Homem agredido na Via Regional é torcedor do Vitória e detalha crime; "vi minha vida passando pelos meus olhos"
Durante o programa da TV Aratu, Cidade Aratu, o homem revelou que estava utilizando uma camisa da torcida uniformizada "TOMA", que tem sede na cidade de Itamaraju.
Reinaldo Silva da Rocha, o homem agredido por parte da torcida organizada Imbatíveis, do Vitória, se posicionou sobre o caso e deu uma declaração impressionante: ele é torcedor do Leão. As agressões ocorreram antes da partida entre o Rubro-Negro e Paysandu, no último domingo (17/7), na Via Regional, próximo ao Estádio Barradão.
Durante o programa da TV Aratu, Cidade Aratu, o homem revelou que estava utilizando uma camisa da torcida uniformizada "TOMA", que tem sede na cidade de Itamaraju, a 740 km de Salvador, quando foi surpreendido. "Eu vi minha vida passando pelos meus olhos. Rasgaram minha camisa e chegaram me batendo", afirmou.
O grupo de torcedores do Rubro-Negro iniciou as agressões após confundir a camisa de Reinaldo com a de uma possível torcida organizada do Paysandu. Ele pilotava uma motocicleta quando foi parado pelos criminosos. "Não faço parte de nenhuma organizada, apenas gostava da camisa e achava bonita", lamentou.
"Eu devo minha vida a duas pessoas, uma delas, a dona de um churrascaria que busquei abrigo. Comecei a apanhar e corri para dentro do estabelecimento. Ela desceu as grades logo em seguida, para evitar que os torcedores entrassem. A segunda, uma das mulheres que filmaram tudo, que também me acolheu", relembrou.
Em suas redes sociais, a torcida Imbatíveis lamentou e se desculpou sobre o caso. "A Diretoria da Torcida Uniformizada vem a público lamentar o episódio. Desde já, deixamos as nossas desculpas a toda população e principalmente ao rapaz [...] Todos os envolvidos serão identificados e afastados da torcida e seus nomes entregues ao Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE)", ressaltou o grupo, por meio de nota.
"Eu sou torcedor do Vitória. Esses que me agrediram são vândalos, deveriam estar presos. Eles não têm o direito de fazer isso com ninguém". Após as agressões, Reinaldo teve seu corpo altamente marcado por hematomas e sua moto, o qual utiliza para trabalhar, ficou completamente destruída.
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