Justiça suspende júri popular de PM acusado de matar lutador de jiu-jítsu

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu o julgamento popular do policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, acusado de matar o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo com um disparo na cabeça durante um desentendimento e confronto numa discoteca em 2022.

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A audiência do acusado pelo assassinato da vítima estava agendada para esta quinta-feira (22). O poder judiciário deve estabelecer uma nova data para o julgamento no futuro.

Ontem (21), véspera do julgamento, os defensores do réu no assassinato argumentaram que o magistrado responsável violou o direito de defesa ao anular as declarações de peritos privados que haviam sido contratados por eles. O juiz acatou o pedido e concedeu uma liminar suspendendo o julgamento. 

Leandro Lo, multicampeão mundial de jiu-jitsu, morreu, aos 33 anos, após ser baleado na cabeça. Durante um show, em um clube na capital paulista, Leandro se envolveu em uma discussão e foi atingido.

Ele estava no Clube Sírio, em São Paulo, curtindo o show do Grupo Pixote, com amigos e familiares. Durante o evento, após se desentender com o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, o PM sacou a arma e atirou na cabeça do lutador. Lo ainda foi socorrido e levado para um hospital, mas não resistiu e teve sua morte cerebral confirmada. 

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