Associação faz alerta sobre 'morte dos trios independentes' no Carnaval de Salvador e pede apoio público
Presidente da Associação Baiana de Trios Independentes (ABTI), Waldemar Sandes criticou os cachês pagos aos trios pelo órgão responsável pela licitação
Presidente da Associação Baiana de Trios Independentes (ABTI), Waldemar Sandes, denunciou na última segunda-feira (19/8) a crise enfrentada pelos trios independentes no Carnaval de Salvador. O alerta foi feito em pronunciamento na Tribuna Popular da Câmara Municipal.
Sandes criticou os cachês pagos aos trios pelo órgão responsável pela licitação, afirmando que os valores são insuficientes para a manutenção dos equipamentos. Ele solicitou licitação mais adequada para garantir a viabilidade dos trios independentes.“Há mais de 30 anos esses trios fazem o nosso Carnaval acontecer", destacou.
O presidente da ABTI revelou que o custo de um trio é de aproximadamente R$ 6 milhões, e destacou que o valor pago pelo processo licitatório atual inviabiliza a manutenção dos trios, que são considerados patrimônio nacional. Sandes também apontou que a licitação da Saltur permite a participação de concorrentes internacionais, como empresas da China, que podem não assegurar a qualidade da festa.
Sandes encerrou o pronunciamento pedindo apoio da Câmara Municipal para encontrar uma solução, lembrando que a Casa possui assento no Conselho Municipal do Carnaval, o que pode contribuir para a preservação e sobrevivência dos trios independentes.
Os vereadores que comentaram a Tribuna Popular reconheceram a importância dos trios independentes para a cultura e o Carnaval de Salvador. “Vamos salvar os trios elétricos,” declarou um dos oradores. Outro parlamentar sugeriu a realização de uma audiência pública da Comissão do Carnaval da Câmara para discutir o tema.
A Ouvidoria da Câmara se disponibilizou para colaborar com a ABTI na busca de uma solução. O representante do órgão enfatizou que “o trio elétrico é patrimônio cultural do Brasil.” Outro vereador destacou a relevância do assunto e propôs ampliar o debate para incluir órgãos de outras esferas, além da municipal.
LEIA MAIS: Você já viu um trio elétrico por dentro? Confira detalhes e curiosidades sobre os gigantes do Carnaval
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Sandes criticou os cachês pagos aos trios pelo órgão responsável pela licitação, afirmando que os valores são insuficientes para a manutenção dos equipamentos. Ele solicitou licitação mais adequada para garantir a viabilidade dos trios independentes.“Há mais de 30 anos esses trios fazem o nosso Carnaval acontecer", destacou.
O presidente da ABTI revelou que o custo de um trio é de aproximadamente R$ 6 milhões, e destacou que o valor pago pelo processo licitatório atual inviabiliza a manutenção dos trios, que são considerados patrimônio nacional. Sandes também apontou que a licitação da Saltur permite a participação de concorrentes internacionais, como empresas da China, que podem não assegurar a qualidade da festa.
Sandes encerrou o pronunciamento pedindo apoio da Câmara Municipal para encontrar uma solução, lembrando que a Casa possui assento no Conselho Municipal do Carnaval, o que pode contribuir para a preservação e sobrevivência dos trios independentes.
REAÇÕES PARLAMENTARES
Os vereadores que comentaram a Tribuna Popular reconheceram a importância dos trios independentes para a cultura e o Carnaval de Salvador. “Vamos salvar os trios elétricos,” declarou um dos oradores. Outro parlamentar sugeriu a realização de uma audiência pública da Comissão do Carnaval da Câmara para discutir o tema.
A Ouvidoria da Câmara se disponibilizou para colaborar com a ABTI na busca de uma solução. O representante do órgão enfatizou que “o trio elétrico é patrimônio cultural do Brasil.” Outro vereador destacou a relevância do assunto e propôs ampliar o debate para incluir órgãos de outras esferas, além da municipal.
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