Família com bebê é assaltada dentro de condomínio e tem carro roubado em Salvador
Uma família foi vítima de assalto na porta de casa, dentro do condomínio Vivenda dos Pássaros, no bairro de São Marcos, em Salvador. O casal, que estava acompanhado de sua filha bebê e sogra, tiveram o carro roubado durante a ação dos suspeitos, na quarta-feira (23/11).
Imagens obtidas pela TV Aratu mostram a família saindo do veículo, quando dois homens chegaram com uma arma apontada e solicitaram que o pai deitasse no chão. Em seguida, solicitaram a bolsa e a chave do carro da esposa e sogra, que entregaram tudo imediatamente.
Uma das vítimas, identificada pelo prenome Mariana, que por segurança não quis mostrar o rosto, esteve ao vivo no programa Cidade Aratu, da TV Aratu. "Nós chegamos no estacionamento e não tinha ninguém. Assim que eu, meu esposo e minha sogra saímos do carro, eles [os suspeitos] apontaram a arma. Eu só tive tempo de tirar minha filha da cadeirinha e meu marido já tinha desconfiado que eles iriam nos roubar. Assim que eu me afastei um pouco do carro e olhei, um deles já tinha sacado a arma e mandou meu marido deitar no chão. O outro veio para cima de mim e da minha sogra pedindo a bolsa, eu entreguei de prontidão. Depois, ele pediu a chave do carro, gritava para minha sogra 'eu vou te matar' e ameaçavam meu esposo apontando a arma para a cabeça dele", iniciou.
A filha do casal tem apenas um ano. De acordo com Mariana, mãe da criança, seu maior medo era de que sua filha ficasse "presa" e fosse levada pelos homens. "Minha prioridade era tirar ela do carro, porque, se eu não conseguisse, eu ia junto, mas ela não ia ficar no carro", afirmou.
O motorista foi ouvido na Delegacia de Repressão e Furtos e, até o momento, o veículo, modelo Peugeot 208, vermelho, com placa OUN 3363, não foi encontrado. Outra característica é de que o carro está com plotagem da festa "mistura", além de dois adesivos de política. O carro foi visto pela última vez no bairro Uruguai, pela noite.
Mariana relatou que se mudou a pouco tempo para o condomínio, pois, desta forma, ela poderia ficar mais perto da sogra, que lhe ajuda cuidando da filha. Ainda de acordo com ela, o mesmo tipo de situação já havia acontecido com outros moradores.
"Foi uma noite muito difícil. Na verdade, eu não consegui 'pregar' o olho, porque toda hora vinha a cena na minha cabeça, do meu esposo no chão com a arma apontada para ele e eu, com minha bebê no colo, desesperada", concluiu.
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