Ingestão de haxixe por crianças pode evoluir para coma, segundo especialista; assista
Se a criança for atendida rapidamente, sequelas podem ser evitadas
O caso do bebê de um ano e três meses que ingeriu haxixe, em Salvador, na última sexta-feira (9/6), levantou alguns questionamentos, como em relação aos efeitos causados no organismo da criança, que segue internada.
Para entender mais sobre a situação, a TV Aratu entrevistou o diretor do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (Ciatox-BA), Juscelino Nery, nesta terça-feira (13). Ele explicou que o haxixe também é extraído da cannabis sativa, assim como a maconha, mas com maior concentração do princípio ativo, o THC (de quatro a seis vezes mais). Por isso, os efeitos são mais intensos.
"Pode gerar desde sonolência à agitação, convulsão, fraqueza muscular, perda dos reflexos e dificuldade de ter equilíbrio", iniciou o diretor, destacando que, em casos mais graves, pode evoluir para coma e causar alterações cardiovasculares, insuficiência renal e/ou parada cardíaca.
Quanto a prováveis sequelas, Nery disse que se a criança em questão foi atendida rapidamente e está sendo acompanhada adequadamente, a tendência é de que se recupere bem.
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