O cantor e compositor Erasmo Carlos, morto nesta terça-feira (22/11), aos 81 anos, estava internado por um quadro de Síndrome Edemigênica. Ele já havia sido internado pela mesma doença outras vezes, sendo que, na anterior, chegaram a divulgar erroneamente sua morte.
A síndrome é rara e, assim como no caso do ídolo da Jovem Guarda, pode ser fatal. Segundo o médico Caio Focássio, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, a síndrome edemigênica é caracterizada pelo edema generalizado.
Em outras palavras, trata-se de um inchaço causado por um excesso de líquido preso nos tecidos do corpo. Esse acúmulo pode ser provocado pelo mau funcionamento dos rins, fígado ou coração, ou quando o corpo apresenta um desequilíbrio nas forças bioquímicas responsáveis pelos líquidos dos vasos sanguíneos.
“Entre os principais riscos de complicação, é que um edema não tratado pode fazer com que o líquido acumulado se desprenda dos tecidos, e possa causar a morte. Por isso é tão essencial o tratamento, que pode ser feito pelo uso de remédios para remover o excesso de líquido, mas vale lembrar ainda que a síndrome edemigênica pode ser causada ainda por uma doença subjacente”, finaliza o médico especialista.
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