PF vai investigar caso de 'mãe reborn' que pediu licença-maternidade

Mãe de bebê reborn solicitou licença maternidade e sofreu constrangimentos

Por Dinaldo dos Santos.

A Polícia Federal vai investigar o caso da recepcionista que solicitou o direito à licença-maternidade, por ser mãe de um bebê reborn, em Salvador.

A investigação acontece após acionamento e denúncia do advogado José Sinelmo Lima Menezes, relatando ter sido vítima de fraude por inclusão indevida do seu nome em processo jurídico.

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Mãe de bebê reborn trabalha há 5 anos na empresa. Foto: Ilustração | Pexels

O assunto virou polêmica, na última terça-feira (27), quando o caso do bebê reborn entrou na Justiça do Trabalho em uma petição assinada, eletronicamente, pela advogada Vanessa de Menezes Homem.

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No processo, é solicitada a rescisão indireta da recepcionista, por conta de constrangimentos que ela estava sofrendo dentro da empresa, depois de solicitar o direito trabalhista.

Entrevistada pela nossa reportagem, Vanessa contou que, inicialmente, José Sinelmo começou a escrever a petição, no entanto, achou por bem não representar a reclamante e ela assumiu o caso.

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"Mas, houve um equívoco, ao invés de anexar a minha procuração, anexei a dele", disse, buscando explicar a razão de José Sinelmo ter dito que foi vítima de uma fraude por ter sido citado como parte da defesa no processo.

O advogado garante não ter qualquer vínculo profissional ou pessoal com a recepcionista e ressalta que sua imagem profissional foi abalada, considerando que o caso ganhou repercussão midiática.

A suspeita de fraude foi apresentada, também, por José Sinelmo ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia, (OAB-BA), para ser submetido a análise e julgamento de possível falta disciplinar no exercício da advocacia.

Diante da gravidade da situação, o Ministério Público Federal (MPF) foi também oficiado, para apuração de eventual prática de falsidade ideológica ou documental.

Sede da OAB-BA. Foto: Divulgação

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