a partir de uma pesquisa imersiva realizada em junho de 2023, quando Amanda visitou seis cidades conhecidas por seus festejos tradicionais: Santo Ant&ocirc;nio de Jesus, Amargosa, Cachoeira, Alagoinhas, Juazeiro e Senhor do Bonfim.
Durante o processo de apura&ccedil;&atilde;o, a jornalista realizou mais de 100 entrevistas com moradores, personagens t&iacute;picos, gestores culturais e prefeitos. O resultado &eacute; um relato vivo e afetivo, que percorre 117 p&aacute;ginas e revela a for&ccedil;a da cultura nordestina atrav&eacute;s de seus ritmos, sabores, hist&oacute;rias e f&eacute;.
&ldquo;Meu trabalho de conclus&atilde;o de curso da faculdade foi um livro-reportagem sobre o S&atilde;o Jo&atilde;o. Desde l&aacute;, j&aacute; sonhava com a publica&ccedil;&atilde;o. Para mim, &eacute; muito importante escrever sobre uma das mais ricas express&otilde;es culturais do pa&iacute;s. E demarcar o merecido espa&ccedil;o para o tema na literatura&rdquo;, destaca a autora.
A jornalista j&aacute; planeja novas etapas do projeto, com a inclus&atilde;o de outras cidades no roteiro. &ldquo;A sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; de dever cumprido. Estou realizada por retratar e enaltecer a cultura nordestina&rdquo;, comemora.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f2506890-ef41-4844-a508-4580065a91f7.jpeg?width=1066&amp;height=1600" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<a href="https://aratuon.com.br/grupo-aratu/galinho-5-fatos-que-fazem-a-festa-uma-das-mais-importantes-do-sao-joao">+ GALINHO: 5 fatos que fazem a festa uma das mais importantes do S&atilde;o Jo&atilde;o</a>
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/grupo-aratu/jornalistas-da-tv-aratu-e-aratu-on-sao-reconhecidos-no-premio-sebrae-de-jornalismo-conheca-os-vencedores">Jornalistas da TV Aratu e Aratu On s&atilde;o reconhecidos no Pr&ecirc;mio Sebrae de Jornalismo; conhe&ccedil;a os vencedores</a>

Ap&oacute;s visitar 40 pa&iacute;ses e residir em diferentes regi&otilde;es da Europa, a terapeuta energ&eacute;tica Cinthia Rian Arena lan&ccedil;a em Salvador seu livro autobiogr&aacute;fico "Cinthilando Pelo Mundo: A Vida Que Eu Escolhi". A obra, publicada pela editora Ip&ecirc; das Letras, ser&aacute; apresentada ao p&uacute;blico no pr&oacute;ximo dia 22 de maio, &agrave;s 18h, na Livraria Escariz, no <a href="https://aratuon.com.br/geral/emissao-de-passaportes-sai-do-shopping-barra-paralela-ganha-posto" target="_blank" rel="noopener">Shopping Barra</a>, piso L2.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ed0ab208-245c-4b7d-b91b-6ec1710d44b6.jpg?width=1025&amp;height=769" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
O livro narra, com leveza, a escolha de <a href="https://aratuon.com.br/cidade/baiano-grava-filme-sobre-narrativas-negras-no-suburbio-ferroviario" target="_blank" rel="noopener">fazer do mundo seu lar</a>. A autora percorreu 21 estados brasileiros, al&eacute;m dos 40 pa&iacute;ses visitados, e compartilha na obra descobertas interiores que marcaram sua jornada.
<a href="https://aratuon.com.br/variedades/dia-do-livro-e-inclusao-leitoras-pcd-falam-sobre-leitura-e-estigmas" target="_blank" rel="noopener">+Dia do Livro e inclus&atilde;o: Leitoras PCD falam sobre leitura e estigmas</a>
&ldquo;Um dia me dei conta de que a vida que havia constru&iacute;do n&atilde;o me servia e eu estava adoecendo gravemente. Decidi deixar tudo para tr&aacute;s e seguir em busca do meu sonho&rdquo;, afirma a autora.
A inspira&ccedil;&atilde;o para a vida n&ocirc;made tamb&eacute;m tem ra&iacute;zes familiares. O pai, o italiano Vittorio Arena, veio ao Brasil ainda crian&ccedil;a, fugindo da guerra. A m&atilde;e saiu da Bahia para viver em Bras&iacute;lia ap&oacute;s ser a primeira da fam&iacute;lia a cursar uma universidade. Esse esp&iacute;rito de movimento e reinven&ccedil;&atilde;o sempre esteve presente em sua trajet&oacute;ria.
Brasiliense de origem, Cinthia formou-se em Turismo e possui p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em Gest&atilde;o Ambiental, al&eacute;m de MBA em Tradu&ccedil;&atilde;o, &aacute;rea na qual atua profissionalmente. Em busca de uma vida mais alinhada ao seu prop&oacute;sito, ela abandonou a rotina que a deixava adoecida e embarcou em uma jornada por diferentes pa&iacute;ses e culturas. As experi&ecirc;ncias pessoais e transformadoras adquiridas ao longo do caminho foram registradas em di&aacute;rios e, mais recentemente, organizadas na obra que re&uacute;ne reflex&otilde;es sobre autoconhecimento, pertencimento e cura emocional.
