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18/11/2022 13h25 | Atualizado em 18/11/2022 13h27

Polícia apura se traficantes da Katiara vistoriaram celulares de entregadores em Águas Claras

Oficialmente, a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Andréa Ribeiro, não confirmou se o caso pode ter relação com briga de facções.

Polícia apura se traficantes da Katiara vistoriaram celulares de entregadores em Águas Claras Foto: Fábio Gomes/TV Aratu
Jean Mendes

A Polícia Civil disse que já tem indicação de autoria da execução de Alex de Jesus dos Santos Júnior, de 23 anos. Entregador de aplicativo, ele foi encontrado sem vida, na manhã desta sexta-feira (18/11), após ser sequestrado, junto com um colega, por traficantes da região conhecida como "Casinhas", no bairro de Águas Claras, em Salvador. 

Oficialmente, a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Andréa Ribeiro, não confirmou se o caso pode ter relação com briga de facções. A reportagem do Aratu On apurou que a localidade das "Casinhas" é dominada pelo grupo criminoso "Katiara". A suspeita do homicídio recai sobre integrantes da facção. 

"É tudo muito preliminar [para falar sobre qualquer tipo de ligação com "guerra do tráfico]. Desde que tomamos conhecimento do fato, nossas equipes estão em campo", disse, durante entrevista coletiva, a delegada Andréa. 

André e o colega estavam entregando pastéis na região a bordo de uma motocicleta quando foram parados pelos traficantes, armados. "Sempre entregamos ali e nunca teve um problema como esse. Foi uma situação que nos tirou da rotina. Nunca teve esse acontecimento", disse a dona da pastelaria, sem se identificar. 

A comerciante destacou que os trabalhadores não tinham envolvimento com o tráfico de drogas. "Eram meninos muito conhecidos. Eles têm filhos. Eles trabalhavam durante a noite, rodando por aplicativo. Aí aconteceu essa fatalidade". Apuração do Aratu On mostra que, realmente, a dupla não tinha passagens pela Polícia Civil. 

Mas, afinal, o que pode ter motivado a brutalidade? Os investigadores do DHPP apuram se os celulares de Alex e do colega foram "vistoriados" pelos traficantes da Katiara. 

Após a abordagem, os trabalhadores foram colocados no porta-malas de um veículo. Um deles conseguiu fugir com o carro já em movimento, mas Alex não teve a mesma sorte. O corpo dele foi encontrado na BA-529 (Estrada do Derba) e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador. 

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