Filho de PM paga R$ 7 mil a criminosos para assaltar casa do próprio pai

Criminosos confessaram que o filho do PM arquitetou o crime

Por Da Redação.

Um homem de 47 anos, filho de um major da Polícia Militar, é suspeito de contratar dois criminosos para assaltar a casa do próprio pai. O crime aconteceu no último domingo (29), em Belo Horizonte.

Durante a invasão, o major, de 77 anos, foi brutalmente agredido com coronhadas, socos e chutes. Os criminosos ainda o forçaram a ingerir quatro comprimidos de clonazepam, um medicamento tarja preta com efeito sedativo.

Segundo o boletim de ocorrência, os assaltantes acessaram a residência usando uma chave que já possuíam. Os assaltantes roubaram um revólver calibre 38, documentos de uma caminhonete Toyota Hilux, uma carteira com R$ 400 e munições.

Filho de PM paga R$ 7 mil a criminosos para assaltar casa do próprio pai.Foto: Imagem Ilustrativa | Freepik

Um vizinho que percebeu a movimentação estranha anotou a placa do carro usado na fuga. Com essas informações, a polícia localizou um dos suspeitos, que confessou participação no crime. O homem revelou o nome do comparsa e afirmou que este estaria a caminho de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Pouco tempo depois, o segundo suspeito foi localizado e preso.

Dentro do carro em que ele estava, foram encontrados mais de R$ 5 mil em dinheiro, um celular, o revólver do major, duas réplicas de armas de fogo, distintivos, roupas da Polícia Civil e uma camisa do Exército.

Ao ser interrogado, ele declarou que foi contratado pelo filho do major para cometer o assalto, recebendo R$ 7 mil, além de detalhes sobre a rotina da vítima e informações sobre a casa. Segundo ele, o primeiro contato com o mandante aconteceu por telefone, e depois eles se encontraram pessoalmente em uma lanchonete da capital.

A filha do major informou à polícia que o irmão se mudou para Boa Vista, em Roraima, no dia seguinte ao encontro relatado pelo criminoso. Ela confirmou ainda que o número de celular citado pelo suspeito pertence ao irmão.

Polícia Civil de Minas Gerais. Foto: PCMG

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