Durante a pandemia de COVID-19, Cinthia recebeu, durante uma sess&atilde;o de cura com medicinas da floresta, a mensagem de que deveria retornar a Bras&iacute;lia, sua cidade natal. De volta ao Brasil, aprofundou-se em cursos de desenvolvimento pessoal e encontrou na mentoria para autobiografias o impulso final para transformar suas viv&ecirc;ncias em livro.
No pref&aacute;cio, a escritora Paula Quint&atilde;o define a ess&ecirc;ncia do livro e da autora: &ldquo;Ela caminha pela vida como uma peregrina que coleta hist&oacute;rias, viv&ecirc;ncias, o esp&iacute;rito do outro humano que nem sempre se sabe viajante como ela&rdquo;.
Ap&oacute;s Salvador, o<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/wanda-chase-lancaria-livros-sobre-axe-music-e-cultura-baiana-este-ano" target="_blank" rel="noopener"> itiner&aacute;rio de lan&ccedil;amentos</a> seguir&aacute; por outras cidades brasileiras, como S&atilde;o Lu&iacute;s e Fortaleza, ampliando o alcance da obra que prop&otilde;e aos leitores uma viagem transformadora &ndash; sem sair do lugar.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c20fe4c8-9c60-4354-b58a-25c1e2fff638.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<h3>Servi&ccedil;o</h3>
Lan&ccedil;amento do livro "Cinthilando Pelo Mundo: A Vida Que Eu Escolhi" Quando: 22 de maio, &agrave;s 18h Onde: Livraria Escariz, Shopping Barra &ndash; Piso L2 Quanto: Ebook &ndash; R$ 25 / F&iacute;sico &ndash; R$ 73

Celebrado no dia 23 de abril, em homenagem &agrave;s datas de morte dos escritores Miguel de Cervantes e Willian Shakespeare, o Dia do Livro traz <a href="https://aratuon.com.br/cultura/dia-mundial-do-livro-destaca-queda-do-habito-de-leitura-no-brasil" target="_blank" rel="noopener">um olhar para o universo da literatura e das hist&oacute;rias</a>. Mas quando n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel dar esse &ldquo;olhar&rdquo;, como no caso das Pessoas com Defici&ecirc;ncia (PCD) visual, qual o caminho? O <a href="aratuon.com.br" target="_blank" rel="noopener">Aratu On</a> conversou com leitoras PCD que contaram suas experi&ecirc;ncias com a literatura, os estigmas enfrentados e a import&acirc;ncia da inclus&atilde;o na cultura.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8b108a91-99a2-4aae-ad3d-642949bd8ab4.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Neste Dia do Livro, duas leitoras com defici&ecirc;ncia visual compartilharam as experi&ecirc;ncias e desafios enfrentados para a inclus&atilde;o no universo liter&aacute;rio. Foto: Ascom/FPC">
<h3>O olhar dos deficientes visuais</h3>
O tabu, a falta de investimento em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e servi&ccedil;os de inclus&atilde;o, sem falar na falta de informa&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o alguns dos muitos problemas enfrentados pelo p&uacute;blico PCD no Brasil, para al&eacute;m da pr&oacute;pria defici&ecirc;ncia. De acordo com a fisioterapeuta e massoterapeuta Selma Calazans, de 52 anos, mesmo com todos esses pontos desafiadores, ela sempre conseguiu viver a vida dela e seguir curtindo seus hobbies, como a literatura.
Apaixonada pelo mundo dos livros desde sempre, Selma contou que &eacute; &ldquo;&agrave; moda antiga&rdquo; e prefere os materiais f&iacute;sicos, sendo que uma das coisas que mais sentiu falta ap&oacute;s perder parte da vis&atilde;o era &ldquo;ler tudo&rdquo;.
&ldquo;Eu gosto muito de livro f&iacute;sico, do papel. Eu sou a moda antiga, viu? Quando enxergava bem e meu pai chegava em casa, eu era a primeira pessoa que lia o jornal, os meus dedos ficavam pretos da tinta do jornal. Com a baixa vis&atilde;o, fui me adaptando, neh? Eu tenho lupas f&iacute;sicas, tenho tamb&eacute;m uma lupa eletr&ocirc;nica, que amplia o texto para mim&rdquo;, contou.
Selma perdeu o olho esquerdo em raz&atilde;o de uma doen&ccedil;a, que tamb&eacute;m a fez deixar a fam&iacute;lia em Ilh&eacute;us, na Bahia, e rumar para Salvador em busca de tratamento e tamb&eacute;m uma nova perspectiva de vida. Como &ldquo;Selminha&rdquo; mesmo explica, por ter baixa vis&atilde;o ela consegue enxergar &ldquo;nublado ou parcialmente nublado&rdquo;, o que n&atilde;o a impede de, dentre outras atividades, ser uma leitora voraz - atualmente ela est&aacute; finalizando a leitura de &ldquo;Vidas Secas&rdquo;, do escritor alagoano Graciliano Ramos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/1fbd68eb-184c-458a-815a-827aae59e2af.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Selma participando de uma tarde de leituras na Biblioteca dos Barris. Foto: Ascom/FPC">
Diferente de Selma, que ainda consegue enxergar algo, a professora e terapeuta Claudia Lima, de 49 anos, j&aacute; n&atilde;o enxerga mais. Assim como a amiga, &ldquo;Claudinha&rdquo; n&atilde;o nasceu cega, mas devido a um problema de sa&uacute;de foi perdendo a vis&atilde;o gradualmente: primeiro aos 32 anos, de maneira inesperada, gra&ccedil;as a uma s&iacute;ndrome rara que atingiu seu olho esquerdo e, aos 40, foi a vez do direito ser afetado.
