Prazo para recadastramento do CadÚnico é prorrogado pelo Governo Federal; veja o que muda
Segundo o Ministério da Cidadania, dois processos são executados, a Revisão Cadastral e a Averiguação Cadastral. Ambos os processos envolvem os dados dos beneficiários, porém, com uma simples diferença.
Um aumento do prazo máximo para o recadastramento no sistema do Cadastro Único foi anunciado em Diário Oficial da União (DOU). A Instrução Normativa nº17 foi publicada na manhã desta quinta-feira (14/7), com objetivo de ampliar a adesão das famílias ao beneficio do Programa Auxilio Brasil (PAB).
O prazo para a atualização de dados das famílias venceria nesta sexta-feira (15/7). Agora, cada família ganha um adicional de 60 dias para resolver suas pendências. Vale ressaltar que, mesmo com os dias extras, existe uma data máxima: qualquer beneficiário tem até o dia 14 de outubro para concluir seu recadastramento.
Segundo o Ministério da Cidadania, dois processos são executados, a Revisão Cadastral e a Averiguação Cadastral. A Revisão consiste em solicitar à família a atualização dos registros do Cadastro Único. Já a Averiguação cruza e compara as informações do CadÚnico a partir de informações contidas em outros registros administrativos federais.
Em Salvador, o beneficiário pode ligar para o número 0800 707 2003 para consultar o seu prazo de atualização. O cidadão pode verificar também a convocação para recadastramento no extrato emitido no momento do saque.
LONGAS FILAS
Em Salvador, diversas famílias lutaram durante esta semana para conseguir as senhas de atendimento nos postos de recadastramento do beneficio. No barro de São Marcos, a situação gerou revolta, após 250 senhas de atendimento se esgotarem antes das 8h da manhã.
“É assim que nos tratam: com falta de respeito”, comentou a dona de casa Ilda Dias, que chegou na fila por volta das 5h e não conseguiu uma senha.
Quem não conseguiu atendimento recebeu orientação, passada por um guarda municipal, para procurar agendamento por ligação telefônica ou aplicativo na internet. “Pra que? Não funciona e, quando funciona, o agendamento é pra daqui seis ou sete meses. Até lá vou viver como?”, questionou a doméstica Alaide de Souza.
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