Taxista que matou colega a tiros no Campo Grande é condenado a 12 anos de prisão
O carro que a vítima utilizava era alugado e de propriedade do autor do crime, ocorrido após discussão
O taxista Washington Luiz de Brito Almeida foi condenado a 12 anos de prisão por assassinar a tiros Alexandro Rocha Souza, no dia 20 de agosto de 2019, no Largo do Campo Grande, perto do Teatro Castro Alves. A vítima, que também era taxista, foi baleada quatro vezes.
O Tribunal do Júri acatou denúncia do Ministério Público da Bahia e a sentença foi proferida pelo juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira, do 1º Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Salvado destacou a gravidade do crime, o dolo do réu e a frieza com que o homicídio foi cometido, descrevendo a conduta de Almeida como "altamente reprovável" e "de excessiva violência e desprezo pela vida humana".
À época, colegas da vítima e do suspeito contaram que Washington alugava o seu veículo para Luiz. Minutos depois de um desentendimento por conta de multas e outros valores não honrados pelo locatário, ocorreram os quatro disparos. Na delegacia, o então suspeito confessou o crime e apresentou a arma que teria sido usada no homicídio, tendo alegado legítima defesa.
Responsável pelo caso, o juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira, do 1º Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Salvador, determinou a prisão do condenado. Washington Luiz, que respondia o processo em liberdade, cumprirá a pena em regime inicialmente fechado.
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