&ldquo;Eu sempre digo que n&atilde;o &eacute; a cegueira que vai dizer que me limita, sou eu quem digo para ela onde &eacute; que eu vou, e ela vai ter que me acompanhar do meu jeito. E a gente se d&aacute; bem. No come&ccedil;o n&atilde;o gostava muito dela n&atilde;o, a gente se estranhou muito, mas hoje sou eu, ela e minha bengala&rdquo;, disse a terapeuta.
Alfabetizada e formada como uma pessoa com vis&atilde;o total, Claudia contou que precisou se readaptar &agrave; condi&ccedil;&atilde;o de baixa vis&atilde;o e posteriormente cegueira: &ldquo;Quando eu fui perdendo a vis&atilde;o eu ainda enxergava alguma coisa, ent&atilde;o adaptei isso para a leitura, n&atilde;o por ser somente professora, mas por ser algo que eu sempre gostei. Ent&atilde;o com letras ampliadas, em negrito, eu conseguia ainda ler. Eu gosto muito de poesias, de romances, dos livros de Clarice Lispector, &eacute; uma autora que sou apaixonada. E quando eu comecei a perceber que eu estava perdendo a vis&atilde;o, eu fui pro Braille. S&oacute; que eu nunca tive habilidade com Braille e por isso eu prefiro o aux&iacute;lio dos recursos tecnol&oacute;gicos&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/165eb2e1-0d0e-469b-b04b-c1df463a9e26.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Claudia mostrando como &eacute; a leitura de um livro traduzido para braile. Foto: Ascom/FPC">
<h3>Dificuldades e estigmas</h3>
Dentre as dificuldades relatadas por elas, est&aacute; o desafio em se obter materiais adaptados para o p&uacute;blico com baixa vis&atilde;o, a exemplo de fonte ampliada, livros em braile ou com tecnologias voltadas para a audiodescri&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Frequentadoras da <a href="https://aratuon.com.br/especiais/dia-bibliotecario-livros-profissao-pouca-visibilidade-profissionais" target="_blank" rel="noopener">Biblioteca Central</a>, localizada nos Barris, em Salvador, elas tiveram acesso a um acervo diverso voltado para o p&uacute;blico PCD. &ldquo;Eu frequentei durante um bom tempo, quando estava terminando o meu ensino m&eacute;dio. Hoje ainda frequento, essa semana peguei tr&ecirc;s [volumes] do livro de Graciliano Ramos para poder ler em fonte ampliada&rdquo;, revelou Selma.
Como os livros voltados para o p&uacute;blico com baixa vis&atilde;o possuem fonte ampliada, uma obra pode ser dividida em v&aacute;rios m&oacute;dulos, a exemplo de Harry Potter e a Ordem da F&ecirc;nix, dispon&iacute;vel do acervo da Biblioteca, que est&aacute; dividido em 17 m&oacute;dulos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a1c9974e-db95-4408-94f5-949f149da1f7.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="A tradu&ccedil;&atilde;o em braile livro Harry Potter e a Ordem da F&ecirc;nx resultou em 17 m&oacute;dulos. Foto: Vit&oacute;ria P&aacute;dua/Aratu On">
Devido ao gasto maior de tinta e papel, como s&atilde;o v&aacute;rios &ldquo;livros&rdquo; para formar um, o pre&ccedil;o das obras em fonte ampliada &eacute; maior que os livros &ldquo;convencionais&rdquo;, sendo mais &ldquo;f&aacute;cil&rdquo; encontrar os materiais em servi&ccedil;os p&uacute;blicos.
E quando uma pessoa com defici&ecirc;ncia est&aacute; inserido na escola ou faculdade? Al&eacute;m da quest&atilde;o da falta de acessibilidade no espa&ccedil;o f&iacute;sico, outro problema &eacute; o despreparo por parte das institui&ccedil;&otilde;es para transmitir os conte&uacute;dos e avaliar o estudante cego ou com baixa-vis&atilde;o.
&ldquo;Eu estava no s&eacute;timo semestre de uma faculdade, a&iacute; a professora come&ccedil;ou a entregar uma prova. Ela olhou para mim e falou: &lsquo;Ah, eu esqueci de ampliar sua prova&rsquo;. Eu disse: &lsquo;N&atilde;o se preocupe, professora, n&oacute;s vamos resolver isso. Eu leio para a senhora e a senhora responde para mim&rsquo;&rdquo;, revelou Selma sobre um dos muitos perrengues enfrentados durante a faculdade de fisioterapia.
<h3>Inclus&atilde;o para a Literatura</h3>
Letras, palavras, frases e p&aacute;ginas, quando juntados, podem dar origem ao que chamamos de livros. Para al&eacute;m das vers&otilde;es f&iacute;sicas, a modernidade trouxe o formato digital, em PDF, ampliando o acesso aos materiais. E como que o p&uacute;blico cego ou com baixa vis&atilde;o consome esse material?&nbsp;
Os livros adaptados podem ser traduzidos para a linguagem braile, que &eacute; um sistema de escrita e leitura t&aacute;til para as pessoas cegas, a partir de pontos em relevo; ou a partir do aux&iacute;lio da tecnologia, para a amplia&ccedil;&atilde;o das letras do texto (para o p&uacute;blico com baixa vis&atilde;o) ou mesmo a audiodescri&ccedil;&atilde;o, que promove a leitura dos textos, seja em aplicativos ou mesmo com aux&iacute;lio de ferramentas outras.
