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Jogador de futebol baleado nega envolvimento com crime e contesta versão da PM

Alessandro Miranda, jogador de futebol de várzea com passagem pelo Jacuipense, foi baleado em uma ação da Polícia Militar (PM) no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas

Por Mateus Xavier

Jogador de futebol baleado nega envolvimento com crime e contesta versão da PMCréditos da foto: Arquivo Pessoal

Alessandro Miranda, jogador de futebol de várzea com passagem pelo Jacuipense, foi baleado em uma ação da Polícia Militar (PM) no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS). O fato foi registrado na última segunda-feira (31/7). Segundo o atleta, diferentemente do que foi alegado pela polícia, ele não estava com armas de fogo ou drogas.


De acordo com a versão apresentada pela PM, os agentes foram acionados para investigar denúncias de que homens armados estariam traficando drogas no loteamento Jardim Guarajá. Ao chegar no local, os policiais afirmam que foram surpreendidos por tiros e precisaram revidar. No fim, dois suspeitos ficaram feridos e foram socorridos para o Hospital Menandro de Farias, também em Lauro de Freitas.


Alessandro e sua mãe, porém, negam o envolvimento do jogador com o tráfico. "Eu peguei meu café e fui para a porta de casa conversar com vizinhos, como sempre tive o costume de fazer", detalhou o atleta. Segundo o jovem, nesse momento, uma viatura se aproximou "já atirando". Ele correu, mas foi atingido na perna.


A mãe de Alessandro contou que, ao ouvir os disparos, tentou abrir a porta de casa para o filho, que acabou fugindo, assustado. A mulher teria ido atrás dos policiais que, segundo ela, a xingaram e trataram de forma agressiva.


O jogador também negou o confronto armado com a PM e a presença de atividades ilícitas no local. Ele conta que, após o tiro, esperou por cerca de 40 minutos para ser socorrido. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que um revólver calibre.38, uma arma falsa, porções de drogas e uma motocicleta com sinais de adulteração foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Itinga.


"Depois de receber atendimento no hospital, me levaram para a DT. A droga só chegou lá muito tempo depois. Eles queriam que eu assumisse o porte da droga", disse Alessandro. A defesa do rapaz afirmou que vai apresentar uma denúncia ao Ministério Público e à Corregedoria da PM.


Confira a reportagem do QVP sobre o caso:


https://youtu.be/NOkgTd7cwmo

LEIA MAIS: Homem tenta agredir companheira dentro de hospital em Águas Claras


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