TEMPO DO REI: Gilberto Gil conta memórias do Carnaval e opina sobre blocos sem cordas

O cantor Gilberto Gil compareceu ao camarote Expresso 2222, nesta terça-feira (13/2), último dia de Carnaval. Gil chegou ao espaço vestido de filho de Gandhy, após ter passado a tarde fazendo parte do “tapete branco” que se formou no circuito Osmar (Campo Grande).

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Em conversa com o Aratu Online, o cantor comentou a volta da tendência dos blocos sem corda que têm crescido no Carnaval de Salvador. “É algo que já estava vindo, se consolidando. É um pouco porque os carnavais do Rio e de São Paulo tem investido muito na rua e no Carnaval mais solto, isso influencia na Bahia. É um fenômeno que vem com tudo”, opina.

Questionado sobre suas memórias de Carnaval, o que permanece e o que mudou, o artista pontuou as mudanças que notou ao longo dos anos. “O que permanece é essa disposição de estarmos juntos, a cidade inteira e os turistas. Agora estou vindo do Gandhy e percebi que ainda é, até hoje aquela coisa de as mães, as tias, os pais, irmãos e etc irem para ver e dançarem os Filhos de Gandhy. Então são coisas são enraizadas e permanecem. O que muda muito é a música, né? Primeiro veio a música do Recife, depois o rock. O axé reúne uma variedade de coisas, agora temos também a música eletrônica”, conta.

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