As bibliotecas p&uacute;blicas da Bahia possuem em seu acervo quase 3,4 mil obras adaptadas para o p&uacute;blico PCD. Desses, 3 mil s&atilde;o adaptadas para braile, sendo 353 voltados para o p&uacute;blico infantil. Os dados s&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Pedro Calmon (FPC) e da Secret&aacute;ria Estadual de Cultura (Secult-BA).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/23853130-89c7-4ce7-8999-b693dff34f3d.jpg?width=1023&amp;height=767" alt="O acervo de livros adaptos das Bibliotecas P&uacute;blicas da Bahia &eacute; de 3,4 mil. Foto: Vit&oacute;ria P&aacute;dua/Aratu On">
Para Tamires Concei&ccedil;&atilde;o, diretora de Bibliotecas P&uacute;blicas baianas, &eacute; papel do Estado democratizar o acesso &agrave; leitura e oferecer as condi&ccedil;&otilde;es para tal: "A Biblioteca P&uacute;blica Estadual, ela tem que dialogar com todos os p&uacute;blicos e assim n&oacute;s fazemos, tanto na aquisi&ccedil;&atilde;o desse acervo, quanto na programa&ccedil;&atilde;o cultural que a gente oferece. E com rela&ccedil;&atilde;o a essa parte de estimular a vinda &agrave; biblioteca, de estimular tamb&eacute;m que as pessoas com defici&ecirc;ncia consumam esse material. Seja na oferta desse material e tamb&eacute;m com a realiza&ccedil;&atilde;o de diversos eventos ao longo do ano", contou.
Outra ferramenta dispon&iacute;vel no acervo estadual s&atilde;o os &Oacute;culos OrCam, que consiste em um &oacute;culos acoplado em um dispositivo capaz de ler textos em voz alta, identificar rostos, reconhecer produtos, identificar cores e c&eacute;dulas, sem a necessidade de uma conex&atilde;o com a internet: atualmente s&atilde;o 11 &oacute;culos dispon&iacute;veis na Biblioteca Central.
Quando os &oacute;culos foram colocados &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico, Claudia foi uma das primeiras a experimentar a tecnologia e revelou que se emocionou demais com a experi&ecirc;ncia:
&ldquo;Quando eu usei, no dia da inaugura&ccedil;&atilde;o desse &oacute;culos, eu chorei muito, foi uma emo&ccedil;&atilde;o muito grande para mim, porque eu j&aacute; eu tinha perdido toda minha vis&atilde;o. E a&iacute;, quando eu botei ele, li uma p&aacute;gina de um livro que tinha escrito &lsquo;eu sou uma bela mulher&rsquo;, foi a frase que estava no papel. Eu nunca me esqueci disso&rdquo;.
<h3>Porta de entrada para outras atividades</h3>
Mais que ser uma esp&eacute;cie de portal para universos e conhecimentos, a literatura e os espa&ccedil;os inclusivos serviram como porta de entrada para que Selma e Claudia realizassem atividades outras, como remo e massagens. Em especial, a dupla descobriu a paix&atilde;o pelo xadrez, esporte que as leva semanalmente at&eacute; a Biblioteca Central para treinar e jogar.
<a href="https://aratuon.com.br/geral/conheca-o-baleiro-que-trabalha-nos-onibus-de-salvador-e-e-fera-no-xadrez-ele-se-inspirou-no-poderoso-chefao" target="_blank" rel="noopener">Como o xadrez</a> adaptado tem o braile incorporado para auxiliar os enxadristas, o conhecimento da linguagem &eacute; fundamental, de acordo com a dupla. Ou seja, &eacute; preciso &ldquo;muito treino, muita leitura&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/785c7c6d-74f5-46ff-bd6f-00b04232e544.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Exemplo de tabuleiro de xadrez adaptado para deficientes visuais. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/CNSS">
&ldquo;N&oacute;s temos tr&ecirc;s par&acirc;metros no xadrez que a gente transforma na vida da gente, sendo cego ou n&atilde;o cego: O foco, a sua sa&uacute;de e o equil&iacute;brio emocional. Al&eacute;m de tudo isso, o xadrez ainda precisa do racioc&iacute;nio l&oacute;gico, do jogo, das estrat&eacute;gias. Sou apaixonada por ele, que me tornou uma pessoa muito mais calma, tranquila, porque normalmente eu sou ligada no 220&rdquo;, contou a terapeuta Claudia.
