Morte de Divaldo Franco chama atenção para riscos do câncer de bexiga

O câncer de bexiga é o segundo tipo mais comum do trato urinário, atrás apenas do câncer de próstata

Por Da Redação.

O falecimento do médium e líder espiritual Divaldo Franco, aos 98 anos, nesta terça-feira (13), em Salvador, vítima de um câncer de bexiga, reacende o alerta sobre uma das formas menos comentadas, porém perigosas, de câncer no sistema urinário.

Divaldo Franco. Foto: Reprodução | Instagram

Reconhecido internacionalmente por seu trabalho humanitário e por décadas de atuação no movimento espírita, Divaldo deixa um legado de solidariedade, espiritualidade e educação, mas também uma reflexão importante sobre os cuidados com a saúde, especialmente na terceira idade.

O câncer de bexiga é o segundo tipo mais comum do trato urinário, atrás apenas do câncer de próstata, e representa cerca de 3% de todos os cânceres diagnosticados no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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A doença atinge majoritariamente homens com mais de 60 anos e está fortemente associada ao tabagismo, fator de risco presente em mais da metade dos casos.

De evolução muitas vezes silenciosa, o câncer de bexiga pode passar despercebido em seus estágios iniciais. O sintoma mais comum é a presença de sangue na urina (hematúria), geralmente sem dor, o que faz com que muitos pacientes demorem a buscar ajuda médica. Outros sinais incluem urgência urinária, dor ao urinar e sensação de bexiga cheia mesmo após urinar.

Divaldo Franco morreu aos 98 anos, em decorrência de complicações de um câncer na bexiga. Foto: Divulgação

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O tratamento do câncer de bexiga pode variar de acordo com o estágio e a agressividade do tumor, incluindo desde cirurgias para remoção do tumor, até quimioterapia, imunoterapia e, em casos mais graves, a retirada completa da bexiga (cistectomia).

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Divaldo Franco, fundador da Mansão do Caminho, instituição que acolhe crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, dedicou mais de 70 anos à causa humanitária e à disseminação da doutrina espírita. 

Mais do que uma despedida, o falecimento de Divaldo Franco pode servir de alerta para a importância do diagnóstico precoce e da atenção aos sinais do corpo. 

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