Ex-funcionários da antiga CSN protestam pelo pagamento de rescisões; grupo afirma que a prefeitura havia prometido emprego em outras concessionárias
Os manifestantes alegam que, após o encerramento das atividades da empresa, a prefeitura havia prometido empregar os ex-funcionários na OT Trans e Plataforma, o que não aconteceu
Na manhã desta terça-feira (19/7), um grupo de rodoviários da extinta CSN faz um protesto na região do Shopping da Bahia, na Via Marginal, sentido Avenida Tancredo Neves, exigindo o pagamento de rescisões não repassadas.
Além disso, os manifestantes alegam que, após o encerramento das atividades da empresa, a prefeitura havia prometido empregar os ex-funcionários na OT Trans e Plataforma, o que não aconteceu.
O grupo ocupa duas faixas da via Marginal, congestionando o trânsito na região. De acordo com reportagem da TV Aratu, cerca de 3 mil ex-funcionários estão com as rescisões pendentes.
Em nota, a Prefeitura de Salvador afirmou que "tem buscado intermediar as negociações para a venda dos terrenos da antiga CSN junto a empresas do ramo imobiliário, entretanto, não há interferência do poder municipal nos prazos para pagamento dos valores à empresa ou aos seus funcionários".
A prefeitura também ressaltou que, em função de trâmites burocráticos, a resolução dos processos trabalhistas envolvendo a CSN podem levar até 90 dias, e que os ex-funcionários, em reunião com o prefeito Bruno Reis (DEM), haviam se comprometido a "aguardar sem a realização de novas manifestações". Além disso, a prefeitura apontou que a manifestação não conta com o apoio do Sindicato da categoria.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
A Prefeitura de Salvador tem buscado intermediar as negociações para a venda dos terrenos da antiga CSN junto a empresas do ramo imobiliário, entretanto, não há interferência do poder municipal nos prazos para pagamento dos valores à empresa ou aos seus funcionários. Durante encontro entre o prefeito Bruno Reis e os ex-funcionários, ocorrido em maio deste ano, o gestor esclareceu que, em função de trâmites burocráticos, todo o processo poderia levar até 90 dias, tendo estes se comprometido a aguardar sem a realização de novas manifestações. Entretanto, desde a última semana, os rodoviários voltaram a realizar manifestações, que, como os mesmos já confirmaram, não conta com o apoio do Sindicato da categoria. A Prefeitura reitera seu compromisso em auxiliar no que for possível a conclusão deste imbróglio, porém ressalta que estas manifestações não agilizam, de forma alguma, o processo legal da venda dos terrenos ou o pagamento das verbas rescisórias, e apenas atrapalham o trânsito da cidade e a mobilidade dos cidadãos.
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