J&aacute; Selminha, que revelou ter voltado a praticar o esporte ap&oacute;s 8 anos parada, conta que tem tentado ensinar a neta de 4 anos a jogar xadrez e que a pequena ainda reclama quando a &ldquo;vov&oacute; sempre ganha&rdquo;:
&ldquo;Eu comprei um xadrez para ela, mas s&oacute; que n&atilde;o &eacute; adaptado para minha vis&atilde;o, sabe? Eu tenho que pegar nas pe&ccedil;as. A&iacute; ela j&aacute; sabe que a av&oacute; dela precisa de uma lupa para ler. Ela n&atilde;o sabe da defici&ecirc;ncia visual, mas ela sabe que a av&oacute; dela enxerga pouco. Ela sabe que a av&oacute; dela precisa de uma lupa para ler. Ent&atilde;o, ela t&aacute; aprendendo, aos poucos&rdquo;. Leitoras, enxadristas, massoterapeutas e pessoas com defici&ecirc;ncia visual, Selma e Claudia mostram que &eacute; poss&iacute;vel sim ter uma vida normal, ativa e diversificada. Sendo todos &ldquo;eternos aprendizes&rdquo;, como Claudinha diz, &eacute; preciso buscar o conhecimento sempre, seja virtual (gra&ccedil;as &agrave;s tecnologias atuais) ou fisicamente, em livros e outros materiais f&iacute;sicos. Nesse dia do livro, &eacute; importante lembrar que o acesso aos universos contidos em cada p&aacute;gina <a href="https://aratuon.com.br/cultura/igualdade-racial-nas-bibliotecas-e-tema-de-discussao-em-salvador-no-dia-do-bibliotecario" target="_blank" rel="noopener">deve estar dispon&iacute;vel para todos</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d9156075-6cd2-4325-9dfb-dc4f0032b5ab.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Claudia e Selma, na Biblioteca Central. Foto: Ascom/FPC">

Comemorado em 23 de abril, o Dia Mundial do Livro tem como objetivo promover a <a href="https://aratuon.com.br/cultura" target="_blank" rel="noopener">leitura e homenagear autores</a> que marcaram a literatura mundial. A data foi institu&iacute;da pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Educa&ccedil;&atilde;o, a Ci&ecirc;ncia e a Cultura (Unesco) por seu simbolismo: marca a morte de tr&ecirc;s grandes escritores &mdash; William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcilaso de la Vega.
Em 2025, a celebra&ccedil;&atilde;o ganha um significado especial para o Brasil. O Rio de Janeiro foi escolhido pela Unesco como Capital Mundial do Livro, tornando-se o centro global das a&ccedil;&otilde;es voltadas &agrave; promo&ccedil;&atilde;o da leitura. A cidade &eacute; respons&aacute;vel por liderar projetos que refor&ccedil;am a import&acirc;ncia dos livros como ferramenta para a alfabetiza&ccedil;&atilde;o, a educa&ccedil;&atilde;o e a erradica&ccedil;&atilde;o da pobreza.
+ <a href="https://aratuon.com.br/cultura/tributos-parcerias-e-sucessos-o-retorno-de-fagner-aos-palcos-baianos" target="_blank" rel="noopener">Fagner se apresenta na Concha Ac&uacute;stica em agosto; ingressos &agrave; venda</a>
+ <a href="https://aratuon.com.br/cultura/com-liniker-e-baiana-system-afropunk-anuncia-mais-atracoes-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">Com Liniker, P&eacute;ricles e BaianaSystem, Afropunk anuncia atra&ccedil;&otilde;es em Salvador</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ac03a0d6-61a5-4869-a289-b34fd4d52472.jpg?width=5253&amp;height=3686" alt="Em 2025, o Dia Mundial do Livro ganha um significado especial para o Brasil. | Foto: Ilustrativa/Pixabay">
Apesar da homenagem, os indicadores de leitura no Brasil preocupam. De acordo com pesquisa divulgada pela Associa&ccedil;&atilde;o Nacional de Livrarias em abril, 60% da popula&ccedil;&atilde;o declarou n&atilde;o ter o h&aacute;bito de ler. Al&eacute;m disso, 40% dos entrevistados afirmaram ter perdido o interesse pela leitura ao longo dos anos.
A crise no setor &eacute; vis&iacute;vel tamb&eacute;m no fechamento de livrarias. Segundo o levantamento, uma livraria encerra atividades a cada tr&ecirc;s dias no pa&iacute;s. Nos &uacute;ltimos dez anos, 30% das lojas deixaram de funcionar. Atualmente, o Brasil conta com cerca de 2,2 mil livrarias, n&uacute;mero inferior &agrave;s mais de 3 mil registradas anteriormente.
&ldquo;Os livros s&atilde;o ve&iacute;culos vitais para acessar, transmitir e promover a educa&ccedil;&atilde;o, a ci&ecirc;ncia, a cultura e a informa&ccedil;&atilde;o em todo o mundo. Gra&ccedil;as aos livros, nos mantemos informados, entretidos e somos capazes de entender melhor nosso mundo&rdquo;, destacou a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/bfd1547c-5003-49de-964d-30b3a694e589.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Apesar da homenagem, os indicadores de leitura no Brasil preocupam. | Foto: Ilustrativa/Pixabay">

A cidade de Salvador pode receber uma nova biblioteca p&uacute;blica municipal em breve. Um projeto de indica&ccedil;&atilde;o que tramita na C&acirc;mara de Vereadores prop&otilde;e transformar o antigo Sebo Brand&atilde;o, tradicional espa&ccedil;o cultural do Centro Hist&oacute;rico, em <a href="https://aratuon.com.br/variedades/bibliotecas-publicas-da-bahia-tem-mais-de-100-mil-livros-para-emprestimo" target="_blank" rel="noopener">uma biblioteca aberta &agrave; popula&ccedil;&atilde;o</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/219ba5aa-b92d-42f9-b9af-03f1e8568f59.jpg?width=1500&amp;height=1000" alt="O projeto que tr&acirc;mita na C&acirc;mara Municipal prev&ecirc; o uso do acervo do Sebo Brand&atilde;o como uma biblioteca municipal. Foto: Ilustrativa/Freepik">
Fundado em 1969, o Sebo Brand&atilde;o funcionou por 55 anos at&eacute; fechar as portas, no ano de 2024. O im&oacute;vel tem cerca de 400 m&sup2; e abriga mais de 80 mil obras que v&atilde;o de cl&aacute;ssicos da literatura a exemplares raros de diversas &aacute;reas do conhecimento.&nbsp; O local era conhecido como um ponto de encontro para amantes da leitura e pesquisadores.
<a href="https://aratuon.com.br/especiais/dia-bibliotecario-livros-profissao-pouca-visibilidade-profissionais" target="_blank" rel="noopener">+Dia do Bibliotec&aacute;rio: profissionais defendem import&acirc;ncia das bibliotecas para transforma&ccedil;&atilde;o social</a>
Segundo o texto da proposta, a cria&ccedil;&atilde;o da biblioteca tem como objetivo &ldquo;democratizar o acesso ao livro e &agrave; leitura para toda a popula&ccedil;&atilde;o, especialmente para estudantes e pesquisadores que dependem de espa&ccedil;os acess&iacute;veis para consulta e estudo&rdquo;. O projeto tamb&eacute;m visa contribuir para a revitaliza&ccedil;&atilde;o do Centro Hist&oacute;rico, ao valorizar o patrim&ocirc;nio cultural da cidade.
De autoria do vereador Jo&atilde;o Cl&aacute;udio Bacelar (Podemos), a proposta destaca a import&acirc;ncia de requalificar o espa&ccedil;o para suprir a car&ecirc;ncia de bibliotecas p&uacute;blicas em Salvador.&nbsp;
&ldquo;O objetivo &eacute; <a href="https://aratuon.com.br/cultura/primeira-america-biblioteca-central-213-anos" target="_blank" rel="noopener">promover o h&aacute;bito da leitura</a> e recuperar uma lacuna cultural da cidade. Com a preserva&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica e arquitet&ocirc;nica, o espa&ccedil;o poder&aacute; sediar palestras, oficinas, lan&ccedil;amentos de livros e exposi&ccedil;&otilde;es, atraindo leitores, editoras e autores independentes, al&eacute;m de movimentar a economia criativa&rdquo;, explicou o vereador.
Ap&oacute;s an&aacute;lise e aprova&ccedil;&atilde;o no <a href="https://aratuon.com.br/politica/deficit-de-onibus-climatizados-oposicao-cobra-fiscalizacao-da-camara" target="_blank" rel="noopener">plen&aacute;rio da C&acirc;mara</a>, o projeto seguir&aacute; para san&ccedil;&atilde;o do prefeito Bruno Reis.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/bbc2575d-1d25-484a-97db-0eb0d088c4a6.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="O projeto pede que o Sebo Brand&atilde;o seja transformado em uma biblioteca municipal. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

O senador Jaques Wagner (PT) afirmou nesta sexta-feira (23) que o debate sobre a forma&ccedil;&atilde;o da base aliada para a elei&ccedil;&atilde;o ao Senado em 2026 est&aacute; em curso, mas descartou, por ora, a possibilidade de desistir da candidatura &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o.
Questionado sobre abrir m&atilde;o da vaga em nome da unidade pol&iacute;tica entre os aliados, Jaques Wagner respondeu: &ldquo;A unidade vai ser constru&iacute;da sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas t&ecirc;m que aguardar um pouco&rdquo;. Segundo ele, a ideia foi mencionada apenas como hip&oacute;tese, e a defini&ccedil;&atilde;o final ainda est&aacute; distante.
<a href="https://aratuon.com.br/grupo-aratu/jeronimo-visita-grupo-aratu-e-fala-sobre-investimentos-em-seguranca-publica" target="_blank" rel="noopener">+ Jer&ocirc;nimo critica confus&atilde;o na C&acirc;mara: 'N&atilde;o fortalece a democracia'</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3379d23a-3e75-4256-a3ba-1080b697bc12.jpeg?width=4032&amp;height=3024" alt="Jaques Wagner, durante agenda em Salvador | Foto: Matheus Caldas/Aratu On">
Wagner comentou especula&ccedil;&otilde;es internas que sugerem a retirada da candidatura dele &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o ao Senado, em 2026, em nome da manuten&ccedil;&atilde;o da unidade da base do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT).
Atualmente, a Bahia possui tr&ecirc;s senadores: Wagner, pelo PT, e Otto Alencar e Angelo Coronel, pelo PSD. Para o ano que vem, no entanto, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, j&aacute; indicou intuito de disputar o Senado. Desta forma, haveria possibilidade de o PT eleger dois senadores em 2026 &ndash; Jaques Wagner e Rui &ndash;, o que vem causando descontentamento de Coronel e do PSD.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/politica/rui-nega-intencao-de-se-candidatar-a-governador-fofoca" target="_blank" rel="noopener">+ Rui Costa nega inten&ccedil;&atilde;o de se candidatar a governador: &lsquo;Fofoca&rsquo;</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c783cf0d-18f2-4a12-bcbb-e806b2883928.jpg?width=951&amp;height=535" alt="Jaques Wagner, Angelo Coronel e Rui Costa querem vaga no Senado em 2026 | Foto: AL-BA">
Wagner tamb&eacute;m defendeu o direito do ministro de Rui Costa de pleitear uma vaga ao Senado. &ldquo;Tem dois j&aacute; sentados da base: eu e o Coronel. Vamos fazer essa discuss&atilde;o mais adiante. Mas eu, por enquanto, n&atilde;o estou abrindo m&atilde;o de nada&rdquo;, afirmou.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/wagner-defende-lula-e-diz-que-fraudes-no-inss-cresceram-com-bolsonaro" target="_blank" rel="noopener">+ Wagner defende Lula e diz que fraudes no INSS cresceram com Bolsonaro</a>
Wagner acrescentou que as articula&ccedil;&otilde;es seguem, mas com cautela, para evitar que o debate eleitoral antecipe o calend&aacute;rio. &ldquo;Eu combinei com eles que a gente deixa para conversar mais no final do ano. Sen&atilde;o vai virar s&oacute; isso a conversa&rdquo;, explicou.

Uma carreta betoneira carregada com concreto tombou na Via Henry Ford, que d&aacute; acesso &agrave;s instala&ccedil;&otilde;es da BYD e da Cetrel em Cama&ccedil;ari, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador.
O acidente, que aconteceu na manh&atilde; desta sexta-feira (24), provocou a interdi&ccedil;&atilde;o total da via, causando transtornos para motoristas e trabalhadores que utilizam o&nbsp;trecho.
+ <a href="https://aratuon.com.br/interior/filho-e-nora-roubam-eletrodomesticos-de-idosa-de-62-anos-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">Filho e nora roubam eletrodom&eacute;sticos de idosa de 62 anos na Bahia</a>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/interior/lideres-do-trafico-sao-transferidos-para-presidio-de-seguranca-maxima" target="_blank" rel="noopener">L&iacute;deres do tr&aacute;fico s&atilde;o transferidos para pres&iacute;dio de seguran&ccedil;a m&aacute;xima</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a20441c6-8727-427f-9f87-49e9edb548c4.jpeg?width=1280&amp;height=720" alt="Foto: Leitor/Aratu On">
&Agrave; equipe de reportagem da TV Aratu, testemunhas informaram que n&atilde;o houve v&iacute;timas.&nbsp;Equipes de resgate, agentes de tr&acirc;nsito e t&eacute;cnicos da empresa respons&aacute;vel pela carga foram acionados para realizar a remo&ccedil;&atilde;o do ve&iacute;culo e liberar a pista.
At&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o para a libera&ccedil;&atilde;o total da via.
<video controls="controls" width="600" height="300"><source src="https://adm.aratuon.com.br/assets/801b5502-d373-488c-b3a0-8eed74e57a62" type="video/mp4"></video>

Sebasti&atilde;o Salgado, considerado um dos fot&oacute;grafos mais importantes do mundo, morreu aos 81 anos. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada pelo Instituto Terra, organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o-governamental fundada por ele e pela esposa, L&eacute;lia Deluiz Wanick Salgado.
+ <a href="https://aratuon.com.br/interior/flipasse-2025-tera-como-tema-literatura-ancestralidade-e-memoria" target="_blank" rel="noopener">Flipass&eacute; 2025 ter&aacute; como tema 'literatura, ancestralidade e mem&oacute;ria'</a>
+ <a href="https://aratuon.com.br/cultura/chamadao-das-artes-cenicas-e-lancado-para-apoiar-artistas-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">Chamad&atilde;o das Artes C&ecirc;nicas &eacute; lan&ccedil;ado para apoiar artistas em Salvador</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2244917e-a6f4-4a74-8bfe-4345329decfe.jpg?width=1600&amp;height=640" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Redes Sociais/@sebastiaosalgadooficial">
&ldquo;Sebasti&atilde;o foi muito mais do que um dos maiores fot&oacute;grafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, L&eacute;lia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperan&ccedil;a onde havia devasta&ccedil;&atilde;o e fez florescer a ideia de que a restaura&ccedil;&atilde;o ambiental &eacute; tamb&eacute;m um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradi&ccedil;&otilde;es; sua vida, o poder da a&ccedil;&atilde;o transformadora&rdquo;, destacou a institui&ccedil;&atilde;o em nota.
Nascido em Aimor&eacute;s, Minas Gerais, em 1944, Sebasti&atilde;o Ribeiro Salgado J&uacute;nior construiu uma carreira marcada por imagens em preto e branco que documentaram com sensibilidade a vida humana, a natureza e o trabalho. O percurso profissional do fot&oacute;grafo o levou a mais de 120 pa&iacute;ses, realizando projetos consagrados como Trabalhadores, &Ecirc;xodos e G&ecirc;nesis, obras fundamentais na hist&oacute;ria da fotografia mundial.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/28680ba8-3a0d-4378-a03e-0b5f3c0363d1.webp?width=923&amp;height=675" alt="Fotografia de Sebasti&atilde;o Salgado da s&eacute;rie &lsquo;Amaz&ocirc;nia&rsquo;. | Foto: Sebasti&atilde;o Salgado/Divulga&ccedil;&atilde;o">
Formado em economia, Salgado entrou na fotografia em 1973. Em 1998, fundou o Instituto Terra com a esposa, dedicando-se ao reflorestamento da Mata Atl&acirc;ntica e &agrave; promo&ccedil;&atilde;o da restaura&ccedil;&atilde;o ambiental.
Em uma de suas declara&ccedil;&otilde;es mais emblem&aacute;ticas, feita ao ser premiado em Londres, Salgado afirmou: &ldquo;A fotografia &eacute; o espelho da sociedade&rdquo;. E acrescentou: &ldquo;Um fot&oacute;grafo tem o privil&eacute;gio de estar onde as coisas acontecem. Em uma exposi&ccedil;&atilde;o como esta, as pessoas me dizem que sou um artista e eu digo que n&atilde;o, sou um fot&oacute;grafo e &eacute; um grande privil&eacute;gio ser um fot&oacute;grafo. Tenho sido um emiss&aacute;rio da sociedade da qual fa&ccedil;o parte&rdquo;.
Em 2024, anunciou a aposentadoria do trabalho de campo. Em entrevista ao jornal The Guardian, disse que estava sentindo &ldquo;os impactos de anos de trabalho em ambientes hostis e desafiadores&rdquo;. Na ocasi&atilde;o, declarou: &ldquo;Sei que n&atilde;o viverei muito mais. Mas, n&atilde;o quero viver muito mais. J&aacute; vivi tanto e vi tantas coisas&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/eff8174a-9b1f-4254-9d06-57dc74912411.jpg?width=1024&amp;height=687" alt="Fotografia de Sebasti&atilde;o Salgado da s&eacute;rie &lsquo;Amaz&ocirc;nia&rsquo;. | Foto: Sebasti&atilde;o Salgado/Divulga&ccedil;&atilde;o">

Ministro da Casa Civil, o <a href="https://aratuon.com.br/secao/politica" target="_blank" rel="noopener">ex-governador</a> Rui Costa (PT) negou que tenha inten&ccedil;&atilde;o de disputar a elei&ccedil;&atilde;o para o governo da Bahia em 2026.&nbsp;Nesta sexta-feira (23), ele classificou como &ldquo;fofoca&rdquo; as especula&ccedil;&otilde;es que circularam nesta semana sobre a candidatura dele.
+ <a href="https://aratuon.com.br/grupo-aratu/jeronimo-visita-grupo-aratu-e-fala-sobre-investimentos-em-seguranca-publica" target="_blank" rel="noopener">Jer&ocirc;nimo critica confus&atilde;o na C&acirc;mara: 'N&atilde;o fortalece a democracia'</a>
+ <a href="https://aratuon.com.br/cidade/confusao-na-camara-tem-porradaria-entre-pms-e-guardas-municipais" target="_blank" rel="noopener">Confus&atilde;o na C&acirc;mara tem porradaria entre PMs e Guardas Municipais</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a6b91aab-c212-4e67-9020-f9819238a64a.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Foto: Ilustrativa/Jos&eacute; Cruz/Ag&ecirc;ncia Brasil">
"Quero valorizar o autor e o ouvinte que acompanham os sites e os jornais de voc&ecirc;s. [...] N&atilde;o vou ficar alimentando esse tipo de fofoca, porque isso n&atilde;o gera emprego, n&atilde;o desenvolve pa&iacute;s, n&atilde;o gera nenhum valor positivo. Ent&atilde;o, n&atilde;o vou ficar alimentando isso. Meu tempo &eacute; muito valioso, meu esfor&ccedil;o &eacute; muito valioso para ficar gastando tempo com essas fofocas, essas intrigas". Veja o v&iacute;deo:
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O senador Jaques Wagner tamb&eacute;m falou sobre o assunto, reiterando que a poss&iacute;vel candidatura de Rui &eacute; "fofoca" e afirmando que ainda n&atilde;o h&aacute; conversas sobre as elei&ccedil;&otilde;es ao governo da Bahia em 2026: "Por enquanto, n&atilde;o tem novidade. Estamos aguardando o tempo certo, por enquanto, tudo tranquilo. Tem muita fofoca. O pessoal vive de fofoca, no jornal, nas redes, mas, objetivamente, n&atilde;o tem novidades". Assista:
<video controls="controls" width="600" height="300"><source src="https://adm.aratuon.com.br/assets/069fa28e-642c-4623-af72-f454d2e9bf5f" type="video/mp4"></video>
Nesta semana, o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) j&aacute; havia negado a suposta articula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; instabilidade. Nosso grupo est&aacute; muito unido. N&oacute;s estamos trabalhando sempre, at&eacute; a quest&atilde;o do Senado que foi e voltou. &Eacute; natural que um partido ou outro, a gente ouve o Wagner, ouve o Rui, ouve o Angelo Coronel, ouve o Otto, essa semana eu n&atilde;o posso me pronunciar porque eu tenho que ser o mentor da unidade e eu n&atilde;o quero desuni&atilde;o no grupo da gente&rdquo;, afirmou, durante agenda em Salvador.
As especula&ccedil;&otilde;es eram de que Rui se candidataria por estar insatisfeito com a gest&atilde;o de Jer&ocirc;nimo. Por&eacute;m, em outras ocasi&otilde;es, o ministro da Casa Civil demonstrou interesse em se candidatar ao senado em 2026.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b1157c72-1a73-4769-9c3d-1999274f3537.jpeg?width=4032&amp;height=3024" alt="Foto: Matheus Caldas/Aratu On">

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