Garota de programa e atirador misterioso; saiba detalhes de crime que vitimou jovem em Itapuã

A noite de curtição entre seis amigos, que acabou com a morte de Iago Justiniano Santos, de 18 anos, envolveu uma garota de programa e um atirador misterioso. O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (27/11), no bairro de Itapuã, em Salvador. Nesta terça-feira (28/11), o Aratu On conversou com um dos jovens que estava dentro do carro no momento dos tiros.

A testemunha de 20 anos, que não quis se identificar, contou que os amigos pararam em um posto de gasolina na avenida Dorival Caymmi para abastecer, onde continuaram dançando e curtindo. Em um determinado momento, ainda dentro do posto, eles avistaram uma garota de programa.

"Decidimos abordar e conversar com ela, mas percebemos que não teríamos como pagar o programa, por isso, nos despedimos e encerramos a conversa.", afirmou a testemunha.

Segundo o jovem, a noite seguia normalmente, sem discussões ou brigas com terceiros. Somado a isso, ele afirmou que nenhum dos jovens teria envolvimento com o crime organizado ou inimigos que poderiam querer Iago, ou qualquer outro integrante do grupo, morto.

Após terminarem de conversar com a prostituta, um carro, que estava parado atrás do veículo dos garotos, também chamou a prostituta. "O motorista desse outro carro estava com uma garota no banco do carona. Ele conversou com a garota de programa e veio encostar o carro dele ao lado do nosso", detalhou.

Iago e os amigos já tinham terminado de abastecer, mas continuaram no posto. Quando o veículo emparelhou com o carro dos rapazes, eles perceberam que "um laser" estava sendo apontado para eles.

"Vimos apenas um laser e já fomos abaixando. Quando olhamos com atenção para o carro do nosso lado, vimos o cano da arma e nosso amigo no volante acelerou", afirmou a vítima, completando que, ao ultrapassarem o carro do homem misterioso, ouviram três tiros serem deflagrados em direção ao fundo do carro, exatamente no local onde Iago estava sentado.

"A mulher que acompanhava o cara fala para ele parar, tentava abaixar a arma da mão dele", relembrou o rapaz. O crime ainda segue sem indícios de autoria e motivação e está